Tributação na previdência privada: como funciona, tipos e vantagens

A tributação na previdência privada é um dos aspectos mais importantes a se considerar ao planejar sua aposentadoria, proteger seu patrimônio e, até mesmo facilitar o planejamento sucessório.

 

Entretanto, uma decisão equivocada sobre o tipo de plano ou regime de tributação pode comprometer o potencial dos seus investimentos. Por isso, entender os detalhes da tributação na previdência privada é essencial para fazer escolhas inteligentes e alinhadas com seus objetivos financeiros.

 

Neste artigo, vamos explicar como funcionam os diferentes tipos de previdência privada (VGBL e PGBL), os regimes de tributação, além de vantagens e desvantagens para diferentes perfis de investidores. Boa leitura!

 

Desvendando os termos VGBL e PGBL

Antes de falar sobre tributação, é importante entender as diferenças entre VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). A principal diferença entre eles está no tratamento tributário:

 

  • VGBL: Indicado para quem faz a declaração simplificada do Imposto de Renda ou não é obrigado a declarar. Nesse modelo, a tributação incide apenas sobre os rendimentos do investimento, ou seja, sobre os lucros gerados. Por exemplo, se você investiu R$ 100 mil e o valor cresceu para R$ 120 mil, o imposto será cobrado apenas sobre os R$ 20 mil de lucro.

 

  • PGBL: Recomendado para quem declara o Imposto de Renda completo, pois permite deduzir até 12% da renda bruta anual tributável. No momento do resgate, no entanto, o imposto será calculado sobre o valor total acumulado, incluindo os aportes e os rendimentos.

 

Cada um atende diferentes necessidades e objetivos. Por isso, é fundamental contar com orientação especializada para escolher o plano mais adequado ao seu perfil e horizonte financeiro.

 

 

Como funciona a tributação na previdência privada?

Depois de escolher entre VGBL e PGBL, o próximo passo é definir o regime de tributação: progressivo ou regressivo. Recentemente, com algumas atualizações da legislação, é possível tomar essa decisão apenas no momento do primeiro resgate. 

 

No entanto, isso não significa que a escolha deva ser deixada para depois. Um bom planejamento é essencial para alinhar a tributação ao seu perfil financeiro e objetivos de longo prazo, garantindo que o impacto nos seus rendimentos seja o menor possível.

 

Regime Progressivo

O regime progressivo utiliza as alíquotas da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), que variam conforme o valor recebido. É mais vantajoso para quem prevê ter uma renda menor no futuro, pois a tributação será reduzida ou até isenta em faixas mais baixas.

 

Tabela do Regime Progressivo (2025)

  • Renda mensal até R$ 2.259,20: Isento
  • De R$ 2.259,21 a R$ 2.826,65: 7,5%
  • De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05: 15%
  • De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68: 22,5%
  • Acima de R$ 4.664,68: 27,5%

 

Quando é indicado:

  • Para resgates de curto ou médio prazo;
  • Para quem espera ter rendimentos mais baixos no futuro, como no período de aposentadoria.

 

Exemplo prático: Suponha que você resgate R$ 50 mil e, naquele ano, não tenha outras fontes de renda. Parte do valor poderá ser isenta, e o restante será tributado de acordo com as faixas progressivas.

 

Regime Regressivo

O regime regressivo, por sua vez, oferece alíquotas menores quanto maior for o tempo de permanência do investimento. Ele incentiva o planejamento de longo prazo, sendo ideal para quem busca maximizar a rentabilidade líquida.

 

Tabela do Regime Regressivo

  • Até 2 anos: 35%
  • De 2 a 4 anos: 30%
  • De 4 a 6 anos: 25%
  • De 6 a 8 anos: 20%
  • De 8 a 10 anos: 15%
  • Acima de 10 anos: 10%

 

Quando é indicado:

  • Para quem pretende investir no longo prazo;
  • Para quem busca reduzir a carga tributária ao máximo com planejamento.

 

Exemplo prático: Se você deixar seu investimento por mais de 10 anos, pagará apenas 10% de imposto sobre os rendimentos, independentemente do valor resgatado.

 

 

Quais as vantagens e desvantagens de cada regime de tributação da previdência privada?

A escolha do regime de tributação na previdência privada é um passo estratégico e deve considerar fatores como horizonte de investimento, perfil financeiro, e até aspectos pessoais, como expectativa de vida. 

 

O regime progressivo utiliza as alíquotas do Imposto de Renda Pessoa Física, que variam de 0% a 27,5%, dependendo do valor resgatado. Ele é indicado para quem realiza resgates menores ou ainda não sabe qual será sua renda futura. Além disso, permite ajustes na declaração de IR, o que pode beneficiar quem possui despesas dedutíveis. No entanto, para valores elevados, a tributação pode ser alta, impactando a rentabilidade.

 

Já para o regime regressivo, quanto mais tempo o dinheiro permanece investido, menor a alíquota de imposto. Ela começa em 35% (para investimentos de até dois anos) e pode chegar a apenas 10% após dez anos. Isso o torna ideal para quem planeja manter os recursos aplicados a longo prazo, especialmente pensando em aposentadoria ou planejamento sucessório. No entanto, ele é menos flexível, já que a tributação é definitiva e não pode ser ajustada na declaração de IR.

 

Para escolher o regime mais adequado, é importante considerar fatores como o horizonte de investimento, sua renda futura esperada e até sua expectativa de vida. O regime progressivo oferece maior flexibilidade para ajustes fiscais, enquanto o regressivo premia quem tem paciência e foca no longo prazo. 

 

Cada opção tem suas vantagens e desvantagens, mas uma análise cuidadosa pode evitar custos desnecessários e maximizar seus ganhos. Se você ainda tiver dúvidas, um consultor financeiro pode ajudar a alinhar suas escolhas ao seu planejamento.

 

Quais são as taxas na previdência privada e seus impactos?

As taxas na previdência privada podem ter um impacto significativo na rentabilidade dos seus investimentos, por isso é essencial compreendê-las antes de contratar um plano. Existem principalmente dois tipos de taxas associadas:

 

  • Taxa de administração: É um percentual cobrado anualmente sobre o valor investido para a gestão do fundo. Variável entre os planos disponíveis no mercado, e mesmo uma diferença pequena, como 1% ao ano, pode impactar significativamente os rendimentos no longo prazo. Por isso, é fundamental buscar fundos de previdência com custos competitivos e alinhados ao seu perfil de investimento. Além disso, optar por fundos com um bom histórico de performance e baixa volatilidade ajuda a garantir que os ganhos superem os custos ao longo do tempo.

 

  • Taxa de carregamento: Incide sobre os aportes realizados. Nos últimos anos, a taxa de carregamento tem se tornado cada vez mais rara, mas ainda é importante verificar se o plano escolhido a inclui.

 

  • Taxa de performance: Cobrada sobre os rendimentos do fundo quando a rentabilidade supera um determinado índice de referência (benchmark). Essa taxa pode ser um incentivo para a gestão buscar resultados acima da média, mas é importante avaliar se a cobrança é justa e se o fundo realmente entrega uma performance consistente ao longo do tempo.

 

Ao comparar diferentes planos de previdência privada, leve em conta não apenas as taxas, mas também o regime de tributação e o perfil do fundo, como sua composição e estratégias de investimento. 

 

Planos mais caros nem sempre são melhores, e escolher uma opção eficiente em termos de custos e performance pode fazer toda a diferença para o crescimento do seu patrimônio no longo prazo.

 

 

Vantagens da previdência privada como investimento

A previdência privada oferece diversas vantagens como investimento, especialmente para quem busca estratégias de longo prazo e preservação de patrimônio. Dentre elas, estão:

 

  • Planejamento sucessório: Os recursos aplicados em previdência privada não passam pelo processo de inventário. Isso significa que os beneficiários recebem os valores diretamente, de forma mais rápida e com custos reduzidos, além de contar com vantagens tributárias em algumas situações;
  • Diversificação: Os fundos de previdência permitem alocar os recursos em diferentes tipos de ativos, como renda fixa, ações e fundos imobiliários, adaptando-se a diferentes perfis de risco e objetivos financeiros. Essa flexibilidade aumenta as oportunidades de retorno e ajuda a reduzir os riscos associados a concentrações em apenas um tipo de investimento;
  • Eficiência fiscal: Com um planejamento tributário adequado, é possível maximizar os ganhos líquidos ao escolher o regime de tributação mais vantajoso (regressivo ou progressivo). 

 

Além disso, a previdência privada pode ser integrada a estratégias mais amplas de preservação de patrimônio e planejamento financeiro, protegendo o investidor contra imprevistos e mudanças tributárias.

 

Conte com a Crescento para planejar sua previdência privada

Planejar sua previdência privada é uma decisão que vai muito além de escolher um fundo ou um regime de tributação. É necessário alinhar suas metas financeiras, sua realidade atual e seus objetivos de longo prazo em uma estratégia sólida e eficiente. É aqui que a expertise de uma equipe experiente faz toda a diferença.

 

In Crescento, entendemos que cada investidor é único. Por isso, trabalhamos para indicar as melhores soluções de previdência privada, sempre alinhadas ao seu perfil, às suas necessidades e ao momento da sua vida. 

 

Uma escolha inadequada – como um plano que não considera sua faixa de renda ou o regime de tributação errado – pode comprometer seus rendimentos e até mesmo dificultar seus objetivos financeiros.

 

Por isso, nossos especialistas estão prontos para te orientar, ajudando a evitar armadilhas, maximizar os benefícios da previdência privada e garantir que seu planejamento financeiro esteja no caminho certo.

 

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Planejamento sucessório: o que é, por que fazer e principais instrumentos

Planejamento sucessório: o que é, por que fazer e principais instrumentos

 

O planejamento sucessório é uma estratégia que tem o objetivo de garantir a proteção do patrimônio familiar, evitando conflitos e assegurando uma transição tranquila entre gerações.

 

Com o aumento da busca por soluções financeiras que promovam segurança e continuidade, muitas famílias no Brasil têm percebido o valor dessa prática.

 

Por isso, neste artigo, vamos explicar  tudo sobre esse assunto. Continue a leitura para conferir:

 

  • O que é o planejamento sucessório?
  • Benefícios do planejamento sucessório
  • Principais instrumentos de planejamento sucessório
  • Como combinar diferentes instrumentos para um planejamento mais completo
  • Como a Crescento pode ajudar no seu planejamento sucessório

 

O que é o planejamento sucessório?

O planejamento sucessório é o conjunto de estratégias e instrumentos legais utilizados para organizar a transferência de bens e direitos de uma pessoa para seus herdeiros ou sucessores.

 

Através do planejamento sucessório é possível preservar o patrimônio e realizar, posteriormente, uma distribuição justa, antecipando a vontade do titular e protegendo os interesses da família.

 

No contexto brasileiro, a ausência de planejamento pode resultar em longos processos de inventário, custos elevados e até mesmo disputas judiciais entre herdeiros. Por isso, é cada vez mais importante que as famílias considerem essa abordagem como parte de sua estratégia financeira e patrimonial.

 

Além disso, o planejamento sucessório não se limita à divisão de bens. Ele pode incluir a definição de estratégias para a continuidade de empresas familiares e a proteção de ativos contra riscos externos, garantindo que a sucessão ocorra de maneira eficiente e harmoniosa entre as partes envolvidas.

 

– Leia também: Wealth management: o que é e como funciona a gestão de riquezas

 

Benefícios do planejamento sucessório

O planejamento sucessório oferece uma série de vantagens que vão além da simples organização patrimonial. Entre os principais benefícios estão:

 

  • Eliminação de conflitos familiares: Quando a divisão de bens é definida previamente, pode reduzir significativamente a possibilidade de desentendimentos entre os herdeiros. Isso é especialmente relevante em famílias com estruturas complexas ou com múltiplos interessados;
  • Redução de custos: Um planejamento sucessório bem alinhado ao financeiro permite uma transferência de patrimônio mais eficiente, otimizando a carga tributária e evitando custos elevados que poderiam comprometer os bens a serem transmitidos. Estratégias como alocação de recursos em ativos financeiros mais eficientes ou a diversificação de investimentos podem ser usadas para minimizar os gastos associados ao processo;
  • Preservação do patrimônio: Incorporar o planejamento sucessório ao planejamento financeiro pessoal e familiar é essencial para proteger o patrimônio contra riscos como descapitalização ou má alocação de recursos. Com estratégias bem definidas, é possível assegurar que os bens sejam transmitidos de forma otimizada, garantindo a sua valorização e continuidade ao longo das gerações;
  • Continuidade da gestão familiar: Para famílias que possuem empresas, o planejamento sucessório – em conjunto com o planejamento financeiro – é essencial para garantir a continuidade dos negócios e a manutenção da governança corporativa. Isso garante a sustentabilidade das operações e evita impactos negativos na liquidez ou no fluxo de caixa durante a transição.

 

Principais instrumentos de planejamento sucessório

O planejamento sucessório pode ser implementado por meio de diferentes ferramentas legais, cada uma com características específicas.

 

Entender as particularidades de cada instrumento é essencial para selecionar aqueles que melhor atendam às necessidades e objetivos da família.

 

Antes de listarmos os principais instrumentos de planejamento sucessório, é preciso lembrar que todos eles podem ter pontos positivos e negativos, além de algumas limitações.

 

Dessa forma, é importante contar com o auxílio de algum profissional apoiando a escolha por determinada forma.

 

1. Previdência privada

A previdência privada desempenha um papel importante no planejamento sucessório, especialmente nos casos em que o titular deseja garantir a segurança financeira dos beneficiários. Entre os aspectos relevantes estão:

 

  • Designação de beneficiários: A previdência permite a designação direta de beneficiários, facilitando a transferência de recursos sem a necessidade de inventário. Essa escolha pode ser alterada conforme mudanças na família;
  • Liquidez imediata: Os recursos são transferidos diretamente aos beneficiários, sem passar pelo processo de inventário,  garantindo acesso rápido ao patrimônio;
  • Flexibilidade tributária: Modalidades como VGBL e PGBL oferecem diferentes vantagens fiscais, permitindo adequação às necessidades do titular.

 

2. Investimentos em offshores

Offshores são ferramentas para diversificação patrimonial e podem ter um papel relevante no planejamento sucessório. Por meio da constituição de empresas ou contas em outros países, é possível alocar recursos em mercados mais estáveis ou com estruturas fiscais mais favoráveis. Essa estratégia pode trazer vantagens como:

 

  • Proteção patrimonial: Ao investir em ativos localizados no exterior, é possível diluir riscos associados a oscilações econômicas ou políticas do país de origem;
  • Eficiência tributária: Dependendo da jurisdição escolhida, os custos relacionados à sucessão, como impostos sobre herança ou transferências, podem ser reduzidos.

 

É importante ressaltar que o uso de offshores deve ser sempre realizado de forma transparente e alinhado às regulamentações locais e internacionais, com o apoio de especialistas financeiros.

 

3. Doação

A doação é uma forma de antecipar a transmissão de bens em vida. Ela pode ser feita de maneira pura (sem encargos), remunerada (em troca de serviços ou valores) ou modal (com condições impostas). Entre os principais aspectos da doação estão:

 

  • A possibilidade de reduzir custos com impostos, já que as alíquotas de ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) são, em geral, inferiores às de outros tributos sucessórios;
  • A flexibilidade para definir como e quando os bens serão transferidos, permitindo maior controle por parte do doador;
  • A necessidade de observar as regras da legítima, garantindo que os direitos dos herdeiros necessários sejam respeitados.

 

4. Holding familiar

A criação de uma holding familiar é uma estratégia avançada para a gestão e proteção de bens e empresas. Trata-se de uma sociedade criada com o objetivo de centralizar o patrimônio da família, facilitando sua administração e sucessão. Algumas das vantagens incluem:

 

  • Proteção patrimonial: A holding pode blindar os bens da família contra riscos, como ações judiciais ou credores;
  • Planejamento tributário: Permite a redução da carga tributária na transmissão de bens e na gestão do patrimônio;
  • Governança: Facilita a organização e a continuidade da gestão empresarial, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma estruturada.

 

Embora a criação de uma holding envolva custos e certa complexidade, ela pode ser extremamente vantajosa para famílias com patrimônio expressivo ou empresas em operação.

 

5. Seguro de vida

O seguro de vida é uma ferramenta complementar no planejamento sucessório. Ele permite que os beneficiários recebam recursos financeiros de forma ágil, sem necessidade de inventário. Entre as vantagens estão:

 

  • Isenção tributária: Os valores recebidos pelo seguro de vida não estão sujeitos ao ITCMD, tornando-o uma opção atraente para a transferência de recursos;
  • Liquidez imediata: Os recursos podem ser usados para custear despesas imediatas, como impostos ou dívidas;
  • Flexibilidade: O titular pode definir livremente os beneficiários, independentemente dos herdeiros legais.

 

6. Testamento

O testamento é um documento legal no qual o titular expressa sua vontade sobre a divisão de seus bens após sua morte. Existem diferentes tipos de testamento:

 

  • Testamento público: Feito em cartório e registrado por um tabelião, garante maior segurança jurídica;
  • Testamento cerrado: Elaborado pelo titular e mantido em sigilo, sendo aberto apenas após sua morte;
  • Testamento particular: Escrito de próprio punho pelo titular, exige a presença de testemunhas para ser validado.

 

Apesar de ser uma ferramenta simples, o testamento possui limitações, como a obrigatoriedade de respeitar a legítima dos herdeiros necessários. Além disso, sua contestação pode gerar disputas judiciais, caso não seja elaborado de forma adequada.

 

Como combinar diferentes instrumentos para um planejamento mais completo?

Combinar instrumentos de planejamento sucessório é uma abordagem inteligente para maximizar os benefícios e atender às necessidades específicas de cada família, além de oferecer uma proteção robusta e uma transição patrimonial eficiente.

 

Por exemplo, um testamento pode ser utilizado para estabelecer regras claras sobre a divisão de bens imóveis, enquanto a doação em vida pode ser empregada para antecipar a transferência de certos ativos, aproveitando benefícios fiscais. Paralelamente, a criação de uma holding familiar pode assegurar a continuidade e a governança de empresas, centralizando a gestão patrimonial em uma única entidade jurídica.

 

O seguro de vida e a previdência privada são excelentes complementos para oferecer liquidez imediata aos herdeiros, garantindo que eles tenham recursos disponíveis para cobrir despesas iniciais, como impostos e custos administrativos. A previdência, em especial, pode ser usada para construir um fundo de reserva que assegure a sustentabilidade financeira dos beneficiários. Além disso, ela pode ser uma ótima opção de investimento, pois permite a acumulação de recursos ao longo do tempo com a possibilidade de escolher entre diferentes modalidades de planos, como o PGBL e o VGBL, que oferecem vantagens fiscais.

 

Outro ponto importante é considerar o impacto tributário de cada instrumento. A combinação de estratégias, como a utilização de doações e a criação de uma holding, em alguns casos, pode minimizar a carga tributária incidente sobre a sucessão, preservando uma maior parcela do patrimônio para os herdeiros.

 

Além disso, é fundamental revisar regularmente o planejamento para garantir que ele permaneça alinhado às mudanças na legislação e às circunstâncias familiares. Alterações no estado civil, no número de herdeiros ou no valor do patrimônio podem demandar ajustes nas estratégias adotadas.

 

– Leia também: Orçamento pessoal: o que é, importância, quando e como fazer

 

Como a Crescento pode ajudar no seu planejamento sucessório

Contar com o apoio de uma empresa de consultoria financeira é essencial para personalizar o planejamento sucessório.

 

Dessa forma, é possível identificar as melhores combinações de instrumentos, garantindo que as decisões tomadas atendam aos objetivos do titular e proporcionem tranquilidade para todos os envolvidos.

 

In Crescento, entendemos que cada família é única e que um planejamento sucessório eficaz deve refletir essa singularidade.

 

Nosso trabalho de consultoria financeira pessoal sucessória começa com um estudo detalhado da sua realidade patrimonial, com foco nos ativos imobilizados e financeiros, considerando todos os aspectos que podem impactar a sucessão.

 

Organizamos os números e trazemos clareza para identificar as melhores estratégias em cada caso e buscamos as combinações que garantam a proteção do seu patrimônio e a tranquilidade da sua família.

 

Nosso objetivo é que você entenda cada decisão tomada e participe ativamente do processo, para que os resultados sejam os melhores possíveis para você e seus herdeiros.

 

Se você busca segurança, eficiência e um atendimento humanizado no seu planejamento sucessório, estamos prontos para ajudar. Entre em contato conosco e descubra como podemos fazer a diferença na proteção do seu patrimônio e no futuro da sua família.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

CFO as a Service: o que é, como saber se sua empresa precisa e como contratar

CFO as a Service: o que é, como saber se sua empresa precisa e como contratar

 

CFO é responsável pela direção financeira de uma empresa, cuidando de todas as finanças e tomando as decisões estratégicas relacionadas ao dinheiro. No entanto, nem toda empresa possui estrutura para contratar um CFO em tempo integral. É aqui que entra o CFO as a Service, ou gestão financeira sob demanda, um modelo inovador que oferece as mesmas funções desse profissional, mas como um serviço especializado e sob demanda.

 

Quer entender mais sobre esse serviço e as possibilidades que ele pode trazer para o seu negócio? Continue lendo e descubra tudo o que você precisa saber sobre o CFO as a Service! Veja:

 

  • O que o CFO as a Service?
  • Como saber se minha empresa precisa deste serviço?
  • Qual o valor de um serviço de CFO as a Service?
  • Consultoria financeira com CFO as a Service

 

O que o CFO as a Service?

Assim como o profissional que ocupa esse cargo dentro de uma empresa, o CFO as a Service é responsável pela avaliação e análise dos indicadores financeiros, utilizando essas informações como base para decisões estratégicas.

 

A principal vantagem desse serviço é que ele traduz relatórios financeiros complexos em ações práticas e planos estratégicos, agregando valor à empresa e otimizando resultados.

 

Além disso, algumas consultorias que oferecem o CFO as a Service promovem reuniões periódicas com a diretoria para alinhar estratégias, ajustar planos e acompanhar resultados.

 

Mas qual a diferença entre possuir um profissional dentro de sua equipe e contratar esse serviço? Bom, o CFO as a Service irá aprimorar a gestão financeira que já existe na sua empresa, pois traz a expertise do diretor financeiro externo. E detalhe: faz isso sem o custo da contratação do profissional exclusivo para a área, que pode ser bem custosa, e dentro de alguns cenários nem tão necessária, considerando uma jornada de trabalho completa de 44 horas semanais.

 

– Leia também: FP&A: o que é e qual a importância da atividade de Análise e Planejamento Financeiro

 

Como saber se minha empresa precisa deste serviço?

Por esse cargo ser responsável por grande parte das demandas financeiras estratégicas, é imprescindível ser ocupado por alguém com alto nível de experiência na área. Ou seja, isso pode demandar um valor alto de salário, maior que a contratação de um especialista externo. Se você busca por otimizações, o CFO as a Service vai te proporcionar: 

 

  • Redução e flexibilidade nos custos: você paga apenas pelo serviço que precisa;
  • Boa gestão de riscos financeiros: mitigação de problemas antes que eles impactem o negócio;
  • Mapeamento de pontos de melhoria: identificação de gargalos financeiros e operacionais;
  • Tomada de decisão embasada: recomendações fundamentadas em análises detalhadas;
  • Elaboração de planos estratégicos: criação de estratégias para alcançar objetivos de curto e longo prazo;
  • Experiência em captação de recursos: suporte em negociações com investidores e financiamentos.

 

Após ver todas as vantagens, considera que a sua empresa precisa deste serviço? Entre em contato e converse agora com um de nossos consultores.

 

Qual o valor de um serviço de CFO as a service

Assim como a maioria dos serviços relacionados às finanças, o CFO as a Service, é personalizado. Ou seja, seu valor vai depender das demandas do negócio e seu porte. Para entender o valor do serviço para sua empresa, é necessário realizar uma avaliação.

 

Consultoria financeira com CFO as a service

Hoje, existem no mercado algumas empresas de consultoria financeira que oferecem o serviço de consultoria financeira empresarial esse serviço dentro do BPO Financeiro. E nós da Crescento somos uma delas. 

 

Nossa equipe é composta por diversos profissionais especialistas em finanças e assim entregamos um serviço completo de consultoria financeira empresarial, auxiliando nossos clientes a atingirem o objetivo esperado e muito além dele. Conheça nossa equipe e descubra como podemos transformar a saúde financeira do seu negócio.

 

Na hora de contratar, fique ligado e tenha a certeza de que está entregando a saúde financeira do seu negócio na mão de um especialista com know how e com uma proposta de trabalho alinhada ao que você acredita. 

 

– Leia também: Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

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Educação financeira: o que é, importância, como desenvolver e boas práticas

Educação financeira: o que é, importância, como desenvolver e boas práticas

 

A educação financeira transforma a nossa relação com o dinheiro. Ela não apenas nos ajuda a gerenciar melhor os recursos, mas também faz a diferença em todos os aspectos da vida, trazendo equilíbrio e tranquilidade. Quer saber como?

 

Você já passou por um momento estressante em que as contas no final do mês tiraram seu sono? Ou gastou tudo o que ganhou, e às vezes até mais, por uma necessidade ou impulso?

 

Imprevistos sempre podem acontecer. Estar preparado para eles faz com que nenhuma noite de sono seja atrapalhada, ajuda você a se resguardar e a lidar com as adversidades sem colocar a saúde financeira em risco. Por isso, hoje vamos falar sobre esse assunto.

 

Continue a leitura e confira em detalhes:

 

  • O que é educação financeira e qual a sua importância?
  • Qual é o seu objetivo?
  • Como ter uma boa educação financeira?
  • Educação financeira para crianças e adolescentes
  • Como desenvolver a educação financeira familiar?
  • Educação financeira nas empresas
  • Saúde financeira: como manter o equilíbrio?
  • Boas práticas para educação financeira
  • Conte com a Crescento!

 

O que é educação financeira e qual a sua importância?

A educação financeira é o processo de entender como o seu dinheiro funciona. Trata-se de organizar as finanças pessoais, compreendendo seus ganhos, despesas fixas e variáveis, além de planejar para o futuro.

 

Com um melhor entendimento sobre como é a sua relação com o seu dinheiro, você passa a fazer escolhas mais conscientes, evitando compras por impulso e fazendo escolhas mais assertivas para seu futuro.

 

Qual é o seu objetivo?

Além de não sermos mais escravos do dinheiro, a orientação financeira nos ajuda a usar este recurso tão importante de maneira mais eficaz e estratégica.

 

Conquistar a liberdade financeira, criar conscientização, valorizar o trabalho e o tempo gasto para conquistar o dinheiro, tudo isso é uma possibilidade quando falamos em educação financeira. É ter mais tranquilidade, evitando endividamento e, ainda, contribuir com metas e objetivos pessoais que necessitam do dinheiro para se tornarem realidade.

 

Como ter uma boa educação financeira?

Organização e planejamento são as duas coisas primordiais para ter uma boa educação financeira.

 

Como já citamos aqui, é preciso entender seus ganhos e gastos, analisar seus hábitos e por fim, conseguir separar o que é necessário do que é supérfluo. Você pode fazer isso a partir da ferramenta de orçamento financeiro, especificamente a de orçamento pessoal.

 

Feito isso chegou a hora de fazer seu planejamento financeiro pessoal: traçar suas metas, não apenas financeiras, mas também as metas relacionadas a anseios e objetivos pessoais de curto, médio e longo prazos. Ter clareza sobre o que precisa ser feito para alcançá-las ajuda na próxima etapa: precificar seus sonhos. Quanto custa realizá-los? Assim, você consegue trazer esses objetivos para sua realidade e traçar um plano de ação com base nos recursos disponíveis e nos que ainda precisa alcançar.

 

Educação financeira para crianças e adolescentes

Aposto que já ouviu “quando mais cedo começar, melhor” em algum momento da sua vida. E para a educação financeira, não é diferente.

 

Já imaginou como sua vida seria diferente, caso você tivesse um entendimento sobre o dinheiro desde cedo? Uma coisa é certa: a liberdade financeira seria muito mais palpável.

 

Desde 2020, isso se tornou possível. Pois, um ano antes, em 2019, o Ministério da Educação, tornou obrigatório o ensino da educação financeira nas escolas conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Essa medida permite que crianças e adolescentes tenham acesso a informações valiosas, despertando um olhar mais consciente sobre o dinheiro.

 

Agora você deve estar se perguntando: e em casa? Afinal, sabemos a importância de se falar sobre dinheiro em família e, também, como o ambiente familiar influencia a formação de nossas crianças.

 

Como desenvolver a educação financeira familiar?

Separamos algumas dicas de educação financeira para crianças e jovens que vão além das escolas, colocando em prática os aspectos mais importantes da orientação financeira.

  1. Converse mais sobre dinheiro: este é um assunto ainda considerado tabu. É preciso desmistificar essa ideia. É ter em mente que todos nós lidamos com dinheiro o tempo todo. Por que não conversar sobre, pedir ajuda e aprender a gerenciá-lo com mais sucesso?
  2. Faça uma análise financeira em conjunto: some a renda de todos os membros da família e faça um levantamento das despesas e, caso tiver, das dívidas;
  3. Estabeleça objetivos em comum: definir metas em conjunto que beneficiem todos da família, assim, auxilia na busca pelo sucesso financeiro;
  4. Mantenha o foco: ter disciplina é a chave para qualquer conquista. Evite compras impulsivas e mantenha uma comunicação aberta e transparente.

 

Educação financeira nas empresas

Assim como no ambiente familiar, nas empresas também é interessante fomentar a educação financeira entre os colaboradores.

 

Afinal, como comentamos aqui, o principal objetivo do processo é: desenvolver a capacidade de gerenciar melhor seus recursos financeiros. Consequentemente, se torna algo indispensável também para qualquer pessoa.

 

Além disso, existe uma forte relação entre saúde financeira e saúde mental. Problemas financeiros podem impactar diretamente a produtividade dos colaboradores, tornando essa questão essencial para as empresas.

 

Se deseja saber como você pode levar mais educação financeira para dentro da sua empresa e gerar esse benefício para o seu time, fale com a gente e conheça nossos serviços.

 

– Leia também: Orçamento empresarial: o que é, importância, quando e como fazer

 

Saúde financeira: como manter o equilíbrio?

Já parou para perceber que quando não temos uma base de educação financeira formada, acabamos por passar algum sufoco antes de buscar alternativas para melhorar?

 

Não queremos que isso seja uma realidade constante, não é mesmo? Mantenha sempre seus ganhos acima do seu custo de vida, esse é o segredo mais importante para conquistar uma saúde financeira sem abandonar seus sonhos.

 

Tudo começa com planejamento e organização. Crie uma rotina para visitar as despesas, seja semanal ou mensalmente, anote os gastos e crie a obrigação de guardar uma quantia do seu salário para um objetivo determinado.

 

Boas práticas para educação financeira

Para deixar você preparado para cuidar de suas finanças, separamos seis dicas indispensáveis para uma boa educação financeira, na prática.

 

  • Poupe regularmente: Antes de investir, faça sobrar.
  • Corte despesas desnecessárias: Revise seus gastos e elimine o que for supérfluo.
  • Planeje seus gastos: Tenha uma visão clara de longo prazo para tomar melhores decisões.
  • Invista o que poupar: Busque investimentos que potencializem seu planejamento.
  • Busque aumentar sua renda: Se necessário, procure alternativas para gerar renda extra.
  • Mantenha a disciplina: Seja consistente no seu planejamento para atingir suas metas.

 

Conte com a Crescento!

Ficou com dúvidas sobre educação financeira? Entre em contato com um de nossos consultores e melhore sua gestão financeira hoje mesmo!

 

A Crescento é uma empresa de consultoria financeira, com soluções de consultoria financeira pessoal and consultoria financeira empresarial. Com anos de experiência no mercado, ajudamos nossos clientes a alcançar estabilidade, planejamento e crescimento financeiro.

 

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Orçamento pessoal: o que é, importância, quando e como fazer

Orçamento pessoal: o que é, importância, quando e como fazer

 

O orçamento pessoal é uma ferramenta indispensável para quem deseja organizar as finanças, controlar os gastos e alcançar metas financeiras.

 

Seja para evitar surpresas no final do mês ou planejar o futuro com segurança, entender e aplicar o conceito pode transformar a relação com o dinheiro e trazer mais tranquilidade para o dia a dia.

 

Continue a leitura e confira:

 

  • O que é orçamento pessoal?
  • Qual o melhor momento para fazer o orçamento pessoal? 
  • Como fazer um orçamento pessoal?
  • Qual a importância de um orçamento pessoal? 
  • Orçamento pessoal e familiar
  • O que é a regra do 50-30-20?
  • Conclusão

 

O que é orçamento pessoal?

Um orçamento pessoal é um tipo de orçamento financeiro essencial para o controle financeiro individual e/ou familiar.

 

Ele permite que uma pessoa organize suas finanças pessoais, estabeleça metas realistas e monitore seus gastos e receitas ao longo do tempo.

 

Utilizando ferramentas como planilhas de orçamento no Excel, é possível categorizar despesas mensais, acompanhar padrões de gastos e identificar áreas para economizar.

 

Com um orçamento pessoal mensal, é possível manter o controle de forma mais eficaz, garantindo que o indivíduo ou cada membro da família – no caso do orçamento familiar – contribua para a saúde financeira.  

 

Ao implementar um controle de orçamento pessoal, é possível planejar com antecedência, evitar gastos desnecessários e trabalhar em direção a objetivos de curto, médio e longo prazo.

 

– Leia também: Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

Qual o melhor momento para fazer o orçamento pessoal? 

O momento ideal para fazer o orçamento pessoal pode variar de pessoa para pessoa, mas, quanto antes organizar as finanças, melhor. 

 

Muitos especialistas financeiros sugerem iniciar o controle de orçamento pessoal mensalmente, logo no início de cada mês. Isso permite que os indivíduos tenham uma visão clara de suas finanças desde o início do período, ajudando a planejar e monitorar os gastos ao longo do mês que se inicia. 

 

Sempre bom lembrar: independente do momento escolhido, é importante manter a consistência e revisar o orçamento com frequência para acompanhar eventuais mudanças nos planos e na vida. A prática e a consistência são fundamentais para alcançar estabilidade financeira. 

 

Como fazer um orçamento pessoal?

Já vimos que fazer o orçamento pessoal é essencial para manter as finanças sob controle e alcançar metas pessoais. Mas, como começar?  

 

Existem ferramentas como o Excel e aplicativos, que podem ajudar. Buscar a ajuda de um consultor financeiro pessoal e especialista também pode facilitar muito esse processo de construção do orçamento, permitindo a organização e categorização das despesas de forma clara, correta e acessível.  

 

Dentre as etapas essenciais para construção de um orçamento pessoal eficaz, podemos destacar:  

 

  •  Avaliação: O primeiro passo é fazer uma avaliação da sua situação financeira atual. Reúna informações sobre sua renda mensal, receitas, despesas fixas (como aluguel, educação etc.) e despesas variáveis (como alimentação, transporte, lazer). Isso ajudará você a ter uma visão clara e geral da sua vida financeira no presente;
  • Estabeleça metas: Defina seus objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo. Isso pode incluir economizar para uma viagem, pagar dívidas, criar um fundo de emergência, entre outros. Essas metas precisam ser realistas;
  • Classifique os gastos: Divida as despesas em categorias, como moradia, transporte, alimentação, lazer, dívidas, poupança etc. Isso ajudará a identificar para onde está indo o seu dinheiro e onde você pode fazer ajustes, reduções se necessário;
  • Estabeleça um limite: Com base em sua renda líquida (o que ganha menos o que gasta) e metas financeiras, defina limites de gastos para cada categoria de despesa. Isso te ajudará a não gastar além do que pode pagar. Você também saberá se está alocando recursos adequadamente para alcançar seus objetivos;
  • Acompanhe os gastos: Registre todas as suas despesas e compare no mês a mês para identificar padrões ou desvios que podem ajudar a deixar a projeção futura ainda mais ajustada;
  • Faça ajustes conforme necessário: À medida que sua situação financeira ou prioridades mudam, faça ajustes no orçamento. Isso pode envolver realocar fundos de uma categoria para outra ou reavaliar as metas financeiras;
  • Crie um fundo de emergência: Destine parte de sua renda para um fundo de emergência. Essa reserva pode te salvar em caso de despesas inesperadas com saúde, casa ou veículo;
  • Revise e ajuste regularmente: Um orçamento pessoal não é algo estático. É importante que você consiga fazer revisões sempre que houver alguma necessidade ou mudança nos planos para que ele siga fazendo sentido. 

 

Qual a importância de um orçamento pessoal? 

A importância de um orçamento pessoal não pode ser subestimada quando se trata de manter as finanças em ordem e alcançar seus planos. Um orçamento pessoal permite um controle eficaz dos gastos e receitas, garantindo uma visão clara das finanças. 

 

Com um orçamento pessoal mensal, é possível identificar áreas onde pode economizar, se planejar para despesas futuras e evitar surpresas desagradáveis. Além disso, você pode utilizar ferramentas, como aplicativos ou o Excel para criar um orçamento financeiro pessoal. Deste modo, você consegue organizar e categorizar suas finanças de forma visual, fácil e acessível. 

 

Ao estabelecer metas financeiras realistas e monitorar regularmente o orçamento, você conquista maior tranquilidade, evita ansiedade e segue no caminho para alcançar sonhos de longo prazo, como comprar uma casa ou planejar aposentadoria. 

 

Em resumo, um orçamento pessoal é uma ferramenta indispensável para promover uma gestão financeira saudável e alcançar estabilidade econômica ao longo da vida. 

 

Leia também: Orçamento pessoal no Excel: faça com a planilha de controle pessoal da Crescento

 

Orçamento pessoal e familiar

O orçamento familiar é uma ferramenta essencial para garantir a estabilidade financeira de uma família e alcançar objetivos financeiros de curto e longo prazo.

 

Ao implementar um orçamento financeiro familiar, os membros da família podem acompanhar de perto suas receitas e despesas, identificando áreas de oportunidade para economizar e investir de forma inteligente. 

 

Com um orçamento familiar mensal em vigor, é possível se planejar com antecedência para despesas regulares, como contas domésticas e despesas com educação, além de economizar para emergências e objetivos futuros. 

 

 Ao envolver todos os membros da família no processo de organização financeira, é possível promover uma cultura de responsabilidade com o dinheiro e incentivo a educação financeira.

 

O que é a regra do 50-30-20?

A regra do 50-30-20 é uma diretriz de orçamento pessoal que divide o salário mensal em três categorias principais: 50% para despesas essenciais, 30% para gastos pessoais e 20% para economias.  

 

Essa é uma estratégia genérica e simples que pode ajudar algumas pessoas a gerenciarem suas finanças de forma mais equilibrada, priorizando despesas cruciais, como moradia e contas, enquanto reservam uma parte para despesas pessoais e economias.  

 

Ao aplicar a regra do 50-30-20, os indivíduos podem garantir que estejam gastando dentro de seus meios e ainda assim reservando uma porção significativa de sua renda para economias de longo prazo, como fundo de emergência ou aposentadoria. 

 

Essa prática, quando feita com consistência, promove uma saúde financeira a longo prazo. No entanto, educação financeira, planejamento e orçamento vão além de regras e podem proporcionar benefícios ainda mais concretos e duradouros.

 

Importante lembrar que a regra do 50-30-20 é uma dica simples de orçamento individual, que pode ser útil dependendo da fase da vida em que você está. Às vezes dá para economizar mais, outras vezes menos. Afinal, a vida é cheia de surpresas e é por isso que é importante planejar. 

 

Conclusão

Manter um orçamento pessoal é mais do que apenas listar receitas e despesas – é um compromisso com o seu futuro financeiro.

 

Ao adotar essa prática, você ganha mais clareza sobre suas finanças, evita gastos desnecessários e trabalha de forma consistente para alcançar seus objetivos.

 

Com ferramentas simples, como planilhas ou aplicativos, e um pouco de dedicação, é possível transformar a maneira como você lida com dinheiro e construir uma vida financeira mais saudável e estável.

 

Agora, se você quer uma ajuda profissional, entre em contato com a empresa de consultoria financeira Crescento. Oferecemos consultoria financeira pessoal ajudando você a criar um plano sob medida para suas necessidades.

 

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Wealth management: o que é e como funciona a gestão de riquezas

Wealth management: o que é e como funciona a gestão patrimonial

 

O wealth management é um serviço de consultoria financeira pessoal especializado na manutenção, administração e valorização de grandes patrimônios.

 

Traduzido como “gestão de riquezas” ou “gestão de fortunas”, o termo já diz muito sobre sua função: cuidar estrategicamente das finanças de pessoas que possuem um patrimônio significativo, para que ele continue crescendo de forma responsável e sustentável.

 

Com a complexidade do mercado financeiro e a diversidade de opções disponíveis, ter uma consultoria especializada pode te ajudar a atingir suas necessidades e objetivos de forma mais eficaz.

 

Neste artigo, vamos te mostrar tudo sobre esse tipo de consultoria. Continue lendo e confira:

 

  • O que é wealth management?
  • Como funciona o wealth management na prática?
  • Quais as vantagens do wealth management?
  • Como saber se devo contratar o wealth management?
  • Conheça a Crescento 

 

O que é wealth management?

Em essência, o wealth management é uma consultoria financeira personalizada que atende indivíduos e famílias com um patrimônio médio/alto. O serviço é estruturado para oferecer uma abordagem ampla, que vai além dos investimentos e abrange áreas como planejamento fiscal, sucessório, aposentadoria e até mesmo consultoria imobiliária.

 

Um ponto que diferencia o wealth management de outros serviços financeiros é o foco em soluções de longo prazo. Os consultores não se limitam a oferecer recomendações de investimentos. Eles trabalham com uma visão completa da vida financeira do cliente, integrando diferentes áreas para garantir que o patrimônio seja bem gerido e protegido contra os riscos.

 

Esse serviço é especialmente indicado para profissionais, empreendedores, herdeiros ou famílias com patrimônio superior a 1.5 milhão de reais. No entanto, pessoas com patrimônio a partir de 500 mil reais também podem se beneficiar do wealth management, aproveitando suas vantagens para planejar o crescimento de sua riqueza com responsabilidade.

 

Leia também: Blindagem patrimonial familiar: entenda o que é e como fazer

 

Como funciona o wealth management na prática?

O processo de wealth management é extremamente personalizado. Ele começa com uma avaliação detalhada do patrimônio do cliente, suas metas financeiras e perfil de risco.

 

A partir desse diagnóstico, é traçada uma estratégia sob medida, que integra as diversas áreas das finanças pessoais, como investimentos, planejamento tributário e gestão de riscos.

 

Por exemplo, o consultor pode recomendar a diversificação internacional do portfólio, ajudando a mitigar riscos associados à exposição em um único mercado. Da mesma forma, estratégias como proteção cambial e hedge podem ser usadas para garantir que o patrimônio esteja protegido contra oscilações econômicas e políticas.

 

O acompanhamento contínuo é uma parte essencial do wealth management. Isso significa que o consultor está sempre atento a novas oportunidades e possíveis ajustes nas estratégias para manter o patrimônio alinhado às metas do cliente.

 

São múltiplas as possibilidades de um serviço de wealth management, já que as ações dependem dos objetivos individuais de cada cliente. No entanto, dentre as mais comuns, estão:

 

  • Consultoria financeira: para orientação especializada sobre investimentos e estratégias financeiras adequadas ao perfil do cliente;
  • Planejamento de aposentadoria: criação de estratégias para garantir uma aposentadoria tranquila e sem riscos financeiros;
  • Consultoria imobiliária: o foco dessas operações está na avaliação sobre como a contratação de financiamentos pode impactar o fluxo de caixa e o custo total de aquisição ao longo do tempo;
  • Gestão de risco e seguros: desenvolvimento de estratégias personalizadas para proteger tanto o patrimônio quanto a família, por meio de soluções adequadas de seguros, como vida, invalidez e saúde, prevenindo impactos financeiros causados por eventos inesperados;
  • Planejamento sucessório: criação de um plano eficiente para a transferência de patrimônio entre gerações, garantindo que o processo ocorra de forma estruturada e com o menor impacto tributário possível.

 

Quais as vantagens do wealth management?

Contratar um serviço de wealth management traz uma série de vantagens que vão além do simples gerenciamento de investimentos. Entre as principais estão:

 

1. Personalização total

Cada cliente tem uma estratégia financeira única, adaptada às suas necessidades e objetivos. Isso permite que todas as decisões sejam tomadas com base em uma compreensão profunda de sua situação financeira e expectativas.

 

– Leia também: Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

2. Planejamento fiscal eficiente

Uma parte essencial do wealth management é o planejamento tributário, que ajuda a reduzir a carga fiscal sobre os rendimentos e o patrimônio. A otimização das obrigações fiscais garante que o cliente mantenha mais de sua riqueza ao longo do tempo.

 

3. Proteção patrimonial

Estratégias como hedge e proteção cambial garantem que o patrimônio esteja seguro contra flutuações de mercado e crises econômicas. Essa proteção é fundamental para quem deseja preservar sua riqueza ao longo dos anos.

 

– Leia também: Sobre acompanhamento do mercado financeiro: entenda o que realmente importa

 

4. Planejamento sucessório

O wealth management também cuida da estruturação do patrimônio para futuras gerações. Isso inclui o planejamento sucessório, garantindo que a transmissão de bens ocorra de forma organizada e com o menor impacto fiscal possível.

 

5. Gestão de riscos

Diversificar o portfólio e utilizar estratégias avançadas de mitigação de riscos são práticas comuns no wealth management, que visam proteger o cliente de perdas bruscas em cenários adversos.

 

6. Acompanhamento constante

O consultor de wealth management monitora continuamente as finanças do cliente, ajustando as estratégias conforme mudanças no mercado ou nas necessidades pessoais. Isso garante que as finanças estejam sempre atualizadas e otimizadas.

 

7. Tranquilidade e mais tempo para você

Com o acompanhamento próximo de um especialista, você pode se concentrar em outros aspectos de sua vida, enquanto sabe que seu patrimônio está sendo gerido com cuidado e responsabilidade.

 

Como saber se devo contratar o wealth management?

Se você possui um patrimônio considerável, geralmente acima de 1.5 milhão de reais, e deseja uma abordagem mais completa e estruturada para gerenciá-lo, o wealth management pode ser a solução ideal. No entanto, quem possui acima de 500 mil reais também pode se beneficiar desse serviço para maximizar o crescimento do patrimônio com responsabilidade.

 

O serviço é indicado para quem quer mais do que orientações em investimentos, para quem busca um planejamento de longo prazo, com foco na preservação, crescimento e sucessão de patrimônio.

 

Outro fator que indica a necessidade de um wealth management é a complexidade das suas finanças. Quanto mais ativos e investimentos você tiver, maior será a necessidade de um serviço especializado que integre todas essas áreas em um único planejamento estratégico e personalizado.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: a chave para proteger e potencializar seu patrimônio

 

Conheça a Crescento 

In Crescento, acreditamos que a gestão patrimonial vai além de números. Temos foco em ajudar nossos clientes a alcançarem seus objetivos financeiros de forma responsável e sustentável. Nossa missão é fazer com que você entenda o mercado financeiro e possa tomar decisões informadas e conscientes, apoiadas por nossos consultores.

 

Com uma abordagem personalizada, oferecemos soluções de wealth management para o crescimento do patrimônio, mas que também garantem sua proteção e tranquilidade a longo prazo.

 

Se você está buscando uma empresa de consultoria financeira completa, que valoriza a educação e a clareza nas decisões, entre em contato conosco. Nossa equipe está pronta para ajudá-lo a alcançar seus objetivos com segurança e eficiência.

 

Descubra como a Crescento pode transformar sua vida financeira.

 

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Como manter o seu padrão de vida na aposentadoria sem correr riscos desnecessários 

A aposentadoria é um período aguardado por muitos como a recompensa pelos dedicados anos de trabalho e esforço. No entanto, manter o seu padrão de vida na aposentadoria sem correr riscos excessivos envolve uma série de decisões anteriores que podem carregar certa complexidade.  

 

Há quem subestime a importância do planejamento a longo prazo, acreditando que, por ter atingido uma certa estabilidade financeira durante a carreira, a aposentadoria tranquila e confortável está plenamente garantida. 

 

Mas sabemos que essa ideia pode ser perigosa e que existem maneiras de se preparar e construir o futuro desejado, e para isso destacamos a importância de um planejamento estratégico que leve em consideração todas as nuances da sua vida. 

 

Você está preparado para viver mais do que imagina? A longevidade como fator de risco

Com os avanços na medicina e na qualidade de vida, a expectativa de vida está aumentando significativamente. Enquanto viver mais pode parecer uma bênção, do ponto de vista financeiro, isso representa um novo risco. Muitos subestimam a quantidade de tempo que passarão aposentados e, portanto, não se planejam adequadamente para sustentar um padrão de vida por tempo suficiente. 

 

Como mostra a tabela do IBGE, a expectativa de vida tem aumentado a cada ano. A expectativa média de vida entre brasileiros e brasileiras saltou de 45,5 anos em 1940 para 75,5 anos em 2022 (como observamos no gráfico abaixo).  

 

 

Ainda não é possível prever os avanços da medicina nos próximos anos, mas a tendência é que a expectativa de vida siga em uma crescente nos próximos anos. 

 

Imagine que você irá se aposentar aos 65 anos e viver até os 90 ou mais. Esse intervalo de 25 a 30 anos requer uma renda que seja suficiente para cobrir todas as suas despesas – sem considerar imprevistos – e sabemos que, muitas vezes, a previdência pública não é suficiente e nem confiável para cobrir todos esses custos necessários e importantes para uma boa qualidade de vida.  

 

Vale ressaltar que a previdência pública além de ter um limite do recebimento, deve continuar a sofrer revisões em função do aumento da expectativa de vida e da inversão da pirâmide etária, que ocorre quando a população idosa é maior do que a população jovem.  

 

No Brasil esse fenômeno tem ocorrido devido à elevadíssima taxa de natalidade dos anos 1946 a 1964, geração conhecida como “baby boomers”, quando comparada a taxa de natalidade das últimas décadas, que caiu drasticamente. 

 

Com isso temos cada vez menos pessoas jovens contribuindo para a previdência que utiliza os recursos para garantir renda a um número cada vez maior de aposentados. 

 

 

Como se preparar para uma vida mais longa?

 

Com esse cenário, a aposentadoria, apesar de muito desejada, traz diversos desafios psicológicos e de adaptação, por isso buscamos formas seguras e personalizadas para que a insegurança em relação à garantia de um futuro financeiro tranquilo não seja um problema. 

 

Entendemos que a longevidade deve ser celebrada e bem vivida. De forma alguma, deve significar um momento de preocupação. A aposentadoria é uma fase muito aguardada e que traz consigo mudanças que podem ser gatilhos para ansiedade. Por isso, acreditamos que o fator financeiro não deve ser mais um. 

 

Entendemos com muita clareza como é essencial se preparar para uma vida mais longa, considerando que, com o passar dos anos, podem surgir despesas adicionais, como custos de saúde. À medida que envelhecemos, esses cuidados se tornam mais caros e frequentes. Planos de saúde, tratamentos médicos e medicamentos geralmente aumentam acima da inflação.  Quando não levados em consideração nas projeções e no seu planejamento, podem ser um risco para seu patrimônio. Veremos a seguir em detalhes como isso ocorre e como se prevenir. 

 

No planejamento pessoal da Crescento, utilizamos duas práticas para evitar cair nessas armadilhas:

  1. Projetar as despesas ao longo dos anos de forma que variem para cada momento da vida, levando em conta os fatores como criação e educação dos filhos, aquisição de um imóvel, viagens, períodos sabáticos, aumento nos gastos com atividades físicas, tratamentos médicos para manter a qualidade de vida, medicamentos na terceira idade etc.
  2. Planejar os gastos com saúde, que crescem expressivamente ao longo dos anos é um dos pontos mais relevantes para se preparar de forma adequada. Além do aumento da necessidade dos cuidados pessoais com o avanço da idade, os valores cobrados pelos planos de saúde se elevam exponencialmente de acordo com cada faixa-etária. 

 

Ao avaliarmos o exemplo abaixo de uma das maiores instituições de saúde do país, é possível visualizar nitidamente essas correções de preço. Ao analisarmos as duas últimas colunas, que contemplam planos mais completos, vemos um aumento de 848 reais e 1.174 reais respectivamente apenas pela transição da faixa de 58 para 59 anos ou mais.  

 

Podemos perceber ainda que esse não é um fator exclusivo dos planos mais caros. Na verdade, em todos os níveis as correções percentuais são muito relevantes. 

 

 

Nota: Há ainda um outro fator negativo. A tabela dos planos passa por correções frequentes, que segundo nossos estudos são 2% a 3% acima da inflação de outros produtos (medida pelo IPCA). 

 

Enxergar a longevidade como parte do seu planejamento financeiro é essencial para garantir uma aposentadoria tranquila e bem vivida. Viver mais deve ser motivo de entusiasmo, não de preocupação. Com um bom plano, é possível enfrentar os desafios que surgem ao longo dos anos. Isso, especialmente, com o aumento dos gastos com saúde e o impacto da inflação. 

 

O futuro pode ser incerto, mas uma coisa é certa: preparar-se com antecedência permite que você curta essa fase com a segurança e a tranquilidade que merece. Afinal, mais do que uma meta, a aposentadoria é um novo começo.

 

– Leia também: Wealth management: o que é e como funciona a gestão de riquezas

 

Investir no exterior vale a pena? Vantagens e riscos da prática hoje

Investir no exterior vale a pena? Vantagens e riscos da prática hoje

 

Diversificar a carteira de investimentos é uma estratégia fundamental para qualquer investidor. Estamos vivenciando um mundo cada vez mais globalizado e, por isso, a ideia de investir no exterior, alocando parte dos seus recursos em mercados internacionais tem se tornado mais acessível e interessante.

 

Mas será que investir no exterior vale a pena? Neste artigo falaremos tudo sobre esse assunto! Continue lendo e confira: 

 

  • O que significa investir no exterior?
  • Por que investir no exterior?
  • Vantagens de investir no exterior
  • Riscos de investir no exterior
  • Como investir no exterior?
  • Quando investir no exterior?
  • Conheça a Crescento 

 

O que significa investir no exterior?

Quando falamos em investimentos no exterior, estamos nos referindo à alocação de recursos financeiros em ativos que estão localizados fora do seu país de residência, no nosso caso, fora do Brasil. 

 

Essa prática é uma maneira de diversificar seus investimentos, acessando oportunidades que podem não estar disponíveis no mercado local.

 

Por que investir no exterior?

Se você já possui alguma experiência com investimentos no Brasil, pode estar se perguntando: qual é o benefício de investir no exterior? A resposta está na diversificação. 

 

Concentrar todos os seus ativos em um único país, especialmente em um mercado emergente como o Brasil, pode ser arriscado. Dessa forma, investir internacionalmente oferece proteção, ou, como muitos especialistas chamam, um “seguro” para sua carteira.

 

Mais de 90% dos investimentos do mundo estão fora do Brasil, já que nosso país representa apenas 0,5% da carteira mundial e entre 6% e 7% nas carteiras dos mercados emergentes. Ou seja, ao manter todos os seus recursos investidos localmente, você está se limitando a apenas uma fração do potencial econômico global. 

 

Além disso, o investimento internacional protege contra as oscilações da nossa moeda, o real. Ao diversificar geograficamente, você dilui os riscos e se expõe a oportunidades de crescimento em setores e empresas que talvez nem existam no nosso país.

 

Vantagens de investir no exterior

Investir internacionalmente é uma opção que traz inúmeros benefícios, entre eles, estão:

 

1. Diversidade geográfica

Investir no exterior traz a possibilidade de acessar diferentes mercados, diluindo o risco de concentrar seus investimentos em um único local. 

 

A economia de cada país reage de maneira diferente a eventos globais. Quando uma crise afeta o Brasil, por exemplo, outros países podem estar em fases de recuperação ou crescimento, o que ajuda a balancear sua carteira.

 

2. Acesso a setores e empresas globais

Investir internacionalmente permite que você acesse setores e empresas que podem não estar representados no Brasil. 

 

Um grande exemplo é o setor de tecnologia, que tem mostrado um crescimento acelerado, é amplamente dominado por empresas norte-americanas. Ao investir fora, você pode se beneficiar da inovação e do crescimento de líderes globais, ampliando suas chances de rentabilidade.

 

3. Proteção cambial

Como mencionado anteriormente, o investimento no exterior é uma excelente maneira de proteger seu patrimônio da volatilidade cambial

 

Imagine uma crise que desvalorize o real de forma significativa. Se parte da sua carteira estiver em dólar ou euro, o impacto será menor, já que esses ativos tendem a se valorizar frente ao real em momentos de instabilidade econômica no Brasil.

 

4. Oportunidades em mercados emergentes

Além dos mercados desenvolvidos, como Estados Unidos e Europa, existem também oportunidades interessantes em outros países emergentes

 

Investir na Ásia, por exemplo, permite aproveitar o crescimento econômico acelerado de países como China e Índia, cujos mercados ainda têm grande potencial de expansão.

 

– Leia também: Acompanhamento do mercado financeiro: entenda o que realmente importa

 

Riscos de investir no exterior

Assim como qualquer investimento, o mercado internacional também traz riscos. E, para tomar decisões informadas, é essencial entender esses desafios.

 

A primeira barreira para muitos investidores é a falta de conhecimento sobre o cenário internacional. Cada país tem suas próprias regras, nuances e tendências. Além disso, as informações podem ser mais difíceis de acessar e interpretar se você não estiver acostumado com os indicadores econômicos e relatórios estrangeiros. A falta de conhecimento pode levar a decisões precipitadas e investimentos mal informados.

 

Investir no exterior pode envolver custos adicionais, como taxas de corretagem, spreads cambiais e tarifas de manutenção de conta em corretoras fora do Brasil. Outro risco associado são os impostos sobre os rendimentos no exterior, que podem ser mais complexos, exigindo um planejamento tributário cuidadoso.

 

A volatilidade cambial pode ser uma faca de dois gumes. Embora investir em moeda estrangeira ofereça proteção, também expõe você a flutuações significativas. Movimentos abruptos no câmbio podem impactar o valor dos seus investimentos no curto prazo, tanto positivamente quanto negativamente.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: a chave para proteger e potencializar seu patrimônio

 

Como investir no exterior?

Existem diversas formas de realizar investimentos internacionais, cada uma com suas características e benefícios:

 

  • Corretoras internacionais: elas oferecem uma plataforma para negociar ações e outros ativos em mercados globais. É importante escolher uma corretora com boa reputação, taxas competitivas e suporte em português;
  • Ações: comprar ações de empresas listadas em bolsas internacionais, como a NYSE ou NASDAQ, permite que você participe do crescimento de grandes corporações globais;
  • ETFs (Exchange Traded Funds): esses fundos negociados em bolsa são compostos por uma cesta de ações ou outros ativos, permitindo acesso a um conjunto diversificado de investimentos com uma única transação;
  • Fundos de investimento: são geridos por profissionais e permitem que você invista em uma variedade de ativos sem precisar monitorá-los constantemente. É uma boa opção para quem busca uma gestão mais ativa;
  • BDRs (Brazilian Depositary Receipts): os BDRs permitem que você invista em ações estrangeiras na B3, a bolsa de valores brasileira, sem a necessidade de abrir conta em uma corretora internacional. Essa pode ser uma opção interessante para quem está começando;
  • Renda fixa internacional: para perfis mais conservadores, a renda fixa pode ser uma alternativa. Títulos de dívida emitidos por governos ou empresas em economias estáveis podem proporcionar retornos consistentes;
  • Criptomoedas e ativos digitais: os ativos digitais estão se tornando cada vez mais populares. Investir em criptomoedas pode diversificar ainda mais sua carteira, mas é preciso compreender os riscos associados a esse mercado volátil.

 

Se você deseja adentrar o universo dos investimentos no mercado exterior saiba que é importante contar com a ajuda de profissionais, pois eles podem oferecer insights importantes e ajudar a evitar armadilhas comuns.

 

Quando investir no exterior?

Não há uma resposta única para essa pergunta.

 

Embora não haja um “momento perfeito” para investir no exterior, alguns fatores podem orientar sua decisão, de acordo com seus objetivos financeiros e do seu perfil de risco. 

 

A situação econômica global, as taxas de juros e as condições políticas devem ser analisadas. Além disso, estar atento a eventos específicos, como crises ou inovações, pode ser útil.

 

No entanto, o mais importante é lembrar que a diversificação geográfica pode proteger seu patrimônio e abrir portas para oportunidades globais, mesmo em tempos de instabilidade econômica no Brasil.

 

A educação financeira é a chave para tomar decisões informadas e maximizar seus investimentos.

 

Conheça a Crescento 

A Crescento é uma empresa de consultoria financeira comprometida em transformar a maneira como você vê e gerencia seus investimentos. Acreditamos que o verdadeiro sucesso financeiro vem da educação e do entendimento profundo do mercado. Nossa abordagem se baseia na transparência e no comprometimento com seus objetivos.

 

We offer consultoria financeira pessoal para que você possa tomar decisões informadas e conscientes. Nossa equipe de especialistas está sempre pronta para guiar você em sua jornada de investimentos, ajudando a construir uma carteira diversificada e alinhada às suas necessidades.

 

Se você está pensando em explorar o investimento no exterior ou qualquer outra estratégia financeira, entre em contato conosco. Juntos, podemos construir um caminho seguro e sólido para seu futuro financeiro. Invista com conhecimento. Invista com a Crescento.

 

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Acompanhamento do mercado financeiro: entenda o que realmente importa

Acompanhar o mercado financeiro é essencial, mas não da forma que muitos imaginam. Mais do que ficar por dentro das flutuações diárias, é importante compreender como as decisões macroeconômicas afetam diretamente sua vida e seus investimentos. 

 

O verdadeiro valor de acompanhar o mercado está em conhecer o básico para não ser enganado e tomar decisões informadas no seu cotidiano financeiro.

 

Você já se perguntou como a taxa Selic impacta o seu financiamento imobiliário e as parcelas do seu carro? Ou como a inflação pode afetar o preço de produtos e serviços que você consome diariamente? Essas são questões que mostram a importância de entender o básico sobre o mercado financeiro. 

 

Profissionais do setor estão aqui para lidar com os detalhes complexos, mas é fundamental que você tenha conhecimento suficiente para avaliar quando uma recomendação faz sentido ou quando pode ser prejudicial.

 

Neste artigo, vamos te mostrar qual é a diferença entre acompanhar e entender o mercado, e como isso influencia no seu dia a dia. Boa leitura!

 

Acompanhar o mercado financeiro é importante?

Muitos investidores acreditam que, para ter sucesso, é preciso acompanhar o mercado diariamente. No entanto, essa abordagem pode ser prejudicial, especialmente para aqueles que não trabalham diretamente com finanças. 

 

A ansiedade de verificar constantemente a performance dos seus ativos ou a oscilação do dólar, por exemplo, pode gerar estresse desnecessário.

 

Na verdade, o mais importante é entender conceitos-chave como juros, inflação, riscos e liquidez. Esses fundamentos são os que realmente influenciam o seu bolso. Saber, por exemplo, como a elevação da taxa de juros pode encarecer o custo de um empréstimo pessoal ou aumentar o rendimento de um título público já é o suficiente para que você tome decisões mais conscientes.

 

Ficar conferindo o saldo do aplicativo de investimentos diariamente em busca de oscilações aumenta sua ansiedade e, na maioria das vezes, ocasiona decisões precipitadas, influenciadas por eventos de curto prazo que podem não ser representativos do comportamento geral do mercado.

 

Em suma, quando dizemos aqui sobre acompanhar o mercado é mais para entender o impacto direto que ele pode ter nas suas finanças pessoais, e menos sobre tentar prever movimentos ou ficar obcecado com flutuações de curto prazo.

 

O papel da educação financeira: como evitar armadilhas e esquemas

Um dos principais motivos pelos quais você deve entender o básico do mercado financeiro é para se proteger contra más recomendações e esquemas fraudulentos, como as pirâmides. Com o aumento de investimentos de alto risco e ofertas aparentemente imperdíveis nas redes sociais, é importante saber diferenciar uma oportunidade legítima de uma armadilha.

 

Pessoas mal-intencionadas podem se aproveitar da falta de conhecimento para oferecer “oportunidades” que, na verdade, envolvem esquemas ilegais ou estratégias excessivamente arriscadas. 

 

Por isso, conhecer o básico do mercado e entender como os ativos financeiros funcionam pode evitar que você seja persuadido por promessas de retornos exorbitantes.

 

Além disso, saber sobre conceitos simples como risco e retorno, ou a importância de diversificar investimentos, ajuda a evitar armadilhas que podem resultar em prejuízos substanciais. Um dos papéis centrais de um bom consultor financeiro é garantir que você compreenda os riscos e se proteja dessas situações.

 

– Leia também: Educação financeira: o que é, importância, como desenvolver e boas práticas

 

Acompanhar o mercado garante maior rentabilidade?

A resposta curta é: não necessariamente. 

 

Para a maioria das pessoas, o acompanhamento diário do mercado financeiro é desnecessário e pode ser nocivo. A ideia de que é preciso estar constantemente atualizado para obter boa rentabilidade é um mito que prejudica muitos investidores.

 

Investimentos, especialmente os de longo prazo, não devem ser administrados com base em oscilações diárias ou notícias momentâneas. Em vez disso, o foco deve estar no entendimento do funcionamento do mercado, como ele afeta sua realidade financeira e, principalmente, como a sua estratégia de investimento está alinhada aos seus objetivos.

 

Ao contrário de traders ou profissionais de mercado, que precisam monitorar as flutuações para identificar oportunidades de curto prazo, um investidor inicial e/ou leigo deve se concentrar em aprender o suficiente para identificar boas práticas, evitar más recomendações e confiar em profissionais experientes para tomar decisões de maior complexidade.

 

 

Rentabilidade ou preservação de capital: qual o seu foco?

Uma das decisões mais importantes ao investir é entender o equilíbrio entre rentabilidade e preservação de capital. Muitos investidores se deixam levar pela busca por altos retornos e acabam esquecendo a importância de proteger o que já possuem.

 

Entender o mercado financeiro é fundamental para tomar essa decisão. Ao compreender como diferentes classes de ativos reagem a fatores econômicos, como taxas de juros, inflação e políticas monetárias, você pode ajustar sua estratégia de forma mais eficiente. 

 

Por exemplo, em momentos de alta inflação, a preservação de capital pode ser mais relevante para evitar perdas, enquanto em cenários de recuperação econômica, pode ser interessante assumir mais riscos em busca de rentabilidade.

 

Quando falamos de preservação de capital, estamos nos referindo à capacidade de manter seus recursos protegidos contra perdas significativas. Isso pode significar optar por investimentos de menor risco, mas que oferecem um retorno mais estável. Já a busca por rentabilidade envolve aceitar maiores riscos em troca de retornos mais expressivos, algo que nem sempre é adequado para todos os perfis de investidores.

 

A chave aqui está em saber qual é o seu perfil de risco e como ele se alinha com seus objetivos financeiros. Investidores mais conservadores devem priorizar a preservação de capital, enquanto aqueles com maior tolerância ao risco podem buscar rentabilidades maiores, mas sempre com a cautela de que maiores ganhos potenciais também envolvem a possibilidade de perdas maiores.

 

Ao conhecer as dinâmicas do mercado, você será capaz de fazer escolhas mais conscientes, que preservem seu patrimônio e aumentem os retornos dentro do seu nível de conforto.

 

Como a Crescento pode ajudar?

A Crescento entende que acompanhar o mercado financeiro não é uma tarefa simples, nem deve ser algo que roube o seu tempo. Nosso papel é fornecer suporte especializado, guiando nas decisões que realmente importam, enquanto você se concentra nas suas prioridades pessoais.

 

Com uma equipe de consultores experientes e uma abordagem personalizada, ajudamos a identificar oportunidades que se alinhem ao seu perfil de risco, evitando decisões impulsivas e garantindo que seus investimentos estejam sempre bem fundamentados.

 

Acreditamos que conhecimento é poder – e nosso objetivo é garantir que você tenha as informações necessárias para navegar com segurança no mercado financeiro, sem precisar se preocupar com os detalhes técnicos do dia a dia.

 

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