Planejamento sucessório: o que é, por que fazer e principais instrumentos

Planejamento sucessório: o que é, por que fazer e principais instrumentos

 

O planejamento sucessório é uma estratégia que tem o objetivo de garantir a proteção do patrimônio familiar, evitando conflitos e assegurando uma transição tranquila entre gerações.

 

Com o aumento da busca por soluções financeiras que promovam segurança e continuidade, muitas famílias no Brasil têm percebido o valor dessa prática.

 

Por isso, neste artigo, vamos explicar  tudo sobre esse assunto. Continue a leitura para conferir:

 

  • O que é o planejamento sucessório?
  • Benefícios do planejamento sucessório
  • Principais instrumentos de planejamento sucessório
  • Como combinar diferentes instrumentos para um planejamento mais completo
  • Como a Crescento pode ajudar no seu planejamento sucessório

 

O que é o planejamento sucessório?

O planejamento sucessório é o conjunto de estratégias e instrumentos legais utilizados para organizar a transferência de bens e direitos de uma pessoa para seus herdeiros ou sucessores.

 

Através do planejamento sucessório é possível preservar o patrimônio e realizar, posteriormente, uma distribuição justa, antecipando a vontade do titular e protegendo os interesses da família.

 

No contexto brasileiro, a ausência de planejamento pode resultar em longos processos de inventário, custos elevados e até mesmo disputas judiciais entre herdeiros. Por isso, é cada vez mais importante que as famílias considerem essa abordagem como parte de sua estratégia financeira e patrimonial.

 

Além disso, o planejamento sucessório não se limita à divisão de bens. Ele pode incluir a definição de estratégias para a continuidade de empresas familiares e a proteção de ativos contra riscos externos, garantindo que a sucessão ocorra de maneira eficiente e harmoniosa entre as partes envolvidas.

 

– Leia também: Wealth management: o que é e como funciona a gestão de riquezas

 

Benefícios do planejamento sucessório

O planejamento sucessório oferece uma série de vantagens que vão além da simples organização patrimonial. Entre os principais benefícios estão:

 

  • Eliminação de conflitos familiares: Quando a divisão de bens é definida previamente, pode reduzir significativamente a possibilidade de desentendimentos entre os herdeiros. Isso é especialmente relevante em famílias com estruturas complexas ou com múltiplos interessados;
  • Redução de custos: Um planejamento sucessório bem alinhado ao financeiro permite uma transferência de patrimônio mais eficiente, otimizando a carga tributária e evitando custos elevados que poderiam comprometer os bens a serem transmitidos. Estratégias como alocação de recursos em ativos financeiros mais eficientes ou a diversificação de investimentos podem ser usadas para minimizar os gastos associados ao processo;
  • Preservação do patrimônio: Incorporar o planejamento sucessório ao planejamento financeiro pessoal e familiar é essencial para proteger o patrimônio contra riscos como descapitalização ou má alocação de recursos. Com estratégias bem definidas, é possível assegurar que os bens sejam transmitidos de forma otimizada, garantindo a sua valorização e continuidade ao longo das gerações;
  • Continuidade da gestão familiar: Para famílias que possuem empresas, o planejamento sucessório – em conjunto com o planejamento financeiro – é essencial para garantir a continuidade dos negócios e a manutenção da governança corporativa. Isso garante a sustentabilidade das operações e evita impactos negativos na liquidez ou no fluxo de caixa durante a transição.

 

Principais instrumentos de planejamento sucessório

O planejamento sucessório pode ser implementado por meio de diferentes ferramentas legais, cada uma com características específicas.

 

Entender as particularidades de cada instrumento é essencial para selecionar aqueles que melhor atendam às necessidades e objetivos da família.

 

Antes de listarmos os principais instrumentos de planejamento sucessório, é preciso lembrar que todos eles podem ter pontos positivos e negativos, além de algumas limitações.

 

Dessa forma, é importante contar com o auxílio de algum profissional apoiando a escolha por determinada forma.

 

1. Previdência privada

A previdência privada desempenha um papel importante no planejamento sucessório, especialmente nos casos em que o titular deseja garantir a segurança financeira dos beneficiários. Entre os aspectos relevantes estão:

 

  • Designação de beneficiários: A previdência permite a designação direta de beneficiários, facilitando a transferência de recursos sem a necessidade de inventário. Essa escolha pode ser alterada conforme mudanças na família;
  • Liquidez imediata: Os recursos são transferidos diretamente aos beneficiários, sem passar pelo processo de inventário,  garantindo acesso rápido ao patrimônio;
  • Flexibilidade tributária: Modalidades como VGBL e PGBL oferecem diferentes vantagens fiscais, permitindo adequação às necessidades do titular.

 

2. Investimentos em offshores

Offshores são ferramentas para diversificação patrimonial e podem ter um papel relevante no planejamento sucessório. Por meio da constituição de empresas ou contas em outros países, é possível alocar recursos em mercados mais estáveis ou com estruturas fiscais mais favoráveis. Essa estratégia pode trazer vantagens como:

 

  • Proteção patrimonial: Ao investir em ativos localizados no exterior, é possível diluir riscos associados a oscilações econômicas ou políticas do país de origem;
  • Eficiência tributária: Dependendo da jurisdição escolhida, os custos relacionados à sucessão, como impostos sobre herança ou transferências, podem ser reduzidos.

 

É importante ressaltar que o uso de offshores deve ser sempre realizado de forma transparente e alinhado às regulamentações locais e internacionais, com o apoio de especialistas financeiros.

 

3. Doação

A doação é uma forma de antecipar a transmissão de bens em vida. Ela pode ser feita de maneira pura (sem encargos), remunerada (em troca de serviços ou valores) ou modal (com condições impostas). Entre os principais aspectos da doação estão:

 

  • A possibilidade de reduzir custos com impostos, já que as alíquotas de ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) são, em geral, inferiores às de outros tributos sucessórios;
  • A flexibilidade para definir como e quando os bens serão transferidos, permitindo maior controle por parte do doador;
  • A necessidade de observar as regras da legítima, garantindo que os direitos dos herdeiros necessários sejam respeitados.

 

4. Holding familiar

A criação de uma holding familiar é uma estratégia avançada para a gestão e proteção de bens e empresas. Trata-se de uma sociedade criada com o objetivo de centralizar o patrimônio da família, facilitando sua administração e sucessão. Algumas das vantagens incluem:

 

  • Proteção patrimonial: A holding pode blindar os bens da família contra riscos, como ações judiciais ou credores;
  • Planejamento tributário: Permite a redução da carga tributária na transmissão de bens e na gestão do patrimônio;
  • Governança: Facilita a organização e a continuidade da gestão empresarial, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma estruturada.

 

Embora a criação de uma holding envolva custos e certa complexidade, ela pode ser extremamente vantajosa para famílias com patrimônio expressivo ou empresas em operação.

 

5. Seguro de vida

O seguro de vida é uma ferramenta complementar no planejamento sucessório. Ele permite que os beneficiários recebam recursos financeiros de forma ágil, sem necessidade de inventário. Entre as vantagens estão:

 

  • Isenção tributária: Os valores recebidos pelo seguro de vida não estão sujeitos ao ITCMD, tornando-o uma opção atraente para a transferência de recursos;
  • Liquidez imediata: Os recursos podem ser usados para custear despesas imediatas, como impostos ou dívidas;
  • Flexibilidade: O titular pode definir livremente os beneficiários, independentemente dos herdeiros legais.

 

6. Testamento

O testamento é um documento legal no qual o titular expressa sua vontade sobre a divisão de seus bens após sua morte. Existem diferentes tipos de testamento:

 

  • Testamento público: Feito em cartório e registrado por um tabelião, garante maior segurança jurídica;
  • Testamento cerrado: Elaborado pelo titular e mantido em sigilo, sendo aberto apenas após sua morte;
  • Testamento particular: Escrito de próprio punho pelo titular, exige a presença de testemunhas para ser validado.

 

Apesar de ser uma ferramenta simples, o testamento possui limitações, como a obrigatoriedade de respeitar a legítima dos herdeiros necessários. Além disso, sua contestação pode gerar disputas judiciais, caso não seja elaborado de forma adequada.

 

Como combinar diferentes instrumentos para um planejamento mais completo?

Combinar instrumentos de planejamento sucessório é uma abordagem inteligente para maximizar os benefícios e atender às necessidades específicas de cada família, além de oferecer uma proteção robusta e uma transição patrimonial eficiente.

 

Por exemplo, um testamento pode ser utilizado para estabelecer regras claras sobre a divisão de bens imóveis, enquanto a doação em vida pode ser empregada para antecipar a transferência de certos ativos, aproveitando benefícios fiscais. Paralelamente, a criação de uma holding familiar pode assegurar a continuidade e a governança de empresas, centralizando a gestão patrimonial em uma única entidade jurídica.

 

O seguro de vida e a previdência privada são excelentes complementos para oferecer liquidez imediata aos herdeiros, garantindo que eles tenham recursos disponíveis para cobrir despesas iniciais, como impostos e custos administrativos. A previdência, em especial, pode ser usada para construir um fundo de reserva que assegure a sustentabilidade financeira dos beneficiários. Além disso, ela pode ser uma ótima opção de investimento, pois permite a acumulação de recursos ao longo do tempo com a possibilidade de escolher entre diferentes modalidades de planos, como o PGBL e o VGBL, que oferecem vantagens fiscais.

 

Outro ponto importante é considerar o impacto tributário de cada instrumento. A combinação de estratégias, como a utilização de doações e a criação de uma holding, em alguns casos, pode minimizar a carga tributária incidente sobre a sucessão, preservando uma maior parcela do patrimônio para os herdeiros.

 

Além disso, é fundamental revisar regularmente o planejamento para garantir que ele permaneça alinhado às mudanças na legislação e às circunstâncias familiares. Alterações no estado civil, no número de herdeiros ou no valor do patrimônio podem demandar ajustes nas estratégias adotadas.

 

– Leia também: Orçamento pessoal: o que é, importância, quando e como fazer

 

Como a Crescento pode ajudar no seu planejamento sucessório

Contar com o apoio de uma empresa de consultoria financeira é essencial para personalizar o planejamento sucessório.

 

Dessa forma, é possível identificar as melhores combinações de instrumentos, garantindo que as decisões tomadas atendam aos objetivos do titular e proporcionem tranquilidade para todos os envolvidos.

 

Na Crescento, entendemos que cada família é única e que um planejamento sucessório eficaz deve refletir essa singularidade.

 

Nosso trabalho de consultoria financeira pessoal sucessória começa com um estudo detalhado da sua realidade patrimonial, com foco nos ativos imobilizados e financeiros, considerando todos os aspectos que podem impactar a sucessão.

 

Organizamos os números e trazemos clareza para identificar as melhores estratégias em cada caso e buscamos as combinações que garantam a proteção do seu patrimônio e a tranquilidade da sua família.

 

Nosso objetivo é que você entenda cada decisão tomada e participe ativamente do processo, para que os resultados sejam os melhores possíveis para você e seus herdeiros.

 

Se você busca segurança, eficiência e um atendimento humanizado no seu planejamento sucessório, estamos prontos para ajudar. Entre em contato conosco e descubra como podemos fazer a diferença na proteção do seu patrimônio e no futuro da sua família.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

Orçamento pessoal: o que é, importância, quando e como fazer

Orçamento pessoal: o que é, importância, quando e como fazer

 

O orçamento pessoal é uma ferramenta indispensável para quem deseja organizar as finanças, controlar os gastos e alcançar metas financeiras.

 

Seja para evitar surpresas no final do mês ou planejar o futuro com segurança, entender e aplicar o conceito pode transformar a relação com o dinheiro e trazer mais tranquilidade para o dia a dia.

 

Continue a leitura e confira:

 

  • O que é orçamento pessoal?
  • Qual o melhor momento para fazer o orçamento pessoal? 
  • Como fazer um orçamento pessoal?
  • Qual a importância de um orçamento pessoal? 
  • Orçamento pessoal e familiar
  • O que é a regra do 50-30-20?
  • Conclusão

 

O que é orçamento pessoal?

Um orçamento pessoal é um tipo de orçamento financeiro essencial para o controle financeiro individual e/ou familiar.

 

Ele permite que uma pessoa organize suas finanças pessoais, estabeleça metas realistas e monitore seus gastos e receitas ao longo do tempo.

 

Utilizando ferramentas como planilhas de orçamento no Excel, é possível categorizar despesas mensais, acompanhar padrões de gastos e identificar áreas para economizar.

 

Com um orçamento pessoal mensal, é possível manter o controle de forma mais eficaz, garantindo que o indivíduo ou cada membro da família – no caso do orçamento familiar – contribua para a saúde financeira.  

 

Ao implementar um controle de orçamento pessoal, é possível planejar com antecedência, evitar gastos desnecessários e trabalhar em direção a objetivos de curto, médio e longo prazo.

 

– Leia também: Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

Qual o melhor momento para fazer o orçamento pessoal? 

O momento ideal para fazer o orçamento pessoal pode variar de pessoa para pessoa, mas, quanto antes organizar as finanças, melhor. 

 

Muitos especialistas financeiros sugerem iniciar o controle de orçamento pessoal mensalmente, logo no início de cada mês. Isso permite que os indivíduos tenham uma visão clara de suas finanças desde o início do período, ajudando a planejar e monitorar os gastos ao longo do mês que se inicia. 

 

Sempre bom lembrar: independente do momento escolhido, é importante manter a consistência e revisar o orçamento com frequência para acompanhar eventuais mudanças nos planos e na vida. A prática e a consistência são fundamentais para alcançar estabilidade financeira. 

 

Como fazer um orçamento pessoal?

Já vimos que fazer o orçamento pessoal é essencial para manter as finanças sob controle e alcançar metas pessoais. Mas, como começar?  

 

Existem ferramentas como o Excel e aplicativos, que podem ajudar. Buscar a ajuda de um consultor financeiro pessoal e especialista também pode facilitar muito esse processo de construção do orçamento, permitindo a organização e categorização das despesas de forma clara, correta e acessível.  

 

Dentre as etapas essenciais para construção de um orçamento pessoal eficaz, podemos destacar:  

 

  •  Avaliação: O primeiro passo é fazer uma avaliação da sua situação financeira atual. Reúna informações sobre sua renda mensal, receitas, despesas fixas (como aluguel, educação etc.) e despesas variáveis (como alimentação, transporte, lazer). Isso ajudará você a ter uma visão clara e geral da sua vida financeira no presente;
  • Estabeleça metas: Defina seus objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo. Isso pode incluir economizar para uma viagem, pagar dívidas, criar um fundo de emergência, entre outros. Essas metas precisam ser realistas;
  • Classifique os gastos: Divida as despesas em categorias, como moradia, transporte, alimentação, lazer, dívidas, poupança etc. Isso ajudará a identificar para onde está indo o seu dinheiro e onde você pode fazer ajustes, reduções se necessário;
  • Estabeleça um limite: Com base em sua renda líquida (o que ganha menos o que gasta) e metas financeiras, defina limites de gastos para cada categoria de despesa. Isso te ajudará a não gastar além do que pode pagar. Você também saberá se está alocando recursos adequadamente para alcançar seus objetivos;
  • Acompanhe os gastos: Registre todas as suas despesas e compare no mês a mês para identificar padrões ou desvios que podem ajudar a deixar a projeção futura ainda mais ajustada;
  • Faça ajustes conforme necessário: À medida que sua situação financeira ou prioridades mudam, faça ajustes no orçamento. Isso pode envolver realocar fundos de uma categoria para outra ou reavaliar as metas financeiras;
  • Crie um fundo de emergência: Destine parte de sua renda para um fundo de emergência. Essa reserva pode te salvar em caso de despesas inesperadas com saúde, casa ou veículo;
  • Revise e ajuste regularmente: Um orçamento pessoal não é algo estático. É importante que você consiga fazer revisões sempre que houver alguma necessidade ou mudança nos planos para que ele siga fazendo sentido. 

 

Qual a importância de um orçamento pessoal? 

A importância de um orçamento pessoal não pode ser subestimada quando se trata de manter as finanças em ordem e alcançar seus planos. Um orçamento pessoal permite um controle eficaz dos gastos e receitas, garantindo uma visão clara das finanças. 

 

Com um orçamento pessoal mensal, é possível identificar áreas onde pode economizar, se planejar para despesas futuras e evitar surpresas desagradáveis. Além disso, você pode utilizar ferramentas, como aplicativos ou o Excel para criar um orçamento financeiro pessoal. Deste modo, você consegue organizar e categorizar suas finanças de forma visual, fácil e acessível. 

 

Ao estabelecer metas financeiras realistas e monitorar regularmente o orçamento, você conquista maior tranquilidade, evita ansiedade e segue no caminho para alcançar sonhos de longo prazo, como comprar uma casa ou planejar aposentadoria. 

 

Em resumo, um orçamento pessoal é uma ferramenta indispensável para promover uma gestão financeira saudável e alcançar estabilidade econômica ao longo da vida. 

 

Leia também: Orçamento pessoal no Excel: faça com a planilha de controle pessoal da Crescento

 

Orçamento pessoal e familiar

O orçamento familiar é uma ferramenta essencial para garantir a estabilidade financeira de uma família e alcançar objetivos financeiros de curto e longo prazo.

 

Ao implementar um orçamento financeiro familiar, os membros da família podem acompanhar de perto suas receitas e despesas, identificando áreas de oportunidade para economizar e investir de forma inteligente. 

 

Com um orçamento familiar mensal em vigor, é possível se planejar com antecedência para despesas regulares, como contas domésticas e despesas com educação, além de economizar para emergências e objetivos futuros. 

 

 Ao envolver todos os membros da família no processo de organização financeira, é possível promover uma cultura de responsabilidade com o dinheiro e incentivo a educação financeira.

 

O que é a regra do 50-30-20?

A regra do 50-30-20 é uma diretriz de orçamento pessoal que divide o salário mensal em três categorias principais: 50% para despesas essenciais, 30% para gastos pessoais e 20% para economias.  

 

Essa é uma estratégia genérica e simples que pode ajudar algumas pessoas a gerenciarem suas finanças de forma mais equilibrada, priorizando despesas cruciais, como moradia e contas, enquanto reservam uma parte para despesas pessoais e economias.  

 

Ao aplicar a regra do 50-30-20, os indivíduos podem garantir que estejam gastando dentro de seus meios e ainda assim reservando uma porção significativa de sua renda para economias de longo prazo, como fundo de emergência ou aposentadoria. 

 

Essa prática, quando feita com consistência, promove uma saúde financeira a longo prazo. No entanto, educação financeira, planejamento e orçamento vão além de regras e podem proporcionar benefícios ainda mais concretos e duradouros.

 

Importante lembrar que a regra do 50-30-20 é uma dica simples de orçamento individual, que pode ser útil dependendo da fase da vida em que você está. Às vezes dá para economizar mais, outras vezes menos. Afinal, a vida é cheia de surpresas e é por isso que é importante planejar. 

 

Conclusão

Manter um orçamento pessoal é mais do que apenas listar receitas e despesas – é um compromisso com o seu futuro financeiro.

 

Ao adotar essa prática, você ganha mais clareza sobre suas finanças, evita gastos desnecessários e trabalha de forma consistente para alcançar seus objetivos.

 

Com ferramentas simples, como planilhas ou aplicativos, e um pouco de dedicação, é possível transformar a maneira como você lida com dinheiro e construir uma vida financeira mais saudável e estável.

 

Agora, se você quer uma ajuda profissional, entre em contato com a empresa de consultoria financeira Crescento. Oferecemos consultoria financeira pessoal ajudando você a criar um plano sob medida para suas necessidades.

 

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Acompanhamento do mercado financeiro: entenda o que realmente importa

Acompanhar o mercado financeiro é essencial, mas não da forma que muitos imaginam. Mais do que ficar por dentro das flutuações diárias, é importante compreender como as decisões macroeconômicas afetam diretamente sua vida e seus investimentos. 

 

O verdadeiro valor de acompanhar o mercado está em conhecer o básico para não ser enganado e tomar decisões informadas no seu cotidiano financeiro.

 

Você já se perguntou como a taxa Selic impacta o seu financiamento imobiliário e as parcelas do seu carro? Ou como a inflação pode afetar o preço de produtos e serviços que você consome diariamente? Essas são questões que mostram a importância de entender o básico sobre o mercado financeiro. 

 

Profissionais do setor estão aqui para lidar com os detalhes complexos, mas é fundamental que você tenha conhecimento suficiente para avaliar quando uma recomendação faz sentido ou quando pode ser prejudicial.

 

Neste artigo, vamos te mostrar qual é a diferença entre acompanhar e entender o mercado, e como isso influencia no seu dia a dia. Boa leitura!

 

Acompanhar o mercado financeiro é importante?

Muitos investidores acreditam que, para ter sucesso, é preciso acompanhar o mercado diariamente. No entanto, essa abordagem pode ser prejudicial, especialmente para aqueles que não trabalham diretamente com finanças. 

 

A ansiedade de verificar constantemente a performance dos seus ativos ou a oscilação do dólar, por exemplo, pode gerar estresse desnecessário.

 

Na verdade, o mais importante é entender conceitos-chave como juros, inflação, riscos e liquidez. Esses fundamentos são os que realmente influenciam o seu bolso. Saber, por exemplo, como a elevação da taxa de juros pode encarecer o custo de um empréstimo pessoal ou aumentar o rendimento de um título público já é o suficiente para que você tome decisões mais conscientes.

 

Ficar conferindo o saldo do aplicativo de investimentos diariamente em busca de oscilações aumenta sua ansiedade e, na maioria das vezes, ocasiona decisões precipitadas, influenciadas por eventos de curto prazo que podem não ser representativos do comportamento geral do mercado.

 

Em suma, quando dizemos aqui sobre acompanhar o mercado é mais para entender o impacto direto que ele pode ter nas suas finanças pessoais, e menos sobre tentar prever movimentos ou ficar obcecado com flutuações de curto prazo.

 

O papel da educação financeira: como evitar armadilhas e esquemas

Um dos principais motivos pelos quais você deve entender o básico do mercado financeiro é para se proteger contra más recomendações e esquemas fraudulentos, como as pirâmides. Com o aumento de investimentos de alto risco e ofertas aparentemente imperdíveis nas redes sociais, é importante saber diferenciar uma oportunidade legítima de uma armadilha.

 

Pessoas mal-intencionadas podem se aproveitar da falta de conhecimento para oferecer “oportunidades” que, na verdade, envolvem esquemas ilegais ou estratégias excessivamente arriscadas. 

 

Por isso, conhecer o básico do mercado e entender como os ativos financeiros funcionam pode evitar que você seja persuadido por promessas de retornos exorbitantes.

 

Além disso, saber sobre conceitos simples como risco e retorno, ou a importância de diversificar investimentos, ajuda a evitar armadilhas que podem resultar em prejuízos substanciais. Um dos papéis centrais de um bom consultor financeiro é garantir que você compreenda os riscos e se proteja dessas situações.

 

– Leia também: Educação financeira: o que é, importância, como desenvolver e boas práticas

 

Acompanhar o mercado garante maior rentabilidade?

A resposta curta é: não necessariamente. 

 

Para a maioria das pessoas, o acompanhamento diário do mercado financeiro é desnecessário e pode ser nocivo. A ideia de que é preciso estar constantemente atualizado para obter boa rentabilidade é um mito que prejudica muitos investidores.

 

Investimentos, especialmente os de longo prazo, não devem ser administrados com base em oscilações diárias ou notícias momentâneas. Em vez disso, o foco deve estar no entendimento do funcionamento do mercado, como ele afeta sua realidade financeira e, principalmente, como a sua estratégia de investimento está alinhada aos seus objetivos.

 

Ao contrário de traders ou profissionais de mercado, que precisam monitorar as flutuações para identificar oportunidades de curto prazo, um investidor inicial e/ou leigo deve se concentrar em aprender o suficiente para identificar boas práticas, evitar más recomendações e confiar em profissionais experientes para tomar decisões de maior complexidade.

 

 

Rentabilidade ou preservação de capital: qual o seu foco?

Uma das decisões mais importantes ao investir é entender o equilíbrio entre rentabilidade e preservação de capital. Muitos investidores se deixam levar pela busca por altos retornos e acabam esquecendo a importância de proteger o que já possuem.

 

Entender o mercado financeiro é fundamental para tomar essa decisão. Ao compreender como diferentes classes de ativos reagem a fatores econômicos, como taxas de juros, inflação e políticas monetárias, você pode ajustar sua estratégia de forma mais eficiente. 

 

Por exemplo, em momentos de alta inflação, a preservação de capital pode ser mais relevante para evitar perdas, enquanto em cenários de recuperação econômica, pode ser interessante assumir mais riscos em busca de rentabilidade.

 

Quando falamos de preservação de capital, estamos nos referindo à capacidade de manter seus recursos protegidos contra perdas significativas. Isso pode significar optar por investimentos de menor risco, mas que oferecem um retorno mais estável. Já a busca por rentabilidade envolve aceitar maiores riscos em troca de retornos mais expressivos, algo que nem sempre é adequado para todos os perfis de investidores.

 

A chave aqui está em saber qual é o seu perfil de risco e como ele se alinha com seus objetivos financeiros. Investidores mais conservadores devem priorizar a preservação de capital, enquanto aqueles com maior tolerância ao risco podem buscar rentabilidades maiores, mas sempre com a cautela de que maiores ganhos potenciais também envolvem a possibilidade de perdas maiores.

 

Ao conhecer as dinâmicas do mercado, você será capaz de fazer escolhas mais conscientes, que preservem seu patrimônio e aumentem os retornos dentro do seu nível de conforto.

 

Como a Crescento pode ajudar?

A Crescento entende que acompanhar o mercado financeiro não é uma tarefa simples, nem deve ser algo que roube o seu tempo. Nosso papel é fornecer suporte especializado, guiando nas decisões que realmente importam, enquanto você se concentra nas suas prioridades pessoais.

 

Com uma equipe de consultores experientes e uma abordagem personalizada, ajudamos a identificar oportunidades que se alinhem ao seu perfil de risco, evitando decisões impulsivas e garantindo que seus investimentos estejam sempre bem fundamentados.

 

Acreditamos que conhecimento é poder – e nosso objetivo é garantir que você tenha as informações necessárias para navegar com segurança no mercado financeiro, sem precisar se preocupar com os detalhes técnicos do dia a dia.

 

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Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

A experiência de um consultor de investimentos é uma peça fundamental para te ajudar a proteger e expandir seu patrimônio.

 

Com as constantes mudanças no cenário financeiro, que podem impactar tanto a nossa vida pessoal quanto todo o panorama global, um profissional qualificado pode te guiar para decisões embasadas e alinhadas aos seus objetivos.

 

Se você já possui conhecimento em investimentos, pode estar se perguntando: “como um consultor pode fazer a diferença na minha trajetória financeira?” Neste artigo vamos te mostrar como esse profissional pode ser o seu melhor aliado na conquista de objetivos financeiros no curto, médio e  longo prazo.

 

Continue a leitura e confira:

 

  • O que esperar da primeira reunião com um consultor de investimentos?
  • O que faz um consultor de investimentos? Como funciona um acompanhamento personalizado?
  • Consultor ou assessor de investimentos: qual a diferença?
  • Como a consultoria financeira pode ajudar a alcançar seus objetivos financeiros?
  • Como contratar um consultor de investimentos ideal?
  • Como a Crescento se diferencia no mercado de consultoria de investimentos

 

O que esperar da primeira reunião com um consultor de investimentos?

O primeiro contato com um consultor de investimentos pode ser comparado a uma consulta médica. Assim como um médico investiga seu histórico de saúde antes de prescrever qualquer tratamento, o consultor de investimentos analisa sua situação financeira antes de sugerir uma estratégia.

 

Dessa forma, ele irá entender seu cenário financeiro atual, objetivos, tolerância ao risco e experiência prévia com investimentos. Esse diagnóstico inicial é essencial para desenvolver um plano personalizado, visando a proteção e o crescimento do seu patrimônio.

 

Durante essa conversa inicial, é comum que o consultor faça uma análise completa do seu perfil financeiro, abordando desde a sua renda e despesas até seus hábitos de poupança e investimentos anteriores.

 

Além disso, esse primeiro contato serve para estabelecer uma relação de confiança, algo vital nesse tipo de serviço. Como em uma relação médico-paciente, a transparência e a comunicação aberta são fundamentais para que você se sinta confortável com as decisões tomadas.

 

O que faz um consultor de investimentos? Como funciona um acompanhamento personalizado?

Após o diagnóstico inicial, o consultor de investimentos traça uma estratégia e acompanha de perto o desempenho da sua carteira. Essa supervisão contínua permite ajustes rápidos e eficientes, de acordo com mudanças no mercado ou em suas metas financeiras.

 

No entanto, se o mercado financeiro apresentar volatilidade ou surgirem novas oportunidades, o consultor poderá reavaliar sua estratégia para maximizar os retornos e minimizar os riscos. Tudo, claro, respeitando seu perfil de investidor e considerando o seu planejamento financeiro.

 

Por exemplo, se você tem como objetivo a aposentadoria, o consultor irá monitorar o progresso ao longo do tempo, ajustando os investimentos conforme necessário. É como ter um acompanhamento médico, fazendo ajustes na sua dieta ou tratamento conforme novos sintomas surgem.

 

Essa supervisão personalizada é uma das principais vantagens de contratar um consultor de investimentos. Assim, você não precisa se preocupar com o dia a dia do mercado, deixando essa tarefa para um especialista.

 

– Leia também: Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

Consultor ou assessor de investimentos: qual a diferença?

Embora os termos consultor de investimentos e assessor de investimentos sejam frequentemente usados de forma intercambiável, existem diferenças importantes.

 

O consultor de investimentos geralmente trabalha de forma independente, oferecendo uma visão imparcial e focada em suas necessidades e objetivos específicos.

 

Por outro lado, o assessor de investimentos pode estar vinculado a uma corretora ou instituição financeira, o que pode influenciar as recomendações feitas.

 

Optar por um consultor de investimentos oferece a tranquilidade de saber que as estratégias sugeridas são pensadas exclusivamente para o seu benefício, sem a pressão de vender produtos financeiros de uma instituição específica. Essa independência pode ser um fator decisivo para quem deseja uma abordagem personalizada e transparente.

 

Como a consultoria financeira pode ajudar a alcançar seus objetivos financeiros?

Cada investidor tem objetivos diferentes, e o que funciona para uma pessoa pode não ser ideal para outra. Por isso, o papel do consultor é analisar suas metas individuais e criar um planejamento sob medida.

 

Dessa forma, a consultoria financeira pessoal não se limita apenas à escolha dos ativos. Ela envolve a criação de um plano estratégico e minucioso que leva em consideração seus objetivos de vida, como, por exemplo, a compra de um imóvel, a educação dos filhos ou a aposentadoria.

 

Ao contar com a expertise de um consultor, você estará mais preparado para evitar armadilhas financeiras e aumentar suas chances de sucesso. Investidores que não têm uma estratégia bem definida podem tomar decisões impulsivas, levado por vieses comportamentais, que acabam prejudicando seus resultados ao longo prazo.

 

Outro ponto importante é que a consultoria de investimentos também ajuda a diversificar sua carteira. Um consultor experiente conhece os diferentes tipos de ativos disponíveis e pode te ajudar a montar um portfólio equilibrado, com baixo risco, mas sem comprometer o potencial de crescimento.

 

Assim como um médico orienta seus pacientes a seguirem um tratamento completo, o consultor de investimentos te ajuda a manter o foco nos objetivos, assegurando que você mantenha a disciplina financeira necessária para alcançar suas metas. Isso inclui revisões periódicas e ajustes quando necessário, para garantir que a estratégia esteja sempre alinhada aos seus objetivos.

 

Como contratar um consultor de investimentos ideal?

Encontrar o consultor de investimentos certo é fundamental para garantir o sucesso da sua jornada financeira.

 

Antes de contratar um profissional, considere verificar suas certificações, experiência e histórico de atuação no mercado. Converse com outros clientes e analise como o consultor lidou com diferentes cenários econômicos.

 

Além disso, é importante que você se sinta à vontade com o consultor escolhido, já que a relação será baseada em confiança mútua. Afinal, você está colocando nas mãos desse profissional a responsabilidade de proteger o seu futuro e de apoiá-lo na construção de um caminho para aumentar o seu patrimônio.

 

Um bom consultor será transparente quanto às suas entregas e estará disposto a esclarecer todas as suas dúvidas antes de iniciar o trabalho.

 

– Leia também: Investir no exterior vale a pena? Vantagens e riscos da prática hoje

 

Como a Crescento se diferencia no mercado de consultoria de investimentos

Na empresa de consultoria financeira Crescento, nos destacamos pela abordagem personalizada, realista e focada em resultados sustentáveis pensando em curto, médio e longo prazo. Valorizamos o entendimento das necessidades individuais de cada cliente, oferecendo uma experiência única e confiável.

 

Analisamos minuciosamente cada caso para propor soluções sustentáveis e alinhadas com seus objetivos. Esse compromisso com a segurança e o bem-estar financeiro dos clientes é o que nos diferencia no mercado.

 

Além disso, acompanhamos de perto as mudanças no cenário econômico e adaptamos as estratégias conforme necessário, garantindo que nossos clientes sempre tenham acesso às melhores oportunidades de investimento. Ao confiar na Crescento, você pode ter a confiança de saber que suas finanças estão em boas mãos, permitindo que você se concentre em viver sua vida com mais segurança e tranquilidade.

 

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Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

Antes de começar essa leitura sobre planejamento financeiro pessoal, faça a seguinte pergunta para si: você possui uma visão precisa sobre sua situação financeira? Vale lembrar que isso não é apenas sobre saber quanto gasta e quanto ganha, mas sim o quão perto ou longe você está do seu futuro desejado.

 

Continue lendo e confira:

 

  • O que é planejamento financeiro pessoal? 
  • Quais são as etapas de um planejamento financeiro pessoal?
  • Quais os benefícios desse planejamento? 
  • Como saber se eu preciso de um planejamento pessoal financeiro?
  • Como fazer um bom planejamento financeiro pessoal?
  • A gestão dos investimentos na perspectiva do planejamento
  • Quanto custa um planejamento financeiro?
  • Planejamento financeiro familiar

 

O que é planejamento financeiro pessoal?

Processo estabelecido para gerenciar de maneira estratégica o dinheiro. Através dele é possível definir metas alcançáveis, traçar estratégias que façam sentido para a rotina e acompanhar os resultados. O planejamento financeiro é uma ferramenta de organização pessoal indispensável, que permite mostrar a realidade financeira de uma pessoa em números.

 

Sendo assim, com ele você possui uma visão clara sobre sua real situação financeira, facilitando a tomada de decisão e realização de futuros projetos.

 

Quais são as etapas de um planejamento financeiro pessoal?

Para assegurar que um bom planejamento financeiro pessoal seja feito, algumas etapas precisam ser seguidas. Listamos aqui alguns passos indispensáveis:

 

  • Coleta de informações financeiras do cliente para a construção de um orçamento financeiro de sua vida atual;
  • Definição de objetivos de curto, médio e longo prazo;
  • Projeção de receita, custos, investimentos, financiamentos e etc.
  • Elaboração de uma planilha com o resultado das projeções e dos cenários;
  • Definição de metas para o objetivo desejado;
  • Acompanhamento do planejamento.

 

Porém, vale ressaltar a importância desse planejamento ser personalizado, só assim saberemos se as metas são realmente alcançáveis e se encaixam na sua realidade.

 

Quais os benefícios desse planejamento?

São inúmeros os benefícios de um planejamento financeiro pessoal bem feito. Além de um controle financeiro e contas em dia, você e sua família terão uma maior tranquilidade e segurança em diversos aspectos da vida.

 

  • Reduz o estresse relacionado às preocupações financeiras, garantindo melhorias na sua saúde física, emocional e no convívio familiar;
  • Cultiva uma relação mais saudável com o dinheiro, diminuindo o endividamento e incentivando a educação financeira dentro do lar;
  • Traz mais segurança e estabilidade, você se prepara para imprevistos como problemas, por exemplo, de saúde e altos e baixos da economia. Sempre importante termos em mente que a economia é feita de ciclos, os de baixa e os de alta;
  • Planejar é pensar no futuro, isso ajuda, por exemplo, na garantir uma aposentadoria mais tranquila e confortável, com recursos suficientes para manter o padrão de vida desejado;
  • Ajuda a otimizar a situação fiscal, resultando em economias com impostos bem projetados

 

Como saber se eu preciso de um planejamento pessoal financeiro?

Lembra da pergunta feita no início dessa leitura? Pois bem, sua resposta pode indicar a necessidade dessa ferramenta tão importante e relevante em qualquer momento da vida. No entanto, existem outros sinais que merecem sua atenção:

 

  • Possui dificuldade em poupar dinheiro;
  • Não consegue atingir suas metas financeiras;
  • Se sente estressado ou ansioso quando pensa em sua situação financeira ;
  • Não possui confiança nas decisões ligadas ao dinheiro;
  • Deseja ter mais clareza sobre seus ganhos, gastos e onde pode economizar;
  • Precisa de mais segurança e controle sobre suas finanças;
  • Gasta mais do que ganha;
  • Não sabe para onde está indo seu dinheiro e não possui orçamento mensal;

 

Mas, o planejamento também pode funcionar muito como um direcionador para quem já consegue ter uma organização mínima e até para quem investe, e aí os sinais de atenção são diferentes:

 

  • Falta de diversificação nos investimentos;
  • Investimentos sem objetivos claros;
  • Não faz revisão periódica dos investimentos;
  • Ausência de planejamento financeiro de longo prazo;
  • Estilo de vida caro sem avaliação de impacto futuro;
  • Ausência de fundo de emergência acessível.

 

Como fazer um bom planejamento financeiro pessoal?

Antes de tudo, um bom planejamento financeiro pessoal é aquele que engloba os mais variados aspectos da sua vida. Como assim, não estamos falando de finanças aqui? Sim, estamos, mas existem fatores que afetam indiretamente o seu bolso, como o desejo de ter um filho, ou de mudar de trabalho. São fatores que irão impactar seu futuro financeiro e precisam ser considerados ao montar o seu planejamento de médio/longo prazo.

 

Para realizar um planejamento financeiro é primordial que sigamos, pelo menos, esses 4 passos:

 

  • Conheça sua situação financeira atual: quantos ganha, quais são as contas fixas, as variáveis;
  • Defina seus objetivos financeiros: qual valor necessário para atingir e quanto tempo terá disponível para tal;
  • Crie um orçamento mensal: sabendo dos seus gastos e entendendo o quanto precisa para realizar a meta estabelecida, crie um teto de gasto para cada categoria da sua vida (lazer, gastos com lar, educação, mobilidade…)
  • Monitore e ajuste seu plano: imprevistos acontecem, valores mudam e as necessidades se alteram com o passar do tempo, então é de extrema importância revisitar o planejamento, fazer as correções de rota necessárias de tempos em tempos.

 

Ao colocar em prática esses passos e segui-los com disciplina, você verá mudanças na sua vida financeira e desenvolverá uma relação muito mais sustentável com seu dinheiro. Lembrando que, a mudança real só irá acontecer se o planejamento se encaixar na sua realidade.

 

A gestão dos investimentos na perspectiva do planejamento

A gestão dos investimentos, quando feita com um bom planejamento, é crucial para garantir segurança financeira no futuro. Isso significa alocar recursos de forma estratégica, definir objetivos claros e prazos, além de entender seu perfil de risco.

 

Com um planejamento bem feito, é possível diversificar seus investimentos, reduzir riscos e aumentar os retornos. Fazer revisões periódicas ajuda a ajustar sua carteira conforme as mudanças no mercado e em suas metas pessoais. Sem um planejamento adequado, as decisões financeiras podem ser impulsivas e desorganizadas, prejudicando a estabilidade e o crescimento do seu patrimônio. Por isso, combinar a gestão de investimentos com um bom planejamento financeiro é essencial para alcançar suas metas e manter a saúde financeira.

 

Quanto custa um planejamento financeiro?

Aqui na empresa de consultoria financeira Crescento trabalhamos com planejamentos financeiros pessoais personalizados, o que faz com que o valor do serviço sofra alterações mediante a realidade de cada um.

 

Quer fazer um orçamento? Conheça nosso serviço de consultoria financeira pessoal.

 

Planejamento financeiro familiar

O planejamento financeiro familiar é fundamental para garantir a estabilidade e o bem-estar de todos os membros da casa. Ele envolve a elaboração de um orçamento que contemple todas as receitas do lar, bem como as despesas: alimentação, saúde, lazer e educação de todos os membros da família.

 

Além da definição de metas financeiras a curto, médio e longo prazo. Essa prática permite que a família possa controlar melhor os gastos, poupar para emergências e realizar sonhos, como a compra da casa própria ou a realização de uma viagem.

 

É essencial o diálogo aberto entre os membros da família. É para que todos estejam alinhados e comprometidos com os objetivos financeiros estabelecidos, promovendo assim, um ambiente de cooperação e responsabilidade compartilhada.

 

Quer saber mais sobre o planejamento financeiro familiar? Fale com um especialista.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

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Orçamento financeiro: o que é, quando fazer e principais benefícios da ferramenta

Orçamento financeiro: o que é, quando fazer e principais benefícios da ferramenta

 

Gerir suas finanças pode parecer um desafio, mas o orçamento financeiro é a chave para alcançar seus objetivos. Continue a leitura e confira:

 

  • O que é um orçamento financeiro?
  • Quando fazer um orçamento financeiro?
  • Qual a função e os benefícios de um orçamento financeiro?
  • Como construir um orçamento?
  • Orçamento financeiro pessoal
  • Orçamento financeiro empresarial
  • Conheça a Crescento

 

O que é um orçamento financeiro?

Um orçamento financeiro é uma ferramenta essencial para controlar as finanças, tanto finanças pessoais quanto empresariais, e é ainda mais efetivo quando combinado a um planejamento financeiro.

 

Trata-se de um documento detalhado no qual você registra suas receitas e despesas atuais e esperadas durante um período específico.

 

Com um orçamento bem estruturado, é possível gerenciar de forma eficiente os gastos do dia a dia, priorizar investimentos e alcançar metas financeiras pessoais e/ou familiares.

 

Da mesma forma, quando falamos de empresas, o orçamento é crucial para monitorar o desempenho financeiro, identificar oportunidades e garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo. 

 

Para fazer um orçamento financeiro fácil e eficaz, é fundamental ter clareza dos números do negócio e utilizar ferramentas adequadas que simplifiquem o processo de acompanhamento das finanças, promovendo uma gestão financeira mais sólida e bem-sucedida. 

 

– Leia também: Educação financeira: o que é, importância, como desenvolver e boas práticas

 

Quando fazer um orçamento financeiro?

Não existe resposta certa sobre quando fazer um orçamento financeiro. É uma prática fundamental e muito recomendada em qualquer fase, seja para pessoas ou empresas. 

 

No caso de pessoas, o ideal é que se inicie o orçamento logo quando começar a gerar renda, garantindo, desde o início, uma gestão mais eficaz dos ganhos. 

 

Para empresas, o ideal é que um orçamento seja elaborado antes do início de cada período fiscal, permitindo uma visão clara das receitas e despesas esperadas.

 

Além disso, é recomendado revisar e ajustar o orçamento. Ao contrário do que se pode imaginar, o orçamento é uma ferramenta fluida, que deve ser ajustada para refletir mudanças que ocorrerem na vida e desenvolvimento do negócio. 

 
Aqui, vale a máxima: quanto antes, melhor. Quanto mais cedo for implementado e mais frequentemente for revisado, melhor será o controle financeiro e melhores serão as decisões tomadas a partir dele.

 

Qual a função e os benefícios de um orçamento financeiro?

Vimos que o orçamento financeiro desempenha um papel muito importante, já que ele proporciona uma gestão financeira melhor.  

 
Sua principal função é facilitar o acompanhamento dos números e os ajustes de rota que se façam necessários. Ele permite identificar fontes de receita e planejar despesas de forma consciente.

 

Ao fazer um orçamento pessoal ou empresarial, o indivíduo consegue monitorar seus gastos, identificar áreas onde pode economizar e garantir que as finanças estejam alinhadas com seus objetivos de curto, médio e longo prazo. 

 
Os benefícios do orçamento são muitos, dentre eles: uma melhor compreensão dos hábitos de gastos, redução do estresse financeiro, capacidade de economizar para emergências e objetivos futuros, construir uma base sólida para o crescimento financeiro sustentável.  

 
Um orçamento não só ajuda a controlar as finanças, como também impulsiona a educação financeira pessoal e de empresas, embasando as diversas decisões financeiras que serão tomadas ao longo do tempo.

 

Como construir um orçamento?

Construir um orçamento não precisa ser uma tarefa complicada. Mais do que criar o orçamento perfeito, o foco deve estar na constância de preencher, atualizar e acompanhar a ferramenta.  

 

Aqui estão algumas boas práticas na hora de construir um orçamento financeiro: 

 

  • Seja realista: Certifique-se de que o que você espera de receita e despesas seja realista. Consulte dados históricos, se possível, e leve em consideração fatores como sazonalidades e imprevistos;
  • Priorize as metas financeiras: Identifique e priorize suas metas financeiras, como economizar para emergências, pagar dívidas, investir em educação ou planejar um grande investimento. Alinhe o orçamento com essas metas para garantir que você esteja direcionando seus recursos de forma eficaz;
  • Acompanhe os gastos: Mantenha um registro detalhado de todos os gastos, seja por meio de um bloco de anotações, caderninho, aplicativo de orçamento, planilha ou outra ferramenta, o importante é manter o registro. Isso ajudará a entender para onde está indo seu dinheiro e identificar áreas onde pode cortar ou ajustar despesas;
  • Revise e ajuste regularmente: Um orçamento não é algo estático. É importante revisar e ajustar regularmente para refletir mudanças em sua situação financeira, metas ou circunstâncias pessoais. Fazer ajustes conforme necessário mantém seu orçamento relevante e eficaz ao longo do tempo;
  • Mantenha a disciplina: Cumpra o orçamento o máximo possível e evite desvios desnecessários. Desenvolva hábitos financeiros saudáveis, como pagar suas contas em dia, evitar dívidas desnecessárias e poupar regularmente. A disciplina é fundamental para o sucesso de qualquer orçamento.

 

Construir um orçamento que realmente ajude de maneira eficiente envolve organização, categorização e monitoramento constante dos hábitos e das finanças.

 

Orçamento financeiro pessoal

O orçamento pessoal é essencial para o controle e manutenção da saúde financeira do indivíduo. Como falamos anteriormente, ele permite o planejamento e monitoramento dos gastos, receitas e investimentos, identificando áreas de economia e oportunidades de investimento mais inteligentes. 

 

Com aplicativos ou planilhas, o processo pode ser simplificado, deixando mais fácil de tocar no dia a dia. Seja o seu objetivo economizar para viajar, comprar uma casa, ou poupar com mais constância, estabelecer metas financeiras tangíveis, funciona como um motivador para manter o acompanhamento do orçamento em dia. Saiba mais sobre orçamento pessoal aqui.

 

– Leia também: Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

Orçamento financeiro empresarial

Quando olhamos para o orçamento no contexto de uma empresa, a ferramenta se faz ainda mais indispensável. O orçamento empresarial é essencial para a gestão financeira e o sucesso de qualquer empreendimento.

 

Ao implementar um planejamento orçamentário sólido, as empresas podem ter uma visão clara das receitas e despesas projetadas, permitindo uma alocação de recursos mais estratégica, além de gerenciar melhor as oportunidades para maximizar lucros e minimizar custos. 

 

Isso envolve a análise cuidadosa de todos os aspectos financeiros do negócio, desde despesas operacionais até investimentos em cada área/setor. Utilizar ferramentas especializadas de orçamento empresarial pode simplificar esse processo, fornecendo insights valiosos e facilitando a tomada de decisão.

 

Assim como no orçamento pessoal, é crucial revisar regularmente o orçamento empresarial para garantir sua relevância e precisão, especialmente em um ambiente empresarial em constante mudança.

 

Conheça a Crescento

Agora que você compreende a importância do orçamento financeiro e como implementá-lo, é hora de dar o próximo passo.

 

Na empresa de consultoria financeira Crescento, oferecemos consultoria financeira pessoal e consultoria financeira empresarial, ajudando você a criar um plano sob medida para suas necessidades.

 

Conheça nossos serviços e comece hoje mesmo a transformar sua relação com o dinheiro!

 

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Saúde Mental e Saúde Financeira: Equilibrando a Mente e o Bolso

texto por Mariana Celete

O que é Saúde Mental?

Antes de falar da importante relação entre Saúde Mental e Saúde Financeira, devemos entender o que é Saúde Mental. Podemos pensar a Saúde Mental por vários aspectos, mas gostaria de começar trazendo o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) que a define como

“um estado de bem-estar em que o indivíduo realiza suas capacidades, supera o estresse normal da vida, trabalha de forma produtiva e frutífera e contribui de alguma forma para sua comunidade”.

Este conceito pode parecer simples e as vezes até óbvio, mas na prática pode não ser tão simples assim. O debate sobre a importância de falarmos sobre a saúde mental têm aumentado nos últimos anos, mas o sofrimento psíquico continua sendo pouco reconhecido e legitimado não apenas no senso comum, mas também nos ambientes familiares, de trabalho e até nas políticas públicas. Quantas vezes já ouvimos: “Você não tem nada, isso é só psicológico”; “isso tudo é coisa da sua cabeça “ou “se você realmente se esforçar, você vai sair dessa”. Poderia ficar descrevendo inúmeras situações e falas ainda muito recorrentes, onde fica claro que esta conscientização ainda precisa ser muito disseminada.

A importância da prevenção

No mundo ideal, a prevenção ainda é uma grande alternativa. Reconhecer e valorizar que a forma como conduzimos a nossa vida, a forma como elaboramos e lidamos com nossas emoções são essenciais para prevenir, perceber e tratar daquilo que nos afeta.

O processo de adoecimento nunca acontece de uma hora para outra e sem nos avisar. Começamos com algum incômodo, uma tensão, uma alteração no apetite, no sono e até alterações nos nossos exames; acarretando futuras doenças. Se escolhermos um caminho de negligências, mais cedo ou mais tarde esta conta chega, seja ela pela via física ou emocional; afinal temos a tendência de deixar estas questões de lado, acreditar que vai passar, ou que é apenas uma fase.

O que isso tem a ver com Saúde Financeira? T-U-D-O

A relação entre saúde mental e a forma como lidamos com o dinheiro é uma via de mão dupla, pois ambas têm um fator comum: as emoções! Quem nunca ouviu a seguintes frases: “Hoje foi um dia tão difícil, eu estou merecendo comprar alguma coisa”, “Estou tão feliz, vamos comemorar sem pensar no amanhã” ou ainda “Dinheiro foi feito para me fazer feliz”. São inúmeros os exemplos que posso relatar, mas o que quero dizer é que muitas vezes o que sentimos têm influência direta na forma pela qual administramos nosso dinheiro.

Ter saúde mental é não viver em função do dinheiro, nem viver sem pensar nele. É ter parcimônia, controle, saber fazer escolhas e saber aproveitar tudo que ele nos traz. É inevitável, vivendo em um mundo capitalista, que precisemos saber lidar com o dinheiro. Mas ele não deveria ser o motriz da nossa vida. Saber o que nos inspira, o que nos motiva, o que nos faz acordar todos os dias deveria vir em primeiro lugar. Em seguida, podemos pensar que o dinheiro pode ser capaz de me ajudar a realizar muitos sonhos; mas que ele também deve ser capaz de me levar até o futuro.

Lembro de ter trabalhado, em consultório, muitos casos onde a forma de se relacionar com o dinheiro não era sadia. Um caso específico me chamou bastante atenção na época – um homem, na meia idade, muito bem-sucedido profissionalmente me procurou porque havia passado a vida inteira almejando crescer e fazer muito dinheiro. Passou grande parte da vida com este objetivo e quando foi alcançado, percebeu que estava sozinho. Não construiu uma família, não manteve seus amigos e os pais estavam bem idosos. Sentiu um grande vazio e percebeu que ter o dinheiro que queria, mas viver sozinho, não fazia o menor sentido.

Para mim, o grande segredo da vida emocional e financeira é saber elaborar o que nos aconteceu no passado, para que no presente eu seja livre para construir o meu futuro.


Quer saber mais?

Durante o mês de setembro, decidimos trazer o tema da saúde mental de uma perspectiva diferente: durante os seis anos de trajetória da Crescento, apoiando pessoas e empresas com acompanhamento financeiro, pudemos perceber o quanto a saúde mental e as emoções também afetam a vida financeira. Pensando nisso, convidamos dois profissionais experientes, o Psiquiatra David Sender e a Psicóloga Neíla Kessler para uma bate-papo sobre Saúde Mental e Saúde Financeira. O papo tá muito rico e você pode conferir clicando aqui.

Se quiser acompanhar os melhores momentos dessa conversa que traz dados, experiencias e dicas úteis veja spoliers aqui.

conheça melhor como a Crescento pode te ajudar a ter mais saúde financeira aqui.