Declaração do Imposto de Renda – reduza até 12% da base de cálculo

Chegou o momento de fazer a declaração anual do Imposto de Renda e, com ela, chegam também as dúvidas: Eu preciso declarar? Como declarar? Como ficam os meus investimentos? E se eu for autônomo? Tenho algum valor a restituir? E a mais importante: existe alguma maneira legal para pagar menos imposto? A resposta é sim. Você consegue reduzir até 12% da sua base de cálculo. Continue lendo e saiba como.
 
ATENÇÃO! Em 2023, o prazo final para o envio da declaração é dia 31 de maio. A data para recebimento da restituição será de 31 de maio a 29 de setembro.

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Declaração do Imposto de Renda – Crescento

O que é Declaração do Imposto de Renda? 

O Imposto de Renda é um tributo anual obrigatório que pagamos sobre os rendimentos tributáveis que tivemos ao longo do ano que passou. A declaração do IR é o momento em que precisamos informar para o governo todo o dinheiro que entrou na nossa conta no último ano e se pagamos, ou não, imposto sobre ele. Esse imposto é utilizado para financiar serviços públicos de infraestrutura, saúde, transporte, educação e também programas sociais.  

O que ele tem a ver com minha saúde financeira?

Falar de declaração de IR pode causar arrepios em algumas pessoas já que é um assunto pouco discutido, se compararmos a outros assuntos do mesmo grau de impacto na vida do indivíduo. Claro, falar de IR pode ter certo grau de complexidade, em razão de não construirmos diálogo sobre isso, uma consequência direta do tabu que é falar sobre dinheiro.

Pense comigo: durante a nossa rotina, se nos transportamos, comemos, consumimos, vivemos, estamos pagando impostos a todo momento. O fato de ignorarmos o caminho que o nosso dinheiro trilha, muitas vezes, nos leva a pagar mais do que deveríamos. E o que é ainda pior, nos leva ao limbo no qual não fazemos ideia se pagamos demais, de menos, bem ou mal, pois não existe controle, referência, não há um plano e nem acompanhamento. 
 
A falta que um planejamento faz! Se sai do nosso bolso, causa impacto na nossa saúde financeira, logo, o assunto é importante para você. Sabemos que existem diferentes fontes de renda e cada fonte de renda se relaciona de uma forma com a Receita Federal, nos apresentando um cenário diferente:  
 
Tem fontes de renda em que o IR é descontado na fonte. Por exemplo, quem trabalha sob o regime de CLT, o desconto é feito na própria folha de pagamento. 
• Há fontes que são isentas de pagar imposto (não tributáveis). É o caso de bolsas de estudo, lucros e dividendos de empresas, doações, heranças, entre outras. 
Algumas fontes fazem um desconto prévio e ajustam a cobrança na hora da declaração: um exemplo é o resgate feito na modalidade de previdência privada progressiva. 
• Outras cobram o valor total no momento do resgate do dinheiro, como é o caso de alguns investimentos: previdências regressivas e fundo de investimento em ações.
 
Na maioria das fontes, pagamos ao longo do ano e na hora de declarar o governo junta todos os valores e avalia se você pagou mais, menos ou o valor correto de acordo com o que está na legislação. Se pagou a mais, é restituído (o governo te devolve o extra). Se pagou a menos, é hora de acertar as contas pagando a diferença. 

Quem precisa declarar? 

O IRPF é obrigatório se:
• Você recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano anterior.
• Você teve receita bruta superior a R$ 142.798,50 em atividades rurais ou tinha a posse ou propriedade de bens ou direitos com valor superior a R$ 300.000. 

Importante saber: apesar de não ser obrigatório para todos, mesmo quem não atingiu o limite mínimo anual pode declarar, pois isso pode trazer vantagens como restituições ou empréstimos bancários com taxas de juros mais baixas. 

O cálculo do Imposto de Renda é feito com base em uma tabela progressiva de alíquotas (porcentagem descontada), que vai de 0% a 27,5%, de acordo com a faixa de renda. Além disso, algumas deduções (que é possível abater) são permitidas, como gastos com saúde, educação e pensão alimentícia.

Base de cálculo do Imposto de Renda
Base de cálculo do Imposto de Renda 2023

O que pode ser deduzido? 

Dedução de imposto de renda nada mais é que o que pode ser descontado da base de cálculo do IR. Existem duas maneiras de dedução: gastos dedutíveis e dedução do imposto a pagar.

Gastos dedutíveis: a receita reduz da base de cálculo do imposto, ou seja, o que você declarar aqui é reduzido do montante onde será aplicada a alíquota. São gastos com saúde, educação, dependentes, previdência privada (confirmar se é PGBL na completa) e contribuição do INSS.

Dedução do imposto a pagar: reduz direto do valor do imposto a ser pago. Acontece em alguns casos específicos de doações e sublocações.

Completa x Simplificada

Uma grande dúvida de quem vai declarar seu imposto de renda é: qual das duas escolher? É preciso entender como funciona cada uma.

Simplificada

Como o próprio nome já diz, a simplificada é um modelo mais simples de declaração. Uma das principais características é que nela, a receita aplica um desconto padrão de 20% na renda tributável. O governo deduz que, no ano-calendário, você gastou 20% com saúde, educação, transporte público, etc. É mais vantajosa para quem não teve muitas despesas dedutíveis o que aumenta a sua possibilidade de restituição (devolução do que você pagou de imposto extra).

Completa

Na declaração completa, é possível incluir todas as despesas dedutíveis, como saúde, educação e pensão alimentícia, reduzindo a base de cálculo do imposto (porcentagem de imposto que será aplicada). Na modalidade de declaração completa é necessário apresentar a comprovação fiscal de todos os gastos e guardá-las por ao menos cinco anos. Além disso, o investimento em previdência privada PGBL também pode ser deduzido da base de cálculo do IR. 

Qual escolher?

Em alguns casos, a declaração completa pode ser mais vantajosa, principalmente para quem tem muitas despesas dedutíveis ou tem dependentes para declarar. Em outros casos, a declaração simplificada pode ser mais adequada, especialmente para quem tem poucas despesas e não costuma guardar o comprovante fiscal dos gastos dedutíveis. 

Antes de escolher entre a declaração completa ou simplificada, é importante fazer os cálculos e avaliar qual opção é melhor para cada caso. É possível simular a declaração nos programas da Receita Federal para ver qual opção é mais vantajosa para você, pagando menos impostos ou aumentando a restituição a receber.

E como funciona para quem é autônomo?

As regras de obrigatoriedade são as mesmas mas, aqui vai um alerta: a declaração de imposto de renda pode ser um pouco mais complexa para profissionais autônomos, já que estes não têm o imposto descontado na fonte – como é o caso de trabalhadores inscritos na modalidade CLT. Além disso, profissionais liberais e autônomos, que trabalham como pessoa física, prestando serviço para outras pessoas físicas com emissão de recibos em seu CPF, estão obrigadas a preencher mensalmente o carnê leão. O não cumprimento dessa obrigação pode resultar em multas e penalidades.

O profissional autônomo também têm despesas que podem ser deduzidas na declaração de IR, desde que estejam diretamente relacionadas à atividade profissional exercida:

• Gastos com aluguel de escritório;

• Equipamentos;

• Honorários de contabilidade;

• Previdência e outros.

Essas despesas precisam ser comprovadas com documentos fiscais. Quando comprovadas a dedução reduz o valor do imposto devido e aumenta a restituição.

Tem mais de uma fonte pagadora? Cuidado para não ser pego desprevenido!

Quem tem mais de uma fonte pagadora, costuma enfrentar o seguinte problema: no mês a mês não sofre nenhum desconto de IR por receber vários pagamentos que podem estar abaixo do mínimo ou em uma faixa mais baixa de tributação. Acontece que, quando somados, o montante se torna tributável ou já se encaixa em uma outra alíquota. Sendo assim, se faz necessário pagar um valor diferente de imposto. No momento de fazer a declaração descobre que tem um valor extra para pagar e isso não estava nos planos. Caso não tenha organização financeira e planejamento, poderá ficar no aperto de ter que desembolsar uma grana de uma única vez.

 

Fazer a declaração do imposto de renda também faz parte do planejamento financeiro. Se o planejamento está em dia, você já provisionou e não tem surpresas e nenhum valor a pagar fora do esperado. Evite surpresas desagradáveis.

 

Como pagar menos imposto de renda?

Uma alternativa para melhorar a eficiência tributária é a contratação de uma previdência privada. O Governo permite que você invista até 12% dos seus ganhos em planos de previdência privada, no formato PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), no caso de quem faz a declaração completa. Isso significa não pagar imposto sobre esse dinheiro no momento do investimento. Neste caso, você só pagará imposto anos depois ao retirar o valor investido. Além disso, a alíquota do resgate da previdência pode chegar a 10%, o que pode ser um cenário vantajoso para quem pretende pagar menos imposto e manter um padrão de vida na aposentadoria.

Ficou com alguma dúvida, precisando de ajuda? Conte com a gente! Podemos te ajudar com o seu Planejamento Financeiro e Gestão de Investimentos. Na Crescento, não prestamos o serviço de contabilidade. Quando o assunto é declaração do Imposto de Renda, conseguimos te apoiar de maneira estratégica, nos seus planos futuros, se prevenindo de surpresas desagradáveis, considerando suas necessidades e contexto. Chama a Belle no WhatsApp, seja pra pagar menos Imposto de Renda no ano que vem, garantir uma aposentadoria mais confortável ou planejar aquela viagem de férias. 

Para ficar de olho  

A Reforma Tributária é um tema que tem sido amplamente discutido no país. O objetivo do debate é simplificar o sistema tributário e torná-lo mais eficiente. No entanto, ainda não existe uma definição clara sobre as mudanças que serão implementadas e seus impactos. 

Entre as propostas em discussão, estão a unificação de impostos, como o PIS e a Cofins, a criação de um imposto sobre valor agregado (IVA), a redução de alíquotas e a revisão das deduções permitidas. É importante ficar atento às mudanças e entender como elas afetarão sua situação financeira. Para ficar por dentro das novidades e do que temos feito e discutido aqui na Crescento, acompanhe a gente nas redes sociais!

Educação Corporativa e a Gestão do Conhecimento 

Educação Corporativa e a Gestão do Conhecimento 

Vivemos em um contexto social e mercadológico cada vez mais complexo. As empresas já perceberam que não basta oferecer um salário ok e benefícios complementares para conquistar o engajamento no trabalho. É preciso olhar para o indivíduo. A globalização atua de forma mais intensa, trazendo inovações tecnológicas que impactam diretamente nos setores de atuação e nas necessidades do mercado. Além disso, novos valores pessoais se tornaram a preocupação das organizações (diversidade, sustentabilidade e qualidade de vida no trabalho) e contribuem, constantemente, para que um novo paradigma seja construído.

É neste contexto que a valorização da educação e o desenvolvimento pessoal se torna essencial para que o indivíduo garanta a sua empregabilidade no mercado, as organizações se mantenham competitivas e consigam atrair/reter talentos.

 

Mas o que é Educação Corporativa?
Se trata de um conjunto de modalidades que incentivam o desenvolvimento da análise crítica dos colaboradores tanto para a execução das suas atividades na organização quanto para o aumento da qualidade de vida e bem-estar no trabalho. 

Ao longo dos anos, a Educação Corporativa vem tomando diferentes formas, causando diferentes impactos no crescimento organizacional e afetando a estrutura da Gestão do Conhecimento. Sendo assim, os benefícios de sua aplicação e estruturação vão além da sua percepção tradicional.  

Podemos ter em mente alguns impactos que podem surgir de uma educação corporativa bem estruturada. Primeiro ponto: ela auxilia na transmissão e compartilhamento do conhecimento. Segundo fator: ela é responsável pelo desenvolvimento de habilidades que tornam os colaboradores aptos a exercerem suas funções com excelência.

 

E como isso afeta as empresas?  

Uma pesquisa aplicada nos Estados Unidos pela American Society for Training and Development (ASTD) teve como objetivo identificar se os investimentos em treinamentos em um ano afetavam o retorno total do acionista de uma empresa durante o ano seguinte. Os resultados apresentados nos demonstraram que as organizações que mais investiam em educação corporativa tiveram um retorno de 36,9% no mesmo período em que a S&P500 obteve um retorno de 25,5%. Além de aumentos significativos na margem de lucro e na renda por funcionário.

Portanto, os pesquisadores concluíram que se os investidores obtivessem informações a respeito dos gastos em treinamentos, isso poderia, teoricamente, auxiliar na tomada de decisão para obter retornos acima da média. Entendemos que estes números não existem por si só. Imaginamos que uma empresa que investe em educação corporativa, invista no colaborador em diferentes frentes e o conjunto da obra resulte em um funcionário mais engajado e que entrega melhores resultados. Ressaltamos que a Educação Corporativa vai além da capacitação tradicional do colaborador. 

 

Quando as organizações começaram a investir em capacitação para melhorar o desempenho das atividades? 

Não existem registros que comprovem o ano exato em que Educação Corporativa se tornou uma preocupação, mas alguns historiadores compreendem que antes da primeira revolução industrial já existiam empresas artesanais que se dedicavam a capacitar novos colaboradores com o intuito de manter a qualidade do serviço.

 

Por exemplo, um padeiro faz pães e bolos. A sua maneira de fazer junto com a receita utilizada era responsável pela qualidade do produto que a padaria oferecia. Sendo assim, caso o padeiro precisasse se afastar do ofício, o nível de entrega da padaria iria cair em conjunto, surgindo a necessidade de que um aprendiz herdasse a técnica de execução para que a qualidade se mantivesse. 

 

Na década de 1920, a General Motors elaborou o primeiro programa de educação corporativa focalizado no treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores. Muito apoiado na premissa do Taylorismo, onde o foco estava em capacitar o trabalhador a executar a sua tarefa com precisão. Na visão de Taylor, o bom operário era aquele que executava suas tarefas exatamente como lhe são ensinadas por seus supervisores, sem preocupar-se em entendê-las, questioná-las ou até aperfeiçoá-las.

 

Em meados de 1950, a General Electric criou a primeira Universidade Corporativa Institucionalizada com o objetivo de melhor capacitar e desenvolver seus líderes e colaboradores. A década de 1980, o conceito de Sociedade do Conhecimento surgiu com os primeiros estudos sobre Educação Corporativa. Neste momento, o conhecimento acumulado pelas organizações passou a ser um meio de gerar valor nos produtos e serviços.

 

“O conhecimento passou, então, a ser percebido como a maior fonte de riqueza e diferenciação dos indivíduos, das organizações e dos países. O domínio de formas eficazes de gerenciamento desse novo ativo torna-se, portanto, indispensável.” – Peter Drucker

 

Neste momento, o know-how das organizações passaram a expressar o seu valor como um ativo pertencente ao balanço patrimonial da empresa. Nos dias atuais, além do desenvolvimento de modalidades que auxiliem no crescimento da Educação Corporativa, a influência da Gestão do Conhecimento passou a ter um valor essencial para que a educação seja passada para as novas gerações.

 

Educação Corporativa na prática 

Existem diversas modalidades de educação corporativa, mas as principais são: 

  • Treinamentos – Aplicações de cursos e workshops sobre um assunto específico que auxilie o colaborador na execução de sua função na organização; 
  • Educação Regular – Incentivo e disponibilidade para que o colaborador busque capacitações que melhore seu desenvolvimento, como fazer uma pós-graduação ou conquistar uma certificação específica da área; 
  • Programas Culturais – Compartilhamento de conhecimentos por meio da socialização, derivado da leitura de livros, assistir filmes ou debater assuntos que amplie as informações disponíveis de cada um; 
  • Mentoring – Mentorias aplicadas por profissionais sênior do mercado para auxílio de profissionais juniores e menos experientes; 
  • Cursos Livre – Incentiva da organização para que os colaboradores aprendam habilidades de seu interesse, que não necessariamente impactaria na sua produção, mas sim no seu bem-estar. 
  • Rotação de Cargos – Oportunidade de atuar em novos projetos ou setores para o desenvolvimento de habilidades interdisciplinares; 
  • Programa Trainee/Estágio – Oportunidade de inserção de novos profissionais no mercado de trabalho ou na organização; 
  • Gestão Participativa – Atuação de toda ou grande parte da organização na tomada de decisão e definição das metas, valores ou objetivos da empresa. 

Tendo em mente essas modalidades, podemos dividir as organizações em quatro níveis relacionados a quanto investem em capacitação: 

  • Nível 0 – Não Investe 
  • Nível 1 – Investe apenas em treinamentos, de forma não sistemática e sem maior controle dos resultados que a modalidade emprega; 
  • Nível 2 – Investe apenas em treinamentos, atuando de forma planejada. Possui controle do impacto que a modalidade atua na organização, mas não diversifica a educação em outros modelos; 
  • Nível 3 – Investe, de forma sistemática, em diversas modalidades de educação corporativa. 

 

Gestão do Conhecimento 

Para começar, devemos quebrar a ideia de que o gerenciamento do conhecimento é baseado somente na repetição de comportamentos aprendidos por meio de um treinamento ou leitura em um banco de dados. 

“O foco de uma Gestão do Conhecimento baseada na modelagem de comportamentos, privilegiando a capacidade de observação e repetição, é insuficiente. A Gestão do Conhecimento deve ser designada para o desenvolvimento da inteligência” – Marin (2000) 

Uma gestão de conhecimento eficiente deve alinhar o conceito de Educação Continuada para que se rompa com os paradigmas tradicionais. A gestão do conhecimento deve focar em desenvolver o indivíduo de forma ampliada, aumentando a sua capacidade crítica e contribuindo para o seu crescimento pessoal e profissional e incentivando os indivíduos e a organização a sempre buscarem fontes que proporcionem facilidade na quebra de padrões, mudanças de ponto de vista e reorganização de sistemas. 

O que é esse conhecimento que deve ser gerenciado?
A partir de um conjunto de dados, formulamos uma informação e transformamos em conhecimento a partir de um conjunto de experiências e habilidades. Conhecimento é informação tratada. Existem dois tipos de conhecimento:  

Conhecimento Explícito: é o conhecimento adquirido por meio de livros, teorias e informações registradas, sendo facilmente transmitido e adquirido pelo seu usuário. Porém, limita-se a aplicação da teoria nem sempre se adequar a todos os contextos práticos.

Conhecimento Tácito: resume-se ao conhecimento adquirido por meio da prática, incorporado em situações vivenciadas pelo individuo em sistemas ou processos produtivos organizacionais. Limita-se na sua dificuldade em ser adaptado a situações que fogem da original que gerou aquele conhecimento, além de depender do usuário para a compreensão dos contextos que o faz ter sentido. 

Esses tipos de conhecimento atuam de forma conjunta e formulam diferentes situações que geram novas formas de transmitir habilidades:  

  • Tácito + Tácito – Socialização 

Por meio do compartilhamento de aprendizados do dia a dia, os colabores podem transmitir conhecimento tácito aos seus colegas de trabalho. 

  • Tácito + Explícito – Externalização 

A transformação do tácito para o explicito por meio do seu estudo sistemático e definição dos condicionantes. Rompendo o limite do conhecimento tácito. 

  • Explícito + Explícito – Combinação 

União de diversos conhecimentos explícitos, integrando saberes multidisciplinares. Por exemplo: uma equipe formada por administradores, engenheiros, contadores e advogados contribuindo com suas especializações para o desenvolvimento de um projeto. 

  • Explícito + Tácito – Internalização 

Transformação do explícito para o tácito por meio da execução prática de um conhecimento teórico. 

Podemos concluir que a Gestão do Conhecimento deve ter o objetivo de gerar a Educação Continuada nas organizações e favorecer com que os indivíduos de adaptem, caso necessário, a mudanças, quebra de padrões e reorganização de sistemas.

Por fim, existem diversas modalidades de Educação Corporativa e de Gestão do Conhecimento, o importante é que as tarefas tenham como objetivo o desenvolvimento de habilidade crítica e incentive a busca por novos conhecimentos. Nem todas as habilidades são destinadas a desenvolver somente inteligência, mas algumas poderão estar alinhadas aos objetivos da gestão de pessoas e incentivarem no bem-estar e na qualidade de vida do trabalhador.

Quanto vale o seu tempo?

Se o seu dia tivesse algumas horinhas a mais, você conseguiria fazer tudo o que precisa ou arrumaria mais coisas que deixariam a sua vida ainda mais corrida? 🤔

A gestão de tempo envolve diversos aspectos que são super importantes, tanto para a sua vida profissional quanto pessoal. Pode parecer um pouco óbvio, mas sim, é tudo uma questão de prioridades.

Como já dizem os sábios “tempo é dinheiro”, e ninguém gosta de perdê-lo, né? Mais do que controlar as horas, os minutos e os segundos do dia, uma boa gestão de tempo exige que você defina o rumo que deseja dar a sua vida e carreira, afinal, administrar o tempo é ir em busca do que mais importa para você!
Portanto, saiba definir o que é realmente importante e jamais perca esse foco. Três ações são fundamentais para isso:

✅ Defina suas prioridades:
Decida o que mais importa. Quais valores e metas você busca. Trace um plano de ação para atingir suas metas.

Foque na organização:
Plano traçado, defina prazos e tarefas para atingir sua meta. Uma agenda é sempre bem-vinda! Agende seus próprios compromissos ou delegue tarefas a outros;

Se dedique no desempenho:
Para obter os resultados desejados, é importante que siga o plano. Temos dificuldade na constância, mas é ela que nos leva mais longe. Tenha disciplina. Falhou um dia? Não desista e, lembre-se, siga o plano.

Importante sempre considerar as adversidades que surgem pelo caminho como parte do planejamento. 😉

Já ouviu falar da Técnica de Pomodoro ou sobre Kanban?

A Pomodoro se baseia na ideia de fluxos de trabalho divididos em blocos para melhorar a agilidade do cérebro e estimular o foco.

É um sistema de gerenciamento de tempo que incentiva as pessoas a focar de maneira intensa e integral em apenas uma tarefa ao longo de exatos 25 minutos.

Ao final desse período de 25 minutos, chamado pomodoro, é preciso dar uma pausa de 5 minutos para o descanso da mente e do corpo. Tome um café, ouça uma música, coloque água em uma plantinha. Atividades que não exigem concentração extrema. 

Após quatro pomodoros, a pausa entre as atividades se torna mais longa, podendo ter de 10 a 30 minutos.

A Kanban é uma técnica relacionada a utilização de cartões (post-it, por exemplo) para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. O Kanban é uma ótima forma de integrar as tarefas da empresa e facilitar a comunicação entre todos.

Da mesma maneira, podemos trazer o método para utilização pessoal, para organizar tarefas de cada membro do setor e até pessoais. Uma sugestão é distribuir as tarefas (em forma de post-it) pelas colunas (etapas do processo desde o início até a conclusão da tarefa). Exemplo: A fazer, fazendo e feito.

Viram como o nosso tempo é realmente valioso?

Ficou alguma dúvida? Deixe um comentário 👇🏽 e compartilhe como trabalham a gestão de tempo na sua empresa!

Crescento
A gente valoriza os seus planos!