A aposentadoria é um período aguardado por muitos como a recompensa pelos dedicados anos de trabalho e esforço. No entanto, manter o seu padrão de vida na aposentadoria sem correr riscos desnecessários envolve uma série de decisões anteriores que podem carregar certa complexidade.
Há quem subestime a importância do planejamento a longo prazo, acreditando que, por ter atingido uma certa estabilidade financeira durante a carreira, a aposentadoria tranquila e confortável está plenamente garantida.
Mas sabemos que essa ideia pode ser perigosa e que existem maneiras de se preparar e construir o futuro desejado, e para isso destacamos a importância de um planejamento estratégico que leve em consideração todas as nuances da sua vida.
A longevidade como fator de risco: você está preparado para viver mais do que imagina?
Com os avanços na medicina e na qualidade de vida, a expectativa de vida está aumentando significativamente. Enquanto viver mais pode parecer uma bênção, do ponto de vista financeiro, isso representa um novo risco. Muitos subestimam a quantidade de tempo que passarão aposentados e, portanto, não se planejam adequadamente para sustentar um padrão de vida por tempo suficiente.
Como mostra a tabela do IBGE, a expectativa de vida tem aumentado a cada ano. A expectativa média de vida entre brasileiros e brasileiras saltou de 45,5 anos em 1940 para 75,5 anos em 2022 (como observamos no gráfico abaixo). De 2022 para 2024 a expectativa de vida chegou a 76,4 anos, um aumento de mais de 30 anos só no último século.
Ainda não é possível prever os avanços da medicina nos próximos anos, mas a tendência é que a expectativa de vida siga em uma crescente nos próximos anos.
Imagine que você irá se aposentar aos 65 anos e viver até os 90 ou mais. Esse intervalo de 25 a 30 anos requer uma renda que seja suficiente para cobrir todas as suas despesas – sem considerar imprevistos – e sabemos que, muitas vezes, a previdência pública não é suficiente e nem confiável para cobrir todos esses custos necessários e importantes para uma boa qualidade de vida.
Vale ressaltar que a previdência pública além de ter um limite do recebimento, deve continuar a sofrer revisões em função do aumento da expectativa de vida e da inversão da pirâmide etária, que ocorre quando a população idosa é maior do que a população jovem.
No Brasil esse fenômeno tem ocorrido devido à elevadíssima taxa de natalidade dos anos 1946 a 1964, geração conhecida como “baby boomers”, quando comparada a taxa de natalidade das últimas décadas, que caiu drasticamente.
Com isso temos cada vez menos pessoas jovens contribuindo para a previdência que utiliza os recursos para garantir renda a um número cada vez maior de aposentados.
Com esse cenário, a aposentadoria, apesar de muito desejada, traz diversos desafios psicológicos e de adaptação, por isso buscamos formas seguras e personalizadas para que a insegurança em relação à garantia de um futuro financeiro tranquilo não seja um problema.
Entendemos que a longevidade deve ser celebrada e bem vivida. De forma alguma, deve significar um momento de preocupação. A aposentadoria é uma fase muito aguardada e que traz consigo mudanças que podem ser gatilhos para ansiedade, por isso, acreditamos que o fator financeiro não deve ser mais um.
Entendemos com muita clareza como é essencial se preparar para uma vida mais longa, considerando que, com o passar dos anos, podem surgir despesas adicionais, como custos de saúde. À medida que envelhecemos, esses cuidados se tornam mais caros e frequentes. Planos de saúde, tratamentos médicos e medicamentos geralmente aumentam acima da inflação, representando uma ameaça ao patrimônio, quando não levados em consideração nas projeções e no seu planejamento. Veremos a seguir em detalhes como isso ocorre e como se prevenir.
No modelo de planejamento pessoal da Crescento, utilizamos duas práticas para evitar cair nessas armadilhas:
- Projetar as despesas ao longo dos anos de forma que variem para cada momento da vida, levando em conta os fatores como criação e educação dos filhos, aquisição de um imóvel, viagens, períodos sabáticos, aumento nos gastos com atividades físicas, tratamentos médicos para manter a qualidade de vida, medicamentos na terceira idade etc.
- Planejar os gastos com saúde, que crescem expressivamente ao longo dos anos é um dos pontos mais relevantes para se preparar de forma adequada. Além do aumento da necessidade dos cuidados pessoais com o avanço da idade, os valores cobrados pelos planos de saúde se elevam exponencialmente de acordo com cada faixa-etária.
Ao avaliarmos o exemplo abaixo de uma das maiores instituições de saúde do país, é possível visualizar nitidamente essas correções de preço. Ao analisarmos as duas últimas colunas, que contemplam planos mais completos, vemos um aumento de 848 reais e 1.174 reais respectivamente apenas pela transição da faixa de 58 para 59 anos ou mais.
Podemos perceber ainda que esse não é um fator exclusivo dos planos mais caros, na verdade, em todos os níveis as correções percentuais são muito relevantes.
Nota: Há ainda um outro fator negativo, a tabela dos planos passa por correções frequentes, que segundo nossos estudos são 2% a 3% acima da inflação de outros produtos (medida pelo IPCA).
Enxergar a longevidade como parte do seu planejamento financeiro é essencial para garantir uma aposentadoria tranquila e bem vivida. Viver mais deve ser motivo de entusiasmo, não de preocupação. Com um bom plano, é possível enfrentar os desafios que surgem ao longo dos anos, especialmente com o aumento dos gastos com saúde e o impacto da inflação.
O futuro pode ser incerto, mas uma coisa é certa: preparar-se com antecedência permite que você curta essa fase com a segurança e a tranquilidade que merece. Afinal, mais do que uma meta, a aposentadoria é um novo começo.
O mito da estabilidade financeira eterna: será que seu padrão de vida está realmente garantido?
Um dos erros que muitas pessoas cometem é acreditar que, por terem atingido um patamar financeiro confortável durante a vida ativa, estarão seguras para o futuro.
Essa falsa sensação de estabilidade financeira eterna pode levar ao relaxamento em relação ao planejamento de aposentadoria. Esse é um pensamento perigoso, pois a falta de um planejamento de longo prazo pode colocar o seu futuro financeiro em risco.
Você sabe quanto custa o padrão de vida que você quer sustentar para si e para sua família após se aposentar? Como, então, saber se seu planejamento e investimentos estão direcionados para que você conquiste esse desejo?
É fundamental que você entenda claramente qual é o seu padrão de vida desejado na aposentadoria. E se você ainda não pensou sobre isso, é um bom momento para começar. Isso envolve não apenas as suas despesas básicas, como moradia e alimentação, mas também custos associados ao estilo de vida que você quer manter, aquilo que te traz felicidade, como viagens, hobbies e até suporte financeiro a outros familiares.
É essencial quantificar todos esses custos. Quanto você precisará mensalmente para viver com o conforto desejado? E por quanto tempo esse padrão precisará ser mantido? Você pretende deixar recursos para os seus descendentes?
A mensuração desses valores traz clareza para o planejamento. Ao definir um valor exato para o seu estilo de vida na aposentadoria, você pode ajustar seu portfólio de investimentos de forma mais eficiente e evitar surpresas desagradáveis. E você não precisa fazer tudo isso sozinho. Na Crescento existem consultores e analistas especializados para te ajudar a encontrar esses valores, fazer as projeções com clareza e acompanhar de perto a evolução do seu patrimônio no tempo.
Calcule seu estilo de vida: como montar um orçamento?
Para mensurar os valores é preciso se dedicar inicialmente a um processo de levantamento mensal de suas contas.
Considere as fixas, como aluguel, condomínio, escola dos filhos, plano de saúde e as variáveis, como alimentação (restaurantes, mercado e lanches), despesas do cartão de crédito, energia elétrica, roupas, dentre outras. É muito importante também mensurar gastos sazonais como IPVA, IPTU e matrículas escolares, nesse caso existem duas opções: a primeira é provisionar mensalmente um valor para utilizar quando ocorrerem essas despesas, e a segunda é prever que será necessário utilizar recebimentos como 13º ou bônus do salário e não contar mais com esses recebimentos adicionais porque já terão um destino.
A avaliação das contas deve ser feita por pelo menos 3 meses. A partir disso, faça uma média dos valores gastos em cada categoria para ter melhor embasamento dos valores. Com os valores a mão seguimos para os próximos 3 passos:
1. Trace o caminho: você deve criar um caminho sustentável, um plano de ação de crescimento do seu patrimônio com foco nos seus objetivos.
O planejamento financeiro envolve várias etapas, que acompanham o ciclo de vida de uma pessoa, sendo cada uma dessas fases dotada de características e objetivos específicos. Observe:
É importante buscar foco e disciplina durante a fase de acumulação, que é o período em que você consegue aportar e investir mais fortemente para construção desse patrimônio desejado. É o momento da vida em que você começa a ter um salário mais robusto. Nesta fase, é importante alinhar os objetivos de longo prazo com o plano financeiro.
Um objetivo pode ser a independência financeira aos 60 anos, ou talvez a possibilidade de diminuir a carga de trabalho aos 50. Essas metas ajudarão a determinar a melhor estratégia de investimento, montando uma carteira com o perfil de risco e retorno que faça sentido para os seus objetivos pessoais. Com um planejamento bem-feito, com metas de aportes alinhadas as suas possibilidades, é possível acumular o capital necessário para garantir a tranquilidade na aposentadoria.
Ao longo do tempo, conforme mudamos a fase da vida em que estamos, o ciclo da vida financeira também muda. E você que estava na fase de acumulação, passa para a fase de preservação. Esta transição requer uma mudança de mentalidade: do crescimento acelerado para a estabilidade e proteção.
2. Entenda que com o passar do tempo o objetivo do seu investimento vai mudar. De poupador para gastador – de acumulador para preservador.
A fase de preservação, é a fase que coincide com a aposentadoria. Neste momento, o objetivo passa a ser proteger o patrimônio que foi acumulado ao longo da vida. O foco aqui não é mais maximizar retornos, mas evitar perdas significativas que comprometam a estabilidade financeira. Diversificar investimentos para mitigar riscos e optar por ativos com menor volatilidade torna-se essencial.
É importante ajustar o perfil de risco da carteira para que o patrimônio seja preservado e que tenha renda o suficiente para cobrir as despesas sem se expor às incertezas do mercado.
3. Fique de olho para evitar riscos desnecessários: Existem algumas “pegadinhas” comuns que podem atrapalhar seu caminho: subestimar os custos, superestimar os ganhos, acreditar que ainda tem bastante tempo para se planejar ou adiar o início da sua jornada. Esses são os “vilões invisíveis” que podem comprometer seu futuro financeiro. Quanto antes você agir, melhor preparado estará para enfrentar esses desafios e garantir uma aposentadoria mais tranquila.
Os “vilões invisíveis” do seu futuro financeiro
Entre os maiores riscos para a saúde financeira de um aposentado estão os “vilões invisíveis”, como, por exemplo, a inflação, impostos e despesas imprevistas.
Tempo ocioso e armadilha da autoconfiança
Depois da aposentadoria, o tempo livre pode ser tanto um aliado quanto uma armadilha. Com tantas horas disponíveis, é natural que você queira se aventurar mais no mundo dos investimentos, lendo e se atualizando sobre o que está rolando. Isso, com o tempo, pode aumentar sua confiança para tomar decisões por conta própria, sem a orientação de um especialista.
E é aí que mora o perigo.
Somos constantemente bombardeados com notícias de “oportunidades imperdíveis” e investimentos que parecem prometer retornos incríveis. Mas é essencial ter cautela – nem sempre esses investimentos são tão vantajosos quanto parecem. E, mesmo que sejam, podem não se alinhar com o seu perfil ou com o momento da sua vida.
Vale sempre lembrar: quanto maior a promessa de retorno, maior o risco que você pode estar correndo.
A Inflação
A inflação, muitas vezes ignorada, pode corroer significativamente o seu poder de compra ao longo do tempo. Mesmo que seus investimentos estejam rendendo bem, se o retorno não for maior que a inflação, você perderá poder de compra.
Os impostos sobre investimentos
Outro fator que deve ser levado em consideração são os impostos e a escolha adequada dos veículos de investimento. Previdências privadas, quando mal estruturadas, podem se tornar um peso em vez de um benefício. Planos com taxas administrativas elevadas, tributação desfavorável ou que não são adequados ao perfil de risco do investidor podem acabar minando o crescimento do patrimônio.
Muitos produtos de previdência privada apresentam uma estrutura de custos alta e uma rentabilidade que não compensa esses custos, além de sistemas de tributação que não são vantajosos, levando a um rendimento líquido inferior ao esperado.
Se você não planejou sua aposentadoria de forma eficiente do ponto de vista tributário, é possível acabar pagando mais impostos do que o necessário, o que reduz significativamente os recursos disponíveis. Para minimizar o impacto tributário, é importante avaliar cuidadosamente a tributação dos investimentos e buscar orientações que possam otimizar o plano de aposentadoria.
São muitas nuances e fatores que podem ser “burocráticos” a se considerar, por isso, buscar um consultor para ter uma orientação especializada pode ser uma boa ideia. Estes profissionais lidam, diariamente, com essas escolhas, conhecem o mercado e conseguem auxiliar com muito mais segurança e, no caso da Crescento, sem conflito de interesses.
Como consultores, buscamos avaliar todos esses fatores de forma conjunta e de maneira que faça sentido para cada caso específico, principalmente devido à grande variedade de estratégias, produtos disponíveis e armadilhas utilizadas até mesmo pelas assessorias e bancos que motivados por taxas e comissões podem levá-lo a uma escolha menos favorável para si mesmo.
Subestimar custos e superestimar ganhos
Sabe aquela sensação de que tudo vai sair mais barato do que realmente é? E quando você percebe, o valor no final da conta ficou três vezes o que você orçou inicialmente? Pois é, parece até um fenômeno cultural do brasileiro, mas se trata de um viés comportamental comum em todo mundo, o Viés do Otimismo, que como o nome sugere, faz com que olhemos para o futuro sempre dando maior peso às previsões otimistas e quando o assunto é dinheiro chamamos de “otimismo financeiro”.
Nós tendemos a subestimar os custos e superestimar os ganhos, uma falha de cálculo que a psicologia chama de viés do otimismo. Estudos mostram que esse viés faz com que as pessoas acreditem que as coisas vão sempre sair melhor do que o esperado – seja na reforma da casa, em uma partida de futebol ou na planilha de gastos do mês. Além disso, muitos gastos aumentam com o tempo, e é um erro comum não considerar isso durante o planejamento, colocando o patrimônio em risco.
Outro erro comum é superestimar as receitas que você espera obter durante a aposentadoria. Isso inclui contar cegamente com altos rendimentos dos seus investimentos e com grandes valorizações salariais ao longo da vida. Muitas pessoas acabam planejando suas despesas baseadas em estimativas excessivamente otimistas acreditando que seus rendimentos irão crescer até o fim da sua vida ativa no trabalho. Ser conservador em suas expectativas pode evitar decepções e garantir que o padrão de vida seja mantido.
Planos de curto prazo, arrependimentos de longo prazo: como decisões impulsivas podem comprometer seu futuro
Quando pensamos em planejamento financeiro, é fundamental alinhar o curto, médio e longo prazo para garantir a construção e preservação do seu patrimônio no pós-aposentadoria. Esses períodos precisam trabalhar juntos, de forma complementar. Focar apenas no curto prazo, sem esse alinhamento, pode levar a decisões impulsivas e arrependimentos que duram muito tempo. De forma análoga, é importante tomar decisões que garantam a qualidade de vida no presente. Por isso, ter ao seu lado um especialista faz toda a diferença. Ele te traz segurança, mostra que uma queda temporária não é o fim do mundo e lembra que, com a carteira diversificada corretamente, seus investimentos estão bem protegidos.
Pequenas decisões financeiras impulsivas podem ter consequências duradouras e, às vezes, irreversíveis. Um exemplo clássico é a compra de um bem de valor elevado, como um carro de luxo ou uma casa, sem levar em consideração os custos de manutenção e os custos dos juros pagos no financiamento desses ativos. Muitas vezes, esses gastos são feitos sem uma análise profunda de como eles afetarão o seu planejamento de aposentadoria.
Da mesma forma, fazer investimentos arriscados para tentar recuperar o tempo perdido pode ser devastador. A pressão para aumentar o patrimônio rapidamente pode levar a decisões impulsivas que resultam em perdas significativas. É um fator importantíssimo manter a cabeça fria e focar em uma estratégia de longo prazo para evitar decisões precipitadas que podem trazer arrependimento.
Procrastinação: o impacto de adiar seu planejamento de aposentadoria
Adiar o início do planejamento financeiro para a aposentadoria é uma das atitudes mais comuns, porém também a mais prejudicial. Quanto mais cedo começar, mais o tempo estará a seu favor, graças aos famosos juros compostos. Por outro lado, adiar o início do plano pode gerar um esforço maior no futuro, exigindo aportes mais pesados e comprometendo a capacidade de gerar crescimento suficiente para manter o padrão de vida desejado.
Ao procrastinar, também se perde a oportunidade de ajustar o plano ao longo do tempo, corrigir erros e fazer mudanças conforme novas circunstâncias surgem. A procrastinação muitas vezes está ligada a um comportamento psicológico de negar o futuro, o que pode ser extremamente perigoso para a saúde financeira.
Você já parou para pensar sobre esse assunto? Qual o valor você deseja na sua aposentadoria? Quais objetivos você não abre mão para ter um consumo que faça sentido?
Para responder a estas perguntas e começarem a cuidar do patrimônio pensando na aposentadoria, Sônia, Maurício e Eduardo contrataram um consultor financeiro para apoiá-los, cada um em um momento diferente da vida.
Vejamos, na prática, como o tempo fez diferença no rendimento de cada um. Supomos que os três tinham o mesmo objetivo financeiro: ter uma renda passiva de pelo menos 20 mil reais e, para isso, precisariam acumular o montante de 5 milhões de reais – considerando uma rentabilidade conservadora de 4% acima da inflação. Temos então os seguintes contextos:
1️⃣Sônia tem 60 anos e aportou R$ 1.000 por mês desde os 25 anos. Foram 35 anos de contribuição – período médio de contribuição da previdência pública.
2️⃣Maurício tem 60 anos, também teve a preocupação de se programar para sua aposentadoria, mas iniciou os seus aportes mensais um pouco mais tarde. Ele contribuiu com R$ 3.000 durante 25 anos.
3️⃣Eduardo tem 60 anos, só começou a pensar em planejamento de aposentadoria quando viu que estava chegando perto e não tinha certeza se conseguiria manter o padrão de vida seu e da família. Então, aportou R$ 7.500 mensalmente durante os 15 anos que restavam até se aposentar.
*Os valores do exemplo são hipotéticos. Para se ter uma boa qualidade de vida não é necessário uma renda tão elevada, sua realidade e objetivos podem ser bem diferentes e o cenário pode ser adaptado proporcionalmente a cada realidade.
No exemplo demonstrado fica clara a importância tempo:
Sônia investiu um total de R$420 mil e chegou ao montante de R$ 6.4 milhões.
Maurício investiu um total de R$900 mil conseguiu acumular R$ 5.6 milhões.
Já Eduardo investiu R$1.3 milhão e atingiu o montante de R$ 3,7 milhões, ainda distante da meta que era R$5 milhões. Para atingir os R$ 5 milhões desejados, Eduardo precisaria aportar pouco mais de R$ 10.000 mensais devido ao menor período.
O que permitiu que Sônia investisse menos e acumulasse um patrimônio muito maior que Maurício e Eduardo foi o poder dos juros compostos. A Tabela abaixo mostra a influência dos juros compostos na construção do montante final de cada um:
Na fórmula dos juros compostos, o fator tempo é exponencial, por isso quanto antes começar melhor, quanto maior o período acumulando, mais os juros compostos vão trabalhar a seu favor.
Além disso, um planejamento e acompanhamento bem elaborados ajudam a manter a disciplina no poupar e geram um incentivo a mais ao visualizar o progresso rumo ao objetivo final: garantir uma aposentadoria segura e confortável.
Um consultor financeiro pode ajudar na definição do orçamento e mensurar esses custos, da maneira correta, projetando uma curva de despesas ao longo do tempo, alinhado a recomendações de investimentos e construção de uma carteira que faça sentido para os seus planos.
O papel do acompanhamento e de um consultor financeiro
Manter um acompanhamento regular do plano financeiro é essencial para garantir que ele continue adequado às suas necessidades. Revisões periódicas do portfólio e do estilo de vida, ajustando estratégias conforme necessário, ajudam a garantir que o planejamento esteja no caminho certo. Além disso, contar com um consultor financeiro pode trazer tranquilidade e evitar as armadilhas que tratamos ao longo do texto.
Um consultor financeiro experiente pode ajudar a desenhar um plano personalizado, levar em conta todas as variáveis e riscos, e ajustar a carteira de acordo com as mudanças de mercado e da sua vida. Ele será capaz de proteger seu patrimônio e te orientar para uma aposentadoria mais tranquila e bem-sucedida.
Com um plano financeiro bem estruturado, diversificação, controle de riscos invisíveis e o apoio de profissionais, você poderá manter seu padrão de vida sem se expor a riscos desnecessários.
Planejar bem é essencial para garantir que você possa desfrutar dessa fase com segurança, tranquilidade e o conforto que merece. Comece agora e, se precisar de ajuda, fale com um de nossos consultores.