Como manter o seu padrão de vida na aposentadoria sem correr riscos desnecessários

A aposentadoria é um período aguardado por muitos como a recompensa pelos dedicados anos de trabalho e esforço. No entanto, manter o seu padrão de vida na aposentadoria sem correr riscos desnecessários envolve uma série de decisões anteriores que podem carregar certa complexidade.  

Há quem subestime a importância do planejamento a longo prazo, acreditando que, por ter atingido uma certa estabilidade financeira durante a carreira, a aposentadoria tranquila e confortável está plenamente garantida. 

Mas sabemos que essa ideia pode ser perigosa e que existem maneiras de se preparar e construir o futuro desejado, e para isso destacamos a importância de um planejamento estratégico que leve em consideração todas as nuances da sua vida. 

 

A longevidade como fator de risco: você está preparado para viver mais do que imagina?

Com os avanços na medicina e na qualidade de vida, a expectativa de vida está aumentando significativamente. Enquanto viver mais pode parecer uma bênção, do ponto de vista financeiro, isso representa um novo risco. Muitos subestimam a quantidade de tempo que passarão aposentados e, portanto, não se planejam adequadamente para sustentar um padrão de vida por tempo suficiente. 

Como mostra a tabela do IBGE, a expectativa de vida tem aumentado a cada ano. A expectativa média de vida entre brasileiros e brasileiras saltou de 45,5 anos em 1940 para 75,5 anos em 2022 (como observamos no gráfico abaixo). De 2022 para 2024 a expectativa de vida chegou a 76,4 anos, um aumento de mais de 30 anos só no último século.

Ainda não é possível prever os avanços da medicina nos próximos anos, mas a tendência é que a expectativa de vida siga em uma crescente nos próximos anos. 

Imagine que você irá se aposentar aos 65 anos e viver até os 90 ou mais. Esse intervalo de 25 a 30 anos requer uma renda que seja suficiente para cobrir todas as suas despesas – sem considerar imprevistos – e sabemos que, muitas vezes, a previdência pública não é suficiente e nem confiável para cobrir todos esses custos necessários e importantes para uma boa qualidade de vida.  

Vale ressaltar que a previdência pública além de ter um limite do recebimento, deve continuar a sofrer revisões em função do aumento da expectativa de vida e da inversão da pirâmide etária, que ocorre quando a população idosa é maior do que a população jovem.  

No Brasil esse fenômeno tem ocorrido devido à elevadíssima taxa de natalidade dos anos 1946 a 1964, geração conhecida como “baby boomers”, quando comparada a taxa de natalidade das últimas décadas, que caiu drasticamente. 

Com isso temos cada vez menos pessoas jovens contribuindo para a previdência que utiliza os recursos para garantir renda a um número cada vez maior de aposentados.

Com esse cenário, a aposentadoria, apesar de muito desejada, traz diversos desafios psicológicos e de adaptação, por isso buscamos formas seguras e personalizadas para que a insegurança em relação à garantia de um futuro financeiro tranquilo não seja um problema. 

Entendemos que a longevidade deve ser celebrada e bem vivida. De forma alguma, deve significar um momento de preocupação. A aposentadoria é uma fase muito aguardada e que traz consigo mudanças que podem ser gatilhos para ansiedade, por isso, acreditamos que o fator financeiro não deve ser mais um. 

Entendemos com muita clareza como é essencial se preparar para uma vida mais longa, considerando que, com o passar dos anos, podem surgir despesas adicionais, como custos de saúde. À medida que envelhecemos, esses cuidados se tornam mais caros e frequentes. Planos de saúde, tratamentos médicos e medicamentos geralmente aumentam acima da inflação, representando uma ameaça ao patrimônio, quando não levados em consideração nas projeções e no seu planejamento. Veremos a seguir em detalhes como isso ocorre e como se prevenir. 

No modelo de planejamento pessoal da Crescento, utilizamos duas práticas para evitar cair nessas armadilhas: 

  1. Projetar as despesas ao longo dos anos de forma que variem para cada momento da vida, levando em conta os fatores como criação e educação dos filhos, aquisição de um imóvel, viagens, períodos sabáticos, aumento nos gastos com atividades físicas, tratamentos médicos para manter a qualidade de vida, medicamentos na terceira idade etc.
  2. Planejar os gastos com saúde, que crescem expressivamente ao longo dos anos é um dos pontos mais relevantes para se preparar de forma adequada. Além do aumento da necessidade dos cuidados pessoais com o avanço da idade, os valores cobrados pelos planos de saúde se elevam exponencialmente de acordo com cada faixa-etária. 

Ao avaliarmos o exemplo abaixo de uma das maiores instituições de saúde do país, é possível visualizar nitidamente essas correções de preço. Ao analisarmos as duas últimas colunas, que contemplam planos mais completos, vemos um aumento de 848 reais e 1.174 reais respectivamente apenas pela transição da faixa de 58 para 59 anos ou mais.  

Podemos perceber ainda que esse não é um fator exclusivo dos planos mais caros, na verdade, em todos os níveis as correções percentuais são muito relevantes.

Nota: Há ainda um outro fator negativo, a tabela dos planos passa por correções frequentes, que segundo nossos estudos são 2% a 3% acima da inflação de outros produtos (medida pelo IPCA). 

Enxergar a longevidade como parte do seu planejamento financeiro é essencial para garantir uma aposentadoria tranquila e bem vivida. Viver mais deve ser motivo de entusiasmo, não de preocupação. Com um bom plano, é possível enfrentar os desafios que surgem ao longo dos anos, especialmente com o aumento dos gastos com saúde e o impacto da inflação. 

O futuro pode ser incerto, mas uma coisa é certa: preparar-se com antecedência permite que você curta essa fase com a segurança e a tranquilidade que merece. Afinal, mais do que uma meta, a aposentadoria é um novo começo. 

 

O mito da estabilidade financeira eterna: será que seu padrão de vida está realmente garantido?

Um dos erros que muitas pessoas cometem é acreditar que, por terem atingido um patamar financeiro confortável durante a vida ativa, estarão seguras para o futuro. 

Essa falsa sensação de estabilidade financeira eterna pode levar ao relaxamento em relação ao planejamento de aposentadoria. Esse é um pensamento perigoso, pois a falta de um planejamento de longo prazo pode colocar o seu futuro financeiro em risco. 

Você sabe quanto custa o padrão de vida que você quer sustentar para si e para sua família após se aposentar? Como, então, saber se seu planejamento e investimentos estão direcionados para que você conquiste esse desejo?

É fundamental que você entenda claramente qual é o seu padrão de vida desejado na aposentadoria. E se você ainda não pensou sobre isso, é um bom momento para começar. Isso envolve não apenas as suas despesas básicas, como moradia e alimentação, mas também custos associados ao estilo de vida que você quer manter, aquilo que te traz felicidade, como viagens, hobbies e até suporte financeiro a outros familiares.  

É essencial quantificar todos esses custos. Quanto você precisará mensalmente para viver com o conforto desejado? E por quanto tempo esse padrão precisará ser mantido? Você pretende deixar recursos para os seus descendentes? 

A mensuração desses valores traz clareza para o planejamento. Ao definir um valor exato para o seu estilo de vida na aposentadoria, você pode ajustar seu portfólio de investimentos de forma mais eficiente e evitar surpresas desagradáveis. E você não precisa fazer tudo isso sozinho. Na Crescento existem consultores e analistas especializados para te ajudar a encontrar esses valores, fazer as projeções com clareza e acompanhar de perto a evolução do seu patrimônio no tempo.  

 

Calcule seu estilo de vida: como montar um orçamento?

Para mensurar os valores é preciso se dedicar inicialmente a um processo de levantamento mensal de suas contas.

Considere as fixas, como aluguel, condomínio, escola dos filhos, plano de saúde e as variáveis, como alimentação (restaurantes, mercado e lanches), despesas do cartão de crédito, energia elétrica, roupas, dentre outras. É muito importante também mensurar gastos sazonais como IPVA, IPTU e matrículas escolares, nesse caso existem duas opções: a primeira é provisionar mensalmente um valor para utilizar quando ocorrerem essas despesas, e a segunda é prever que será necessário utilizar recebimentos como 13º ou bônus do salário e não contar mais com esses recebimentos adicionais porque já terão um destino.

A avaliação das contas deve ser feita por pelo menos 3 meses. A partir disso, faça uma média dos valores gastos em cada categoria para ter melhor embasamento dos valores. Com os valores a mão seguimos para os próximos 3 passos: 

 

1. Trace o caminho: você deve criar um caminho sustentável, um plano de ação de crescimento do seu patrimônio com foco nos seus objetivos. 

O planejamento financeiro envolve várias etapas, que acompanham o ciclo de vida de uma pessoa, sendo cada uma dessas fases dotada de características e objetivos específicos. Observe:

 

 

É importante buscar foco e disciplina durante a fase de acumulação, que é o período em que você consegue aportar e investir mais fortemente para construção desse patrimônio desejado. É o momento da vida em que você começa a ter um salário mais robusto. Nesta fase, é importante alinhar os objetivos de longo prazo com o plano financeiro. 

Um objetivo pode ser a independência financeira aos 60 anos, ou talvez a possibilidade de diminuir a carga de trabalho aos 50. Essas metas ajudarão a determinar a melhor estratégia de investimento, montando uma carteira com o perfil de risco e retorno que faça sentido para os seus objetivos pessoais. Com um planejamento bem-feito, com metas de aportes alinhadas as suas possibilidades, é possível acumular o capital necessário para garantir a tranquilidade na aposentadoria. 

Ao longo do tempo, conforme mudamos a fase da vida em que estamos, o ciclo da vida financeira também muda. E você que estava na fase de acumulação, passa para a fase de preservação. Esta transição requer uma mudança de mentalidade: do crescimento acelerado para a estabilidade e proteção. 

 

2. Entenda que com o passar do tempo o objetivo do seu investimento vai mudar. De poupador para gastador – de acumulador para preservador. 

A fase de preservação, é a fase que coincide com a aposentadoria. Neste momento, o objetivo passa a ser proteger o patrimônio que foi acumulado ao longo da vida. O foco aqui não é mais maximizar retornos, mas evitar perdas significativas que comprometam a estabilidade financeira. Diversificar investimentos para mitigar riscos e optar por ativos com menor volatilidade torna-se essencial. 

É importante ajustar o perfil de risco da carteira para que o patrimônio seja preservado e que tenha renda o suficiente para cobrir as despesas sem se expor às incertezas do mercado. 

 

3. Fique de olho para evitar riscos desnecessários: Existem algumas “pegadinhas” comuns que podem atrapalhar seu caminho: subestimar os custos, superestimar os ganhos, acreditar que ainda tem bastante tempo para se planejar ou adiar o início da sua jornada. Esses são os “vilões invisíveis” que podem comprometer seu futuro financeiro. Quanto antes você agir, melhor preparado estará para enfrentar esses desafios e garantir uma aposentadoria mais tranquila. 

 

Os “vilões invisíveis” do seu futuro financeiro

Entre os maiores riscos para a saúde financeira de um aposentado estão os “vilões invisíveis”, como, por exemplo, a inflação, impostos e despesas imprevistas.
 

Tempo ocioso e armadilha da autoconfiança 

Depois da aposentadoria, o tempo livre pode ser tanto um aliado quanto uma armadilha. Com tantas horas disponíveis, é natural que você queira se aventurar mais no mundo dos investimentos, lendo e se atualizando sobre o que está rolando. Isso, com o tempo, pode aumentar sua confiança para tomar decisões por conta própria, sem a orientação de um especialista.  

E é aí que mora o perigo. 

Somos constantemente bombardeados com notícias de “oportunidades imperdíveis” e investimentos que parecem prometer retornos incríveis. Mas é essencial ter cautela – nem sempre esses investimentos são tão vantajosos quanto parecem. E, mesmo que sejam, podem não se alinhar com o seu perfil ou com o momento da sua vida.  

Vale sempre lembrar: quanto maior a promessa de retorno, maior o risco que você pode estar correndo. 

A Inflação 

A inflação, muitas vezes ignorada, pode corroer significativamente o seu poder de compra ao longo do tempo. Mesmo que seus investimentos estejam rendendo bem, se o retorno não for maior que a inflação, você perderá poder de compra. 

Os impostos sobre investimentos 

Outro fator que deve ser levado em consideração são os impostos e a escolha adequada dos veículos de investimento. Previdências privadas, quando mal estruturadas, podem se tornar um peso em vez de um benefício. Planos com taxas administrativas elevadas, tributação desfavorável ou que não são adequados ao perfil de risco do investidor podem acabar minando o crescimento do patrimônio.  

Muitos produtos de previdência privada apresentam uma estrutura de custos alta e uma rentabilidade que não compensa esses custos, além de sistemas de tributação que não são vantajosos, levando a um rendimento líquido inferior ao esperado.  

Se você não planejou sua aposentadoria de forma eficiente do ponto de vista tributário, é possível acabar pagando mais impostos do que o necessário, o que reduz significativamente os recursos disponíveis. Para minimizar o impacto tributário, é importante avaliar cuidadosamente a tributação dos investimentos e buscar orientações que possam otimizar o plano de aposentadoria.  

São muitas nuances e fatores que podem ser “burocráticos” a se considerar, por isso, buscar um consultor para ter uma orientação especializada pode ser uma boa ideia. Estes profissionais lidam, diariamente, com essas escolhas, conhecem o mercado e conseguem auxiliar com muito mais segurança e, no caso da Crescento, sem conflito de interesses. 

Como consultores, buscamos avaliar todos esses fatores de forma conjunta e de maneira que faça sentido para cada caso específico, principalmente devido à grande variedade de estratégias, produtos disponíveis e armadilhas utilizadas até mesmo pelas assessorias e bancos que motivados por taxas e comissões podem levá-lo a uma escolha menos favorável para si mesmo. 

Subestimar custos e superestimar ganhos 

Sabe aquela sensação de que tudo vai sair mais barato do que realmente é? E quando você percebe, o valor no final da conta ficou três vezes o que você orçou inicialmente? Pois é, parece até um fenômeno cultural do brasileiro, mas se trata de um viés comportamental comum em todo mundo, o Viés do Otimismo, que como o nome sugere, faz com que olhemos para o futuro sempre dando maior peso às previsões otimistas e quando o assunto é dinheiro chamamos de “otimismo financeiro”.  

Nós tendemos a subestimar os custos e superestimar os ganhos, uma falha de cálculo que a psicologia chama de viés do otimismo. Estudos mostram que esse viés faz com que as pessoas acreditem que as coisas vão sempre sair melhor do que o esperado – seja na reforma da casa, em uma partida de futebol ou na planilha de gastos do mês. Além disso, muitos gastos aumentam com o tempo, e é um erro comum não considerar isso durante o planejamento, colocando o patrimônio em risco. 

Outro erro comum é superestimar as receitas que você espera obter durante a aposentadoria. Isso inclui contar cegamente com altos rendimentos dos seus investimentos e com grandes valorizações salariais ao longo da vida. Muitas pessoas acabam planejando suas despesas baseadas em estimativas excessivamente otimistas acreditando que seus rendimentos irão crescer até o fim da sua vida ativa no trabalho. Ser conservador em suas expectativas pode evitar decepções e garantir que o padrão de vida seja mantido. 

 

Planos de curto prazo, arrependimentos de longo prazo: como decisões impulsivas podem comprometer seu futuro

Quando pensamos em planejamento financeiro, é fundamental alinhar o curto, médio e longo prazo para garantir a construção e preservação do seu patrimônio no pós-aposentadoria. Esses períodos precisam trabalhar juntos, de forma complementar. Focar apenas no curto prazo, sem esse alinhamento, pode levar a decisões impulsivas e arrependimentos que duram muito tempo. De forma análoga, é importante tomar decisões que garantam a qualidade de vida no presente. Por isso, ter ao seu lado um especialista faz toda a diferença. Ele te traz segurança, mostra que uma queda temporária não é o fim do mundo e lembra que, com a carteira diversificada corretamente, seus investimentos estão bem protegidos. 

Pequenas decisões financeiras impulsivas podem ter consequências duradouras e, às vezes, irreversíveis. Um exemplo clássico é a compra de um bem de valor elevado, como um carro de luxo ou uma casa, sem levar em consideração os custos de manutenção e os custos dos juros pagos no financiamento desses ativos. Muitas vezes, esses gastos são feitos sem uma análise profunda de como eles afetarão o seu planejamento de aposentadoria. 

Da mesma forma, fazer investimentos arriscados para tentar recuperar o tempo perdido pode ser devastador. A pressão para aumentar o patrimônio rapidamente pode levar a decisões impulsivas que resultam em perdas significativas. É um fator importantíssimo manter a cabeça fria e focar em uma estratégia de longo prazo para evitar decisões precipitadas que podem trazer arrependimento. 

 

Procrastinação: o impacto de adiar seu planejamento de aposentadoria

Adiar o início do planejamento financeiro para a aposentadoria é uma das atitudes mais comuns, porém também a mais prejudicial. Quanto mais cedo começar, mais o tempo estará a seu favor, graças aos famosos juros compostos. Por outro lado, adiar o início do plano pode gerar um esforço maior no futuro, exigindo aportes mais pesados e comprometendo a capacidade de gerar crescimento suficiente para manter o padrão de vida desejado. 

Ao procrastinar, também se perde a oportunidade de ajustar o plano ao longo do tempo, corrigir erros e fazer mudanças conforme novas circunstâncias surgem. A procrastinação muitas vezes está ligada a um comportamento psicológico de negar o futuro, o que pode ser extremamente perigoso para a saúde financeira. 

Você já parou para pensar sobre esse assunto? Qual o valor você deseja na sua aposentadoria? Quais objetivos você não abre mão para ter um consumo que faça sentido? 

Para responder a estas perguntas e começarem a cuidar do patrimônio pensando na aposentadoria, Sônia, Maurício e Eduardo contrataram um consultor financeiro para apoiá-los, cada um em um momento diferente da vida. 

Vejamos, na prática, como o tempo fez diferença no rendimento de cada um. Supomos que os três tinham o mesmo objetivo financeiro: ter uma renda passiva de pelo menos 20 mil reais e, para isso, precisariam acumular o montante de 5 milhões de reais – considerando uma rentabilidade conservadora de 4% acima da inflação. Temos então os seguintes contextos: 

1️⃣Sônia tem 60 anos e aportou R$ 1.000 por mês desde os 25 anos. Foram 35 anos de contribuição – período médio de contribuição da previdência pública. 

2️⃣Maurício tem 60 anos, também teve a preocupação de se programar para sua aposentadoria, mas iniciou os seus aportes mensais um pouco mais tarde. Ele contribuiu com R$ 3.000 durante 25 anos. 

3️⃣Eduardo tem 60 anos, só começou a pensar em planejamento de aposentadoria quando viu que estava chegando perto e não tinha certeza se conseguiria manter o padrão de vida seu e da família. Então, aportou R$ 7.500 mensalmente durante os 15 anos que restavam até se aposentar.

*Os valores do exemplo são hipotéticos. Para se ter uma boa qualidade de vida não é necessário uma renda tão elevada, sua realidade e objetivos podem ser bem diferentes e o cenário pode ser adaptado proporcionalmente a cada realidade. 

No exemplo demonstrado fica clara a importância tempo 

Sônia investiu um total de R$420 mil e chegou ao montante de R$ 6.4 milhões. 

Maurício investiu um total de R$900 mil conseguiu acumular R$ 5.6 milhões. 

Já Eduardo investiu R$1.3 milhão e atingiu o montante de R$ 3,7 milhões, ainda distante da meta que era R$5 milhões. Para atingir os R$ 5 milhões desejados, Eduardo precisaria aportar pouco mais de R$ 10.000 mensais devido ao menor período. 

O que permitiu que Sônia investisse menos e acumulasse um patrimônio muito maior que Maurício e Eduardo foi o poder dos juros compostos. A Tabela abaixo mostra a influência dos juros compostos na construção do montante final de cada um:

Na fórmula dos juros compostos, o fator tempo é exponencial, por isso quanto antes começar melhor, quanto maior o período acumulando, mais os juros compostos vão trabalhar a seu favor.  

Além disso, um planejamento e acompanhamento bem elaborados ajudam a manter a disciplina no poupar e geram um incentivo a mais ao visualizar o progresso rumo ao objetivo final: garantir uma aposentadoria segura e confortável. 

Um consultor financeiro pode ajudar na definição do orçamento e mensurar esses custos, da maneira correta, projetando uma curva de despesas ao longo do tempo, alinhado a recomendações de investimentos e construção de uma carteira que faça sentido para os seus planos. 

 

O papel do acompanhamento e de um consultor financeiro

Manter um acompanhamento regular do plano financeiro é essencial para garantir que ele continue adequado às suas necessidades. Revisões periódicas do portfólio e do estilo de vida, ajustando estratégias conforme necessário, ajudam a garantir que o planejamento esteja no caminho certo. Além disso, contar com um consultor financeiro pode trazer tranquilidade e evitar as armadilhas que tratamos ao longo do texto. 

Um consultor financeiro experiente pode ajudar a desenhar um plano personalizado, levar em conta todas as variáveis e riscos, e ajustar a carteira de acordo com as mudanças de mercado e da sua vida. Ele será capaz de proteger seu patrimônio e te orientar para uma aposentadoria mais tranquila e bem-sucedida. 

Com um plano financeiro bem estruturado, diversificação, controle de riscos invisíveis e o apoio de profissionais, você poderá manter seu padrão de vida sem se expor a riscos desnecessários. 

Planejar bem é essencial para garantir que você possa desfrutar dessa fase com segurança, tranquilidade e o conforto que merece. Comece agora e, se precisar de ajuda, fale com um de nossos consultores. 

Análise Financeira em Concessões Públicas: Como Ser Competitivo em Leilões de Infraestrutura

Em nosso Blog sobre O Mercado de Concessões e PPPs no Brasil, abordamos como o mercado de concessões públicas desempenha um papel de protagonismo no desenvolvimento da infraestrutura no Brasil e na melhoria da prestação de serviços públicos. Listamos alguns dos principais benefícios dessas iniciativas, mapeamos a distribuição de risco entre as partes e analisamos um exemplo preliminar de fluxo de caixa típico desses editais. Neste texto falaremos sobre a análise financeira em concessões públicas.

É importante salientar que os números apresentados pelos estudos de viabilidade dos editais são apenas um ponto de partida para as empresas interessadas. Toda projeção financeira possui certa subjetividade e, naturalmente, os interessados no projeto podem adotar premissas divergentes.

 

Matriz de Risco Contratual em Concessões Públicas

As empresas interessadas em concessões públicas, primeiramente, buscam entender o edital de concessão e se resguardar do ponto de vista jurídico e contratual. Alguns editais apresentam uma matriz de risco bem definida, especificando o responsável jurídico e financeiro por possíveis desvios em relação ao esperado. Outros são mais generalistas, mas ainda assim contêm apontamentos sobre eventuais conflitos. Compreender a distribuição de responsabilidades é essencial para uma boa gestão de risco do projeto.

Um exemplo disso é a concessão de operação de ônibus urbano. Nesse tipo de edital, há uma margem de desvio máximo de receita (por exemplo, “X%”). Se a receita realizada exceder o valor projetado no edital, a concessionária deve compartilhar o valor extra com o poder concedente. Caso fique abaixo, é o poder concedente quem repõe a diferença. Além disso, o poder concedente garante a correção da tarifa pelo IPCA, mesmo que a operação tenha custos atrelados a combustíveis.

 

Exemplo Prático de Matriz de Risco

No exemplo acima, a concessionária tem certo grau de proteção quanto a frustrações na curva de passageiros, embora não consiga capturar todo o benefício de uma curva mais agressiva devido ao limite de 105%. No entanto, há um risco relevante atrelado ao custo do diesel, já que o IPCA cobre apenas uma parte dos custos com combustível. Por isso, é essencial que as empresas mapeiem e precifiquem os riscos envolvidos no edital.

 

Estudos de Viabilidade Financeira nas Concessões Públicas

Os estudos realizados pelas empresas interessadas em concessões são semelhantes aos conduzidos pelo poder concedente. Especialistas em projeção de demanda, estrutura de custo e operação, bem como engenheiros que elaboram os orçamentos de CAPEX, assumem premissas com certo grau de subjetividade, baseando-se, em geral, na expertise do setor.

 

Inovação como Vantagem Competitiva nas Concessões

Um ambiente favorável à inovação tornou-se cada vez mais relevante como diferencial competitivo. Recentes avanços com a rede 5G podem gerar novas fontes de receita para concessões de iluminação pública, utilizando as estruturas como torres de transmissão. O mercado de energia livre também apresenta oportunidades para redução de custos, especialmente para empresas que são intensivas no uso de energia. Além disso, novas técnicas de engenharia e construção ajudam a reduzir perdas financeiras e de tempo durante a implementação de obras.

 

Para ilustrar como essas inovações tornam as empresas mais competitivas e aptas a oferecer propostas mais atraentes do que as previstas pelo poder concedente, vamos retomar o exemplo do nosso artigo anterior.

concessões públicas

A empresa X, ao realizar seus próprios estudos, acredita em um aumento da demanda do meio de transporte principal do ativo:

concessões públicas

Os engenheiros informaram que será possível economizar em investimentos com a infraestrutura das vias, resultando em um CAPEX necessário para o início da operação de aproximadamente R$ 630 milhões, em vez dos R$ 700 milhões previstos pelo edital.

Essas novas premissas são organizadas em um modelo financeiro que recalcula a projeção de fluxo de caixa. Exemplos de mudanças impactam as linhas de receita (devido à demanda) e de investimento. Contudo, as empresas geralmente adotam premissas diferentes das sugeridas pelo edital em todas as linhas do fluxo de caixa. Isso não significa que o estudo realizado pelo poder concedente esteja “errado”; são apenas visões de futuro diferentes.

Após a elaboração do fluxo de caixa revisado e da análise dos acionistas sobre os riscos da operação, todos concordam que a TIR (Taxa Interna de Retorno) de 9,7% ao ano sugerida pelo edital é uma taxa atrativa o suficiente para o ativo. Mantendo a TIR fixa e considerando o aumento da projeção de receita e a redução do investimento inicial, o valor da outorga que poderia ser oferecido ao poder concedente sobe de R$ 300 milhões para R$ 477 milhões.

investimentos em infraestrutura

assumindo que estejam incluídas em sua matriz de risco contratual, as empresas serão responsáveis pela realização futura dessas projeções. Se a concessionária for muito agressiva na curva de demanda e inflar o fluxo de caixa previsto, ela assume o risco de oferecer uma outorga supervalorizada. Por outro lado, a falha em capturar uma visão de mercado favorável ou algum ganho de eficiência operacional relevante pode ser um caminho crítico para a redução da competitividade no momento do leilão. No final, tudo se resume a uma análise de risco x retorno, além da confiança e credibilidade nas suposições adotadas.

Todos os estudos mencionados abordam premissas que costumam estar presentes tanto nos estudos do poder público quanto nos privados. Entretanto, a alavancagem é uma premissa de suma importância que geralmente é considerada apenas na modelagem do ente privado. Antes de discutirmos os benefícios da alavancagem, precisamos entender os diferentes métodos de avaliação por fluxo de caixa descontado e sobre estrutura de capital.

 

Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado e Estrutura de Capital

Até aqui, tudo considera uma projeção de fluxo de caixa como base de análise e avaliação. Embora existam outros métodos de avaliação, como múltiplos or asset based, estimar o retorno pelo fluxo de caixa descontado é o mais adequado à realidade desse setor, uma vez que os ativos apresentam uma geração de caixa previsível. Dentro da avaliação por fluxo de caixa descontado, podemos considerar três métodos diferentes, dependendo do nosso objetivo: Free Cash Flow to the Firm (FCFF), Free Cash Flow to Equity (FCFE) and Dividends Discount Model (DDM).

O fluxo de caixa que entra na empresa na forma de receita é reduzido pelas saídas de caixa provenientes de despesas operacionais, impostos and investimentos. O caixa restante é o disponível para pagamento de acionistas e credores e é chamado de FCFF. Essa linha é onde os editais de concessão geralmente terminam seus estudos, conforme mencionado anteriormente.

 

Uso do Fluxo de Caixa

O que a empresa faz com esse dinheiro? Primeiramente, paga os seus credores (capital de terceiros) com juros e/ou principal. O restante do caixa que sobra após esse pagamento é o que chamamos de FCFE, ou seja, trata-se do fluxo de caixa disponível para os acionistas – os últimos a receberem. No entanto, pagar juros aos credores possui uma vantagem para os acionistas: reduz a conta de imposto, visto que é uma despesa dedutível da base de cálculo – esse benefício é chamado de Tax Shield.

Vamos considerar que a empresa decida financiar 70% da somatória do CAPEX and outorga através de capital de terceiros, resultando em um desembolso de R$ 776 milhões – 70% x (630 + 477).

concessões públicas

Diferença entre TIR do FCFF e TIR do FCFE: Alavancagem e Critérios de Aprovação de Projetos

Os valores acima ilustram a diferença conceitual entre a TIR do FCFF e a TIR do FCFE, bem como o significado da alavancagem. Como o FCFF representa o fluxo de caixa disponível pré-pagamento de acionistas e credores, a TIR representa o retorno do projeto para ambos. O retorno do acionista – TIR do FCFE – é maximizado/alavancado devido ao fato de a empresa estar financiando grande parte do investimento com um custo de capital substancialmente menor que o custo de capital próprio.

Critério de Aprovação de Projetos

Como critério de aprovação de um projeto, o FCFF deve ser comparado a um custo médio de capital ponderado pela relevância de cada fonte de recurso, uma vez que esse fluxo é utilizado para pagamento de ambos credores e acionistas. Chamamos esse custo de capital ponderado de Weighted Average Cost of Capital (WACC). De forma geral, a regra de aprovação é relativamente simples: se TIR (FCFF) > WACC, o projeto tem valor positivo.

Já o FCFE, por se tratar do fluxo disponível para pagamento dos acionistas (pós pagamento dos credores), deve usar como critério de aprovação a comparação da TIR com o custo de capital próprio (Ke) e não o WACC. Nesse caso, se TIR (FCFE) > Ke, o projeto pode ser aceito.

 

Vantagem Competitiva e Distribuições aos Acionistas

Uma concessionária que prevê ser capaz de montar uma operação otimizada de financiamento através de recursos de terceiros consegue também ter vantagem competitiva no momento do leilão: maximiza o retorno do acionista e, portanto, possui maior margem para aumentar o valor da outorga oferecido ao poder concedente.

O FCFE, entretanto, pode ou não ser efetivamente convertido em distribuições aos acionistas, visto que existem restrições para a distribuição do caixa em função da base de lucro disponível, implantação de obra or covenants mínimos atrelados ao financiamento, por exemplo. Vamos assumir que essas restrições permitam que os dividendos só possam ser distribuídos a partir do ano 5 e que não seja permitida a redução de capital anterior ao fim da operação.

concessões públicas

A tomada de decisão pelo DDM leva em consideração o peso financeiro das restrições na distribuição de dividendos, como ilustrado pela queda da TIR de 24,3% a.a. para 15,8% a.a. Por se tratar do fluxo de caixa efetivamente distribuído aos acionistas, o critério de aprovação permanece como: se TIR (DDM) > Ke, o projeto possui valor positivo.

 

Concessões Públicas e Sociedades de Propósito Específico

Concessões públicas or PPPs são constituídas por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPE), e, portanto, só podem ter esta única finalidade, sendo impossibilitadas de reinvestir o caixa em novos projetos que não estejam ligados à SPE, ao contrário do que uma empresa normal poderia fazer. Logo, estimar a TIR utilizando o DDM representa a melhor métrica de avaliação para casos envolvendo projetos de concessões públicas, visto que a distribuição de dividendos é a única forma de direcionamento do fluxo de caixa disponível para o acionista.

 

Incertezas e Gestão de Risco

Tudo que mencionamos até aqui se trata de projeções do futuro e está cercado de incertezas, subjetividade e vieses. Ao tomar uma decisão, é essencial que os acionistas estejam cientes dos riscos inerentes ao projeto. Para isso, precisamos analisar cenários diferentes do cenário base em que acreditamos, de forma a precificar e gerenciar esse risco.

Assumindo agora que a taxa interna mínima que os acionistas exigem para o negócio é de 8% a.a. – ou seja, o custo de capital próprio – e estressando as duas alterações de premissas que foram feitas no estudo de caso descrito acima:

análise de sensibilidade

Na hipótese de os gerentes possuírem uma confiança alta na materialização da redução do CAPEX, se a curva de demanda tiver uma frustração de pouco mais de 5% em relação ao estimado, o projeto terá um retorno abaixo do mínimo exigido pelos acionistas. O mesmo cenário ocorre caso o CAPEX supere aproximadamente R$ 720 milhões, mesmo sem variação na curva de demanda.

 

A Importância da Avaliação de Riscos

É essencial avaliar a relevância desse risco, mantendo sempre em mente que tendemos a ser otimistas e frequentemente enfrentamos dificuldades ao considerar cenários extremos (outlier bias). A concessionária, por exemplo, poderia reduzir o valor da outorga oferecida, precificando o risco associado ao aumento da curva de demanda e à redução do CAPEX.

 

Simulação de Monte Carlo: Uma Ferramenta Avançada

Métricas mais engenhosas e complexas, como a Simulação de Monte Carlo, permitem a elaboração de uma curva de distribuição de probabilidades, estressando várias premissas simultaneamente. Isso resulta em um veredito como: em menos de 5% das ocorrências (combinações aleatórias), a TIR do projeto é inferior a 8%. Contudo, essas simulações também apresentam seu grau de subjetividade, dependendo de premissas de entrada, decisões de modelagem e parâmetros do modelo.

 

Cuidados Após Vencer o Leilão

Finalmente, as empresas interessadas chegarão aos seus lances e enviarão os envelopes para o poder concedente, sendo apenas uma a vencedora que obterá o direito de exploração do ativo. E depois? Quais cuidados a empresa vencedora deve ter após o início da operação? Como lidar com desvios em relação ao plano de negócios? Escrevemos sobre Reequilíbrio econômico-financeiro em Concessões Públicas aqui.

Confira o conteúdo e análise completa em nosso artigo.

Evolução do Mercado de Concessões Públicas e PPPs no Brasil

evolucao-concessoes-ppps-brasil | Crescento
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Concessões públicas no Brasil: impacto no desenvolvimento de infraestrutura

Nos últimos anos, as Concessões públicas e parcerias público-privadas (PPPs) no Brasil assumiram um papel de destaque como instrumento fundamental para o desenvolvimento de infraestrutura e a melhoria na prestação de serviços públicos. Impulsionadas por programas e políticas governamentais, essas concessões ganharam espaço em setores estratégicos da economia, como transporte, energia, saneamento and telecomunicações.

O país experimentou, nas últimas décadas, um crescimento significativo no número e na magnitude dos projetos de concessão. As rodovias Presidente Dutra and BR-116, os aeroportos Guarulhos (SP) and Galeão (RJ), além das concessões de saneamento em Alagoas and Rio de Janeiro, são exemplos de grandes ativos de infraestrutura concedidos à iniciativa privada. Esses projetos trouxeram investimentos vultosos, contribuindo para a modernização e expansão da infraestrutura brasileira.

On average 2023, o número de editais and parcerias público-privadas (PPP) atingiu o maior patamar da história, com 440 editais publicados. Isso representa um crescimento de 52% em relação a 2022 e um aumento impressionante de 1.090% em comparação com o número de editais de 10 anos atrás.

Concessões públicas e parcerias público-privadas (PPPs) no Brasil | Crescento
Concessões públicas e parcerias público-privadas (PPPs) no Brasil | Crescento

As primeiras concessões no Brasil estavam concentradas em ativos dos governos federal e estadual. No entanto, com avanços na capacidade técnica para a modelagem de contratos, alinhamento dos objetivos municipais com os modelos de PPPs e ações legislativas que oferecem maior segurança jurídica, essas iniciativas também estão crescendo no âmbito municipal. Setores como iluminação pública, resíduos sólidos and água/esgoto têm se destacado. Segundo o Radar PPP, o triênio de 2021-2023, mesmo faltando um ano para o fim dos mandatos atuais, já conta com 730 editais publicados, frente aos 550 do ciclo completo de 2017-2020.

 

Benefícios das concessões e PPPs para os Stakeholders

O crescimento das concessões e PPPs demonstra a percepção de valor positivo gerado para todas as esferas do poder público. A concessão da exploração de ativos para a iniciativa privada resolve dois desafios enfrentados pela administração pública:

  1. A incapacidade do governo de realizar os investimentos necessários para expandir o atendimento à população e modernizar os ativos.
  2. A necessidade de concentrar esforços em áreas prioritárias da gestão pública.

Os impactos dessas concessões e PPPs podem ser altamente positivos para todos os stakeholders:

  • Poder público: melhora os serviços prestados à população por meio do destravamento de investimentos e modernização da operação, garantindo maior eficiência no cumprimento dos objetivos sociais.
  • Setor privado: oferece oportunidades de investimento e diversificação de recursos.
  • População: se beneficia de serviços públicos com maior eficiência, investimentos e modernização.

Distribuição de risco nos projetos de concessões e PPPs

Atualmente, os dois modelos mais adotados no Brasil são as concessões plenas e as PPPs. Nos editais de concessão plena, a receita proveniente da exploração comercial do ativo (tarifária e acessória) deve ser suficiente para financiar a operação, os investimentos necessários e garantir a rentabilidade dos investidores. Por outro lado, as PPPs recebem parte ou toda a receita diretamente das contraprestações do poder público, uma vez que a receita de exploração sozinha não é suficiente para a autonomia do ativo.

Nas concessões plenas, o risco da operação é transferido para as concessionárias, que são responsáveis por gerar a receita prevista. Já nas PPPs, há uma garantia de receita mínima por parte do poder concedente, mas isso expõe o projeto a maiores riscos financeiros e jurídicos, vinculados ao ente público.

 

Critérios para escolha do vencedor em uma licitação

Nos editais de concessões plenas, o vencedor geralmente é determinado pela empresa que oferece a maior outorga (valor pago pelo direito de exploração do ativo) ou o maior desconto sobre a tarifa base do serviço oferecido, podendo haver uma combinação de ambos. Para o poder público, a escolha da outorga proporciona uma infusão imediata de caixa, utilizada para alívio financeiro ou realocação de investimentos. Já o desconto na tarifa beneficia diretamente a população, que paga menos pelos serviços.

Nas PPPs, o critério mais comum é o maior desconto sobre a contraprestação oferecida pelo poder concedente.

 

Como são originados os projetos de concessão e PPP?

Os estudos para o lançamento de editais podem começar tanto pela iniciativa pública quanto privada, comumente através do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Nessa fase, são coletados estudos de viabilidade, como modelos de negócio, projeções de demanda, receitas, OPEX¹, CAPEX², entre outros. Esses estudos podem ser usados total ou parcialmente na elaboração do edital de licitação.

 

Avaliação financeira dos projetos de concessão e PPP

Os projetos de concessão e PPP são avaliados financeiramente através de fluxos de caixa projetados no edital de licitação, considerando os custos operacionais (OPEX) e os investimentos em capital (CAPEX).

concessões no Brasil

No exemplo citado, trata-se de uma concessão plena, com o critério de maior outorga oferecida. A outorga sugerida, de R$ 300 milhões, é dimensionada para alcançar uma meta que oferece aos investidores uma rentabilidade adequada ao risco do projeto. A Taxa Interna de Retorno (TIR), de 9,70% ao ano, representa a rentabilidade anual média do investimento ao longo dos 10 anos de operação. Esse retorno é definido pelo poder concedente (um input). Já o valor da outorga de referência é o output do estudo financeiro.

Os cálculos do exemplo, comumente adotados em editais de concessões públicas, se baseiam no Free Cash Flow to Firm (FCFF). O FCFF representa a geração de caixa disponível para acionistas e credores. A adoção desse método demonstra a intenção do poder público de transferir os benefícios e riscos da alavancagem para a concessionária privada, já que as projeções financeiras do edital desconsideram o fluxo de caixa de financiamento.

As estimativas financeiras presentes no edital são encaradas pelas empresas interessadas como um ponto de partida. Cada empresa realiza seus próprios estudos, considerando sua expertise no setor, otimização da operação, eficiência na implantação do CAPEX e capacidade de financiamento. No próximo artigo, abordaremos esse tema com mais detalhes.

¹ OPEX: Operational expenditure, referente aos custos e despesas da operação.
² CAPEX: Capital expenditure, referente aos investimentos necessários para a operação e maturação do ativo.

Quer saber mais sobre o tema? Confira nossa série de artigos no LinkedIn.
Precisa de assessoria financeira para participar de licitações e projetos de infraestrutura? Fale com a Crescento!

Investir no exterior vale a pena? Vantagens e desvantagens da prática hoje

Diversificar a carteira de investimentos é uma estratégia fundamental para qualquer investidor. Estamos vivenciando um mundo cada vez mais globalizado e, por isso, a ideia de alocar parte dos seus recursos em mercados internacionais tem se tornado mais acessível e interessante. 

 

Mas será que investir no exterior vale a pena? Neste artigo queremos te mostrar quais são as vantagens, os desafios e as formas de fazer um investimento internacional consciente e alinhado com seus objetivos financeiros. Boa leitura!

 

O que significa investir no exterior?

Quando falamos em investimentos no exterior, estamos nos referindo à alocação de recursos financeiros em ativos que estão localizados fora do seu país de residência, no nosso caso, fora do Brasil. 

 

Essa prática é uma maneira de diversificar seus investimentos, acessando oportunidades que podem não estar disponíveis no mercado local.

 

Por que investir no exterior?

Se você já possui alguma experiência com investimentos no Brasil, pode estar se perguntando: qual é o benefício de investir no exterior? A resposta está na diversificação. 

 

Concentrar todos os seus ativos em um único país, especialmente em um mercado emergente como o Brasil, pode ser arriscado. Dessa forma, investir internacionalmente oferece proteção, ou, como muitos especialistas chamam, um “seguro” para sua carteira.

 

Mais de 75% do valor de mercado das grandes empresas globais está fora do Brasil. Ou seja, ao manter todos os seus recursos investidos localmente, você está se limitando a apenas uma fração do potencial econômico global. 

 

Além disso, o investimento internacional protege contra as oscilações da nossa moeda, o real. Ao diversificar geograficamente, você dilui os riscos e se expõe a oportunidades de crescimento em setores e empresas que talvez nem existam no nosso país.

 

Vantagens de investir no exterior

Investir internacionalmente é uma opção que traz inúmeros benefícios, entre eles, estão:

1. Diversidade geográfica

Investir no exterior traz a possibilidade de acessar diferentes mercados, diluindo o risco de concentrar seus investimentos em um único local. 

 

A economia de cada país reage de maneira diferente a eventos globais. Quando uma crise afeta o Brasil, por exemplo, outros países podem estar em fases de recuperação ou crescimento, o que ajuda a balancear sua carteira.

 

2. Acesso a setores e empresas globais

Investir internacionalmente permite que você acesse setores e empresas que podem não estar representados no Brasil. 

 

Um grande exemplo é o setor de tecnologia, que tem mostrado um crescimento acelerado, é amplamente dominado por empresas norte-americanas. Ao investir fora, você pode se beneficiar da inovação e do crescimento de líderes globais, ampliando suas chances de rentabilidade.

 

3. Proteção cambial

Como mencionado anteriormente, o investimento no exterior é uma excelente maneira de proteger seu patrimônio da volatilidade cambial. 

 

Imagine uma crise que desvalorize o real de forma significativa. Se parte da sua carteira estiver em dólar ou euro, o impacto será menor, já que esses ativos tendem a se valorizar frente ao real em momentos de instabilidade econômica no Brasil.

 

4. Oportunidades em mercados emergentes

Além dos mercados desenvolvidos, como Estados Unidos e Europa, existem também oportunidades interessantes em outros países emergentes. 

 

Investir na Ásia, por exemplo, permite aproveitar o crescimento econômico acelerado de países como China e Índia, cujos mercados ainda têm grande potencial de expansão.

 

 

Riscos de investir no exterior

Assim como qualquer investimento, o mercado internacional também traz riscos. E, para tomar decisões informadas, é essencial entender esses desafios.

 

A primeira barreira para muitos investidores é a falta de conhecimento sobre o cenário internacional. Cada país tem suas próprias regras, nuances e tendências. Além disso, as informações podem ser mais difíceis de acessar e interpretar se você não estiver acostumado com os indicadores econômicos e relatórios estrangeiros. A falta de conhecimento pode levar a decisões precipitadas e investimentos mal informados.

 

Investir no exterior pode envolver custos adicionais, como taxas de corretagem, spreads cambiais e tarifas de manutenção de conta em corretoras fora do Brasil. Outro risco associado são os impostos sobre os rendimentos no exterior, que podem ser mais complexos, exigindo um planejamento tributário cuidadoso.

 

A volatilidade cambial pode ser uma faca de dois gumes. Embora investir em moeda estrangeira ofereça proteção, também expõe você a flutuações significativas. Movimentos abruptos no câmbio podem impactar o valor dos seus investimentos no curto prazo, tanto positivamente quanto negativamente.

 

 

Como investir no exterior?

Existem diversas formas de realizar investimentos internacionais, cada uma com suas características e benefícios:

 

    1. Corretoras internacionais: elas oferecem uma plataforma para negociar ações e outros ativos em mercados globais. É importante escolher uma corretora com boa reputação, taxas competitivas e suporte em português;
  • Ações: comprar ações de empresas listadas em bolsas internacionais, como a NYSE ou NASDAQ, permite que você participe do crescimento de grandes corporações globais;
  • ETFs (Exchange Traded Funds): esses fundos negociados em bolsa são compostos por uma cesta de ações ou outros ativos, permitindo acesso a um conjunto diversificado de investimentos com uma única transação;
    1. Fundos de investimento: são geridos por profissionais e permitem que você invista em uma variedade de ativos sem precisar monitorá-los constantemente. É uma boa opção para quem busca uma gestão mais ativa;
    2. BDRs (Brazilian Depositary Receipts): os BDRs permitem que você invista em ações estrangeiras na B3, a bolsa de valores brasileira, sem a necessidade de abrir conta em uma corretora internacional. Essa pode ser uma opção interessante para quem está começando;
  • Renda fixa internacional: para perfis mais conservadores, a renda fixa pode ser uma alternativa. Títulos de dívida emitidos por governos ou empresas em economias estáveis podem proporcionar retornos consistentes;
  • Criptomoedas e ativos digitais: os ativos digitais estão se tornando cada vez mais populares. Investir em criptomoedas pode diversificar ainda mais sua carteira, mas é preciso compreender os riscos associados a esse mercado volátil.

 

Se você deseja adentrar o universo dos investimentos no mercado exterior saiba que é importante contar com a ajuda de profissionais, pois eles podem oferecer insights importantes e ajudar a evitar armadilhas comuns.

 

Quando investir no exterior?

Não há uma resposta única para essa pergunta.

 

Embora não haja um “momento perfeito” para investir no exterior, alguns fatores podem orientar sua decisão, de acordo com seus objetivos financeiros e do seu perfil de risco. 

 

A situação econômica global, as taxas de juros e as condições políticas devem ser analisadas. Além disso, estar atento a eventos específicos, como crises ou inovações, pode ser útil.

 

No entanto, o mais importante é lembrar que a diversificação geográfica pode proteger seu patrimônio e abrir portas para oportunidades globais, mesmo em tempos de instabilidade econômica no Brasil.

 

A educação financeira é a chave para tomar decisões informadas e maximizar seus investimentos.

 

Conheça a Crescento 

A Crescento é uma consultoria financeira comprometida em transformar a maneira como você vê e gerencia seus investimentos. Acreditamos que o verdadeiro sucesso financeiro vem da educação e do entendimento profundo do mercado. Nossa abordagem se baseia na transparência e no comprometimento com seus objetivos.

 

Oferecemos suporte para que você possa tomar decisões informadas e conscientes. Nossa equipe de especialistas está sempre pronta para guiar você em sua jornada de investimentos, ajudando a construir uma carteira diversificada e alinhada às suas necessidades.

 

Se você está pensando em explorar o investimento no exterior ou qualquer outra estratégia financeira, entre em contato conosco. Juntos, podemos construir um caminho seguro e sólido para seu futuro financeiro. Invista com conhecimento. Invista com a Crescento.

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Acompanhamento do mercado financeiro: entenda o que realmente importa

Acompanhar o mercado financeiro é essencial, mas não da forma que muitos imaginam. Mais do que ficar por dentro das flutuações diárias, é importante compreender como as decisões macroeconômicas afetam diretamente sua vida e seus investimentos. 

 

O verdadeiro valor de acompanhar o mercado está em conhecer o básico para não ser enganado e tomar decisões informadas no seu cotidiano financeiro.

 

Você já se perguntou como a taxa Selic impacta o seu financiamento imobiliário e as parcelas do seu carro? Ou como a inflação pode afetar o preço de produtos e serviços que você consome diariamente? Essas são questões que mostram a importância de entender o básico sobre o mercado financeiro. 

 

Profissionais do setor estão aqui para lidar com os detalhes complexos, mas é fundamental que você tenha conhecimento suficiente para avaliar quando uma recomendação faz sentido ou quando pode ser prejudicial.

 

Neste artigo, vamos te mostrar qual é a diferença entre acompanhar e entender o mercado, e como isso influencia no seu dia a dia. Boa leitura!

 

Acompanhar o mercado financeiro é importante?

Muitos investidores acreditam que, para ter sucesso, é preciso acompanhar o mercado diariamente. No entanto, essa abordagem pode ser prejudicial, especialmente para aqueles que não trabalham diretamente com finanças. 

 

A ansiedade de verificar constantemente a performance dos seus ativos ou a oscilação do dólar, por exemplo, pode gerar estresse desnecessário.

 

Na verdade, o mais importante é entender conceitos-chave como juros, inflação, riscos e liquidez. Esses fundamentos são os que realmente influenciam o seu bolso. Saber, por exemplo, como a elevação da taxa de juros pode encarecer o custo de um empréstimo pessoal ou aumentar o rendimento de um título público já é o suficiente para que você tome decisões mais conscientes.

 

Ficar conferindo o saldo do aplicativo de investimentos diariamente em busca de oscilações aumenta sua ansiedade e, na maioria das vezes, ocasiona decisões precipitadas, influenciadas por eventos de curto prazo que podem não ser representativos do comportamento geral do mercado.

 

Em suma, quando dizemos aqui sobre acompanhar o mercado é mais para entender o impacto direto que ele pode ter nas suas finanças pessoais, e menos sobre tentar prever movimentos ou ficar obcecado com flutuações de curto prazo.

 

O papel da educação financeira: como evitar armadilhas e esquemas

Um dos principais motivos pelos quais você deve entender o básico do mercado financeiro é para se proteger contra más recomendações e esquemas fraudulentos, como as pirâmides. Com o aumento de investimentos de alto risco e ofertas aparentemente imperdíveis nas redes sociais, é importante saber diferenciar uma oportunidade legítima de uma armadilha.

 

Pessoas mal-intencionadas podem se aproveitar da falta de conhecimento para oferecer “oportunidades” que, na verdade, envolvem esquemas ilegais ou estratégias excessivamente arriscadas. 

 

Por isso, conhecer o básico do mercado e entender como os ativos financeiros funcionam pode evitar que você seja persuadido por promessas de retornos exorbitantes.

 

Além disso, saber sobre conceitos simples como risco e retorno, ou a importância de diversificar investimentos, ajuda a evitar armadilhas que podem resultar em prejuízos substanciais. Um dos papéis centrais de um bom consultor financeiro é garantir que você compreenda os riscos e se proteja dessas situações.

 

Acompanhar o mercado garante maior rentabilidade?

A resposta curta é: não necessariamente. 

 

Para a maioria das pessoas, o acompanhamento diário do mercado financeiro é desnecessário e pode ser nocivo. A ideia de que é preciso estar constantemente atualizado para obter boa rentabilidade é um mito que prejudica muitos investidores.

 

Investimentos, especialmente os de longo prazo, não devem ser administrados com base em oscilações diárias ou notícias momentâneas. Em vez disso, o foco deve estar no entendimento do funcionamento do mercado, como ele afeta sua realidade financeira e, principalmente, como a sua estratégia de investimento está alinhada aos seus objetivos.

 

Ao contrário de traders ou profissionais de mercado, que precisam monitorar as flutuações para identificar oportunidades de curto prazo, um investidor inicial e/ou leigo deve se concentrar em aprender o suficiente para identificar boas práticas, evitar más recomendações e confiar em profissionais experientes para tomar decisões de maior complexidade.

 

 

Rentabilidade ou preservação de capital: qual o seu foco?

Uma das decisões mais importantes ao investir é entender o equilíbrio entre rentabilidade e preservação de capital. Muitos investidores se deixam levar pela busca por altos retornos e acabam esquecendo a importância de proteger o que já possuem.

 

Entender o mercado financeiro é fundamental para tomar essa decisão. Ao compreender como diferentes classes de ativos reagem a fatores econômicos, como taxas de juros, inflação e políticas monetárias, você pode ajustar sua estratégia de forma mais eficiente. 

 

Por exemplo, em momentos de alta inflação, a preservação de capital pode ser mais relevante para evitar perdas, enquanto em cenários de recuperação econômica, pode ser interessante assumir mais riscos em busca de rentabilidade.

 

Quando falamos de preservação de capital, estamos nos referindo à capacidade de manter seus recursos protegidos contra perdas significativas. Isso pode significar optar por investimentos de menor risco, mas que oferecem um retorno mais estável. Já a busca por rentabilidade envolve aceitar maiores riscos em troca de retornos mais expressivos, algo que nem sempre é adequado para todos os perfis de investidores.

 

A chave aqui está em saber qual é o seu perfil de risco e como ele se alinha com seus objetivos financeiros. Investidores mais conservadores devem priorizar a preservação de capital, enquanto aqueles com maior tolerância ao risco podem buscar rentabilidades maiores, mas sempre com a cautela de que maiores ganhos potenciais também envolvem a possibilidade de perdas maiores.

 

Ao conhecer as dinâmicas do mercado, você será capaz de fazer escolhas mais conscientes, que preservem seu patrimônio e aumentem os retornos dentro do seu nível de conforto.

 

Como a Crescento pode ajudar?

A Crescento entende que acompanhar o mercado financeiro não é uma tarefa simples, nem deve ser algo que roube o seu tempo. Nosso papel é fornecer suporte especializado, guiando nas decisões que realmente importam, enquanto você se concentra nas suas prioridades pessoais.

 

Com uma equipe de consultores experientes e uma abordagem personalizada, ajudamos a identificar oportunidades que se alinhem ao seu perfil de risco, evitando decisões impulsivas e garantindo que seus investimentos estejam sempre bem fundamentados.

 

Acreditamos que conhecimento é poder – e nosso objetivo é garantir que você tenha as informações necessárias para navegar com segurança no mercado financeiro, sem precisar se preocupar com os detalhes técnicos do dia a dia.

 

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Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

A experiência de um consultor de investimentos é uma peça fundamental para te ajudar a proteger e expandir seu patrimônio.

 

Com as constantes mudanças no cenário financeiro, que podem impactar tanto a nossa vida pessoal quanto todo o panorama global, um profissional qualificado pode te guiar para decisões embasadas e alinhadas aos seus objetivos.

 

Se você já possui conhecimento em investimentos, pode estar se perguntando: “como um consultor pode fazer a diferença na minha trajetória financeira?” Neste artigo vamos te mostrar como esse profissional pode ser o seu melhor aliado na conquista de objetivos financeiros no curto, médio e  longo prazo.

 

Continue a leitura e confira:

 

  • O que esperar da primeira reunião com um consultor de investimentos?
  • O que faz um consultor de investimentos? Como funciona um acompanhamento personalizado?
  • Consultor ou assessor de investimentos: qual a diferença?
  • Como a consultoria financeira pode ajudar a alcançar seus objetivos financeiros?
  • Como contratar um consultor de investimentos ideal?
  • Como a Crescento se diferencia no mercado de consultoria de investimentos

 

O que esperar da primeira reunião com um consultor de investimentos?

O primeiro contato com um consultor de investimentos pode ser comparado a uma consulta médica. Assim como um médico investiga seu histórico de saúde antes de prescrever qualquer tratamento, o consultor de investimentos analisa sua situação financeira antes de sugerir uma estratégia.

 

Dessa forma, ele irá entender seu cenário financeiro atual, objetivos, tolerância ao risco e experiência prévia com investimentos. Esse diagnóstico inicial é essencial para desenvolver um plano personalizado, visando a proteção e o crescimento do seu patrimônio.

 

Durante essa conversa inicial, é comum que o consultor faça uma análise completa do seu perfil financeiro, abordando desde a sua renda e despesas até seus hábitos de poupança e investimentos anteriores.

 

Além disso, esse primeiro contato serve para estabelecer uma relação de confiança, algo vital nesse tipo de serviço. Como em uma relação médico-paciente, a transparência e a comunicação aberta são fundamentais para que você se sinta confortável com as decisões tomadas.

 

O que faz um consultor de investimentos? Como funciona um acompanhamento personalizado?

Após o diagnóstico inicial, o consultor de investimentos traça uma estratégia e acompanha de perto o desempenho da sua carteira. Essa supervisão contínua permite ajustes rápidos e eficientes, de acordo com mudanças no mercado ou em suas metas financeiras.

 

No entanto, se o mercado financeiro apresentar volatilidade ou surgirem novas oportunidades, o consultor poderá reavaliar sua estratégia para maximizar os retornos e minimizar os riscos. Tudo, claro, respeitando seu perfil de investidor e considerando o seu planejamento financeiro.

 

Por exemplo, se você tem como objetivo a aposentadoria, o consultor irá monitorar o progresso ao longo do tempo, ajustando os investimentos conforme necessário. É como ter um acompanhamento médico, fazendo ajustes na sua dieta ou tratamento conforme novos sintomas surgem.

 

Essa supervisão personalizada é uma das principais vantagens de contratar um consultor de investimentos. Assim, você não precisa se preocupar com o dia a dia do mercado, deixando essa tarefa para um especialista.

 

– Leia também: Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

Consultor ou assessor de investimentos: qual a diferença?

Embora os termos consultor de investimentos e assessor de investimentos sejam frequentemente usados de forma intercambiável, existem diferenças importantes.

 

O consultor de investimentos geralmente trabalha de forma independente, oferecendo uma visão imparcial e focada em suas necessidades e objetivos específicos.

 

Por outro lado, o assessor de investimentos pode estar vinculado a uma corretora ou instituição financeira, o que pode influenciar as recomendações feitas.

 

Optar por um consultor de investimentos oferece a tranquilidade de saber que as estratégias sugeridas são pensadas exclusivamente para o seu benefício, sem a pressão de vender produtos financeiros de uma instituição específica. Essa independência pode ser um fator decisivo para quem deseja uma abordagem personalizada e transparente.

 

Como a consultoria financeira pode ajudar a alcançar seus objetivos financeiros?

Cada investidor tem objetivos diferentes, e o que funciona para uma pessoa pode não ser ideal para outra. Por isso, o papel do consultor é analisar suas metas individuais e criar um planejamento sob medida.

 

Dessa forma, a consultoria financeira pessoal não se limita apenas à escolha dos ativos. Ela envolve a criação de um plano estratégico e minucioso que leva em consideração seus objetivos de vida, como, por exemplo, a compra de um imóvel, a educação dos filhos ou a aposentadoria.

 

Ao contar com a expertise de um consultor, você estará mais preparado para evitar armadilhas financeiras e aumentar suas chances de sucesso. Investidores que não têm uma estratégia bem definida podem tomar decisões impulsivas, levado por vieses comportamentais, que acabam prejudicando seus resultados ao longo prazo.

 

Outro ponto importante é que a consultoria de investimentos também ajuda a diversificar sua carteira. Um consultor experiente conhece os diferentes tipos de ativos disponíveis e pode te ajudar a montar um portfólio equilibrado, com baixo risco, mas sem comprometer o potencial de crescimento.

 

Assim como um médico orienta seus pacientes a seguirem um tratamento completo, o consultor de investimentos te ajuda a manter o foco nos objetivos, assegurando que você mantenha a disciplina financeira necessária para alcançar suas metas. Isso inclui revisões periódicas e ajustes quando necessário, para garantir que a estratégia esteja sempre alinhada aos seus objetivos.

 

Como contratar um consultor de investimentos ideal?

Encontrar o consultor de investimentos certo é fundamental para garantir o sucesso da sua jornada financeira.

 

Antes de contratar um profissional, considere verificar suas certificações, experiência e histórico de atuação no mercado. Converse com outros clientes e analise como o consultor lidou com diferentes cenários econômicos.

 

Além disso, é importante que você se sinta à vontade com o consultor escolhido, já que a relação será baseada em confiança mútua. Afinal, você está colocando nas mãos desse profissional a responsabilidade de proteger o seu futuro e de apoiá-lo na construção de um caminho para aumentar o seu patrimônio.

 

Um bom consultor será transparente quanto às suas entregas e estará disposto a esclarecer todas as suas dúvidas antes de iniciar o trabalho.

 

Como a Crescento se diferencia no mercado de consultoria de investimentos

In empresa de consultoria financeira Crescento, nos destacamos pela abordagem personalizada, realista e focada em resultados sustentáveis pensando em curto, médio e longo prazo. Valorizamos o entendimento das necessidades individuais de cada cliente, oferecendo uma experiência única e confiável.

 

Analisamos minuciosamente cada caso para propor soluções sustentáveis e alinhadas com seus objetivos. Esse compromisso com a segurança e o bem-estar financeiro dos clientes é o que nos diferencia no mercado.

 

Além disso, acompanhamos de perto as mudanças no cenário econômico e adaptamos as estratégias conforme necessário, garantindo que nossos clientes sempre tenham acesso às melhores oportunidades de investimento. Ao confiar na Crescento, você pode ter a confiança de saber que suas finanças estão em boas mãos, permitindo que você se concentre em viver sua vida com mais segurança e tranquilidade.

 

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Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

Planejamento financeiro pessoal: o que é, benefícios e quando fazer

 

Antes de começar essa leitura sobre planejamento financeiro pessoal, faça a seguinte pergunta para si: você possui uma visão precisa sobre sua situação financeira? Vale lembrar que isso não é apenas sobre saber quanto gasta e quanto ganha, mas sim o quão perto ou longe você está do seu futuro desejado.

 

Continue lendo e confira:

 

  • O que é planejamento financeiro pessoal? 
  • Quais são as etapas de um planejamento financeiro pessoal?
  • Quais os benefícios desse planejamento? 
  • Como saber se eu preciso de um planejamento pessoal financeiro?
  • Como fazer um bom planejamento financeiro pessoal?
  • A gestão dos investimentos na perspectiva do planejamento
  • Quanto custa um planejamento financeiro?
  • Planejamento financeiro familiar

 

O que é planejamento financeiro pessoal?

Processo estabelecido para gerenciar de maneira estratégica o dinheiro. Através dele é possível definir metas alcançáveis, traçar estratégias que façam sentido para a rotina e acompanhar os resultados. O planejamento financeiro é uma ferramenta de organização pessoal indispensável, que permite mostrar a realidade financeira de uma pessoa em números.

 

Sendo assim, com ele você possui uma visão clara sobre sua real situação financeira, facilitando a tomada de decisão e realização de futuros projetos.

 

Quais são as etapas de um planejamento financeiro pessoal?

Para assegurar que um bom planejamento financeiro pessoal seja feito, algumas etapas precisam ser seguidas. Listamos aqui alguns passos indispensáveis:

 

  • Coleta de informações financeiras do cliente para a construção de um orçamento financeiro de sua vida atual;
  • Definição de objetivos de curto, médio e longo prazo;
  • Projeção de receita, custos, investimentos, financiamentos e etc.
  • Elaboração de uma planilha com o resultado das projeções e dos cenários;
  • Definição de metas para o objetivo desejado;
  • Acompanhamento do planejamento.

 

Porém, vale ressaltar a importância desse planejamento ser personalizado, só assim saberemos se as metas são realmente alcançáveis e se encaixam na sua realidade.

 

Quais os benefícios desse planejamento?

São inúmeros os benefícios de um planejamento financeiro pessoal bem feito. Além de um controle financeiro e contas em dia, você e sua família terão uma maior tranquilidade e segurança em diversos aspectos da vida.

 

  • Reduz o estresse relacionado às preocupações financeiras, garantindo melhorias na sua saúde física, emocional e no convívio familiar;
  • Cultiva uma relação mais saudável com o dinheiro, diminuindo o endividamento e incentivando a educação financeira dentro do lar;
  • Traz mais segurança e estabilidade, você se prepara para imprevistos como problemas, por exemplo, de saúde e altos e baixos da economia. Sempre importante termos em mente que a economia é feita de ciclos, os de baixa e os de alta;
  • Planejar é pensar no futuro, isso ajuda, por exemplo, na garantir uma aposentadoria mais tranquila e confortável, com recursos suficientes para manter o padrão de vida desejado;
  • Ajuda a otimizar a situação fiscal, resultando em economias com impostos bem projetados

 

Como saber se eu preciso de um planejamento pessoal financeiro?

Lembra da pergunta feita no início dessa leitura? Pois bem, sua resposta pode indicar a necessidade dessa ferramenta tão importante e relevante em qualquer momento da vida. No entanto, existem outros sinais que merecem sua atenção:

 

  • Possui dificuldade em poupar dinheiro;
  • Não consegue atingir suas metas financeiras;
  • Se sente estressado ou ansioso quando pensa em sua situação financeira ;
  • Não possui confiança nas decisões ligadas ao dinheiro;
  • Deseja ter mais clareza sobre seus ganhos, gastos e onde pode economizar;
  • Precisa de mais segurança e controle sobre suas finanças;
  • Gasta mais do que ganha;
  • Não sabe para onde está indo seu dinheiro e não possui orçamento mensal;

 

Mas, o planejamento também pode funcionar muito como um direcionador para quem já consegue ter uma organização mínima e até para quem investe, e aí os sinais de atenção são diferentes:

 

  • Falta de diversificação nos investimentos;
  • Investimentos sem objetivos claros;
  • Não faz revisão periódica dos investimentos;
  • Ausência de planejamento financeiro de longo prazo;
  • Estilo de vida caro sem avaliação de impacto futuro;
  • Ausência de fundo de emergência acessível.

 

Como fazer um bom planejamento financeiro pessoal?

Antes de tudo, um bom planejamento financeiro pessoal é aquele que engloba os mais variados aspectos da sua vida. Como assim, não estamos falando de finanças aqui? Sim, estamos, mas existem fatores que afetam indiretamente o seu bolso, como o desejo de ter um filho, ou de mudar de trabalho. São fatores que irão impactar seu futuro financeiro e precisam ser considerados ao montar o seu planejamento de médio/longo prazo.

 

Para realizar um planejamento financeiro é primordial que sigamos, pelo menos, esses 4 passos:

 

  • Conheça sua situação financeira atual: quantos ganha, quais são as contas fixas, as variáveis;
  • Defina seus objetivos financeiros: qual valor necessário para atingir e quanto tempo terá disponível para tal;
  • Crie um orçamento mensal: sabendo dos seus gastos e entendendo o quanto precisa para realizar a meta estabelecida, crie um teto de gasto para cada categoria da sua vida (lazer, gastos com lar, educação, mobilidade…)
  • Monitore e ajuste seu plano: imprevistos acontecem, valores mudam e as necessidades se alteram com o passar do tempo, então é de extrema importância revisitar o planejamento, fazer as correções de rota necessárias de tempos em tempos.

 

Ao colocar em prática esses passos e segui-los com disciplina, você verá mudanças na sua vida financeira e desenvolverá uma relação muito mais sustentável com seu dinheiro. Lembrando que, a mudança real só irá acontecer se o planejamento se encaixar na sua realidade.

 

A gestão dos investimentos na perspectiva do planejamento

A gestão dos investimentos, quando feita com um bom planejamento, é crucial para garantir segurança financeira no futuro. Isso significa alocar recursos de forma estratégica, definir objetivos claros e prazos, além de entender seu perfil de risco.

 

Com um planejamento bem feito, é possível diversificar seus investimentos, reduzir riscos e aumentar os retornos. Fazer revisões periódicas ajuda a ajustar sua carteira conforme as mudanças no mercado e em suas metas pessoais. Sem um planejamento adequado, as decisões financeiras podem ser impulsivas e desorganizadas, prejudicando a estabilidade e o crescimento do seu patrimônio. Por isso, combinar a gestão de investimentos com um bom planejamento financeiro é essencial para alcançar suas metas e manter a saúde financeira.

 

Quanto custa um planejamento financeiro?

Aqui na empresa de consultoria financeira Crescento trabalhamos com planejamentos financeiros pessoais personalizados, o que faz com que o valor do serviço sofra alterações mediante a realidade de cada um.

 

Quer fazer um orçamento? Conheça nosso serviço de consultoria financeira pessoal.

 

Planejamento financeiro familiar

O planejamento financeiro familiar é fundamental para garantir a estabilidade e o bem-estar de todos os membros da casa. Ele envolve a elaboração de um orçamento que contemple todas as receitas do lar, bem como as despesas: alimentação, saúde, lazer e educação de todos os membros da família.

 

Além da definição de metas financeiras a curto, médio e longo prazo. Essa prática permite que a família possa controlar melhor os gastos, poupar para emergências e realizar sonhos, como a compra da casa própria ou a realização de uma viagem.

 

É essencial o diálogo aberto entre os membros da família. É para que todos estejam alinhados e comprometidos com os objetivos financeiros estabelecidos, promovendo assim, um ambiente de cooperação e responsabilidade compartilhada.

 

Quer saber mais sobre o planejamento financeiro familiar? Fale com um especialista.

 

– Leia também: Consultor de investimentos: o que faz e como contratar o profissional ideal

 

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Consultoria Financeira Pessoal: o que é, como funciona e quando contratar?

Consultoria financeira pessoal, será que você precisa? Neste blog post vamos explicar tudo sobre esse serviço que já ajudou diversas pessoas a tomarem as rédeas da própria vida financeira e conquistarem os tão sonhados objetivos. 

E não se engane em achar que ela não é para você. A consultoria financeira é para todos que buscam gerenciar seu próprio dinheiro da melhor forma possível, traçando metas de curto, médio e longo prazo e melhor ainda, tendo ajuda para se manter nos trilho para alcançar todas elas

 

O que é uma consultoria financeira pessoal e como ela pode impactar sua vida financeira?

Consultoria financeira pessoal é o serviço, oferecido normalmente por profissionais da área financeira que envolve, desde uma análise do perfil financeiro do cliente, a um planejamento do orçamento, organizando as despesas e as receitas e criando estratégias de investimento condizentes com seus desejos, valores e objetivos pessoais.

Além de colocar em dia as finanças, você será capaz de entender a sua relação com o seu dinheiro, possibilitando a tomada de decisões estratégicas de modo mais simples e certeiras. E ainda conquistar uma vida financeira mais organizada reduz o estresse causado muitas vezes pela falta de planejamento financeiro e, ainda, confere a segurança para o futuro, pois a partir dela você criará a sua Reserva de Emergência, poderá pensar em aposentadoria e investimentos melhores. Saiba que esses são apenas alguns dos impactos que esse serviço oferece para você e sua família. Continue a leitura para entender ainda mais! 

 

Como funciona uma consultoria financeira pessoal e quando contratar? 

A consultoria financeira personalizada, como a nossa, é normalmente dividida em 5 etapas: check up financeiro, a definição de objetivos, o desenvolvimento do plano financeiro, a implementação do plano e o monitoramento e revisão. Aqui na Crescento nosso serviço engloba:

  • Collecting the client's financial information to build a financial budget of their current life.
  • Definition of short, medium and long term goals.
  • Projection of revenue, costs, investments, financing and financial return over time
  • Elaboration of a spreadsheet with the result of projections and scenarios.
  • Goal setting for the desired goal.
  • Meeting to present the prepared project.
  • Follow-up of the planning carried out.
  • Reuniões periódicas para ajustes, caso necessário.

Se você quer entender melhor o seu dinheiro, ter uma folga no seu orçamento, investir melhor ou até mesmo sair das dívidas, está na hora de buscar um consultor financeiro confiável. Com uma orientação profissional personalizada, sua saúde financeira será muito melhor. Quer conhecer nossos consultores? Clique aqui e conheça o jeito Crescento de lidar com o dinheiro. 

 

Qual o valor de uma consultoria financeira pessoal?

Pode variar. Nós trabalhamos com uma consultoria personalizada, levamos em conta fatores que vão além dos números. Agende uma conversa, sem compromisso, com um de nossos especialistas e saiba tudo que esse serviço pode fazer para você.

 

Quais os benefícios de uma consultoria financeira pessoal?

São diversos os benefícios que podemos enxergar em curto e longo prazo na vida de quem passa pela consultoria financeira pessoal. Vamos citar alguns deles: 

  • Tranquilidade financeira: é possível ter mais segurança em relação ao dinheiro, evitando surpresas e lidando com mais tranquilidade em situações de emergências ou necessidades imprevistas.
  • Equilíbrio orçamentário: a partir do conhecimento do quanto ganha e o valor total gasto é possível se planejar financeiramente e viver com mais equilíbrio. 
  • Pensamento crítico e resolução de problemas: o planejamento e o orçamento permitem que você visualize os riscos e tome decisões mais assertivas e de maneira mais ágil.
  • Autonomia: você poderá avaliar suas finanças de forma mais analítica. Adquirindo essa consciência sobre limites, necessidades e desejos, você desenvolve uma relação mais saudável e autônoma com o seu dinheiro.
  • Planejamento e definição de metas: quando você sabe onde quer chegar, alcançar metas e objetivos de curto, médio e longo prazo se torna mais possível.

 

O que devo saber antes de contratar uma consultoria financeira?

Antes de contratar qualquer serviço, é imprescindível buscar informações a respeito do produto e do prestador. Afinal, queremos encontrar aquele profissional que se identifique com os seus valores e que entenda de verdade os seus objetivos pessoais. Então uma dica é: faça perguntas, tire suas dúvidas e entenda tudo aquilo que será entregue. Caso tenha interesse, converse com um de nossos consultores financeiros

 

Quais cuidados devo ter ao contratar uma consultoria financeira pessoal?

Ao buscar pelo serviço de consultoria financeira é preciso ficar atento a alguns detalhes importantes, como o nível de comunicação entre você e o consultor. Isso será de extrema importância em casos de dúvidas no decorrer da consultoria e até mesmo mudanças de objetivos ou situações não planejadas. Certifique-se também que está 100% alinhado com a abordagem e as entregas do serviço contratado para não aparecer surpresas no meio do caminho e você consiga ter um aproveitamento completo. 

Além disso, é sempre de extrema importância ler o contrato cuidadosamente, perguntar sobre a política de confidencialidade e se certificar que a consultoria financeira oferece um processo de revisão e ajustes contínuos. Afinal, suas circunstâncias e/ou seus objetivos podem mudar.

 

Planejamento financeiro pessoal

Um dos serviços que abarca a consultoria financeira pessoal é o chamado planejamento financeiro pessoal, uma poderosa ferramenta de organização pessoal que permite traduzir a realidade de uma pessoa em números.

Ele consiste em analisar a situação financeira atual de cada cliente, definir metas de curto, médio e longo prazo, desenvolver estratégias e planos de ação, implementar medidas para um monitoramento contínuo, desenhar estratégias para atingir objetivos pessoais, entre outras atividades.

Ou seja, o planejamento financeiro é uma ferramenta vital para conquistar o controle de sua vida financeira.

 

Orçamento pessoal e orçamento doméstico

Antes de pensar em um planejamento é imprescindível entender o seu orçamento, tanto pessoal como o doméstico também. Afinal, saber o quanto gasta é o primeiro passo para gerenciar e controlar suas finanças.

Para criar um orçamento compatível com sua realidade, dividimos em dois:

. Orçamento Pessoal: plano financeiro que detalha suas receitas, despesas, dívidas e poupanças em um determinado período, geralmente mensal. Assim, oferece uma visão clara da situação financeira atual, permitindo a criação de um planejamento.

. Orçamento Doméstico: é a extensão do orçamento pessoal, focando nas finanças de uma família e/ou do domicílio. Ele engloba todas as receitas e despesas do grupo familiar, incluindo também os gastos com moradia, alimentação, educação, saúde, transporte e muito mais.

O orçamento tem um papel importante para a consultoria financeira e, para muitos, ele é considerado a primeira etapa para esse trabalho. Quer dar o primeiro passo? Fale agora com um de nossos consultores.

 

 

Investment Management

Em alguns lugares, como aqui na Crescento, complementar ao serviço de Planejamento Financeiro Pessoal você também encontra a Gestão de Investimentos, onde analisamos inicialmente o perfil do cliente e caso já tenha investimento, oferecemos um panorama geral sobre eles. 

A partir dessas análises é indicado uma carteira de investimentos que se adeque ao seu perfil de riscos. Além disso, aqui na Crescento, acompanhamos sua carteira, monitorando os movimentos de mercado e o desempenho do seu portfólio, sugerindo, caso necessário, possíveis alterações conforme as mudanças na vida de cada cliente e/ou variações no cenário econômico.

Quer conhecer mais sobre esse serviço? Converse com nossos consultores.

 

Liberdade Financeira

Nada mais é que conquistar o controle sobre sua vida financeira, permitindo que seus sonhos e objetivos sejam alcançados. 

Chegar à liberdade financeira requer disciplina, planejamento e, muitas vezes, a busca de educação financeira. Uma vez alcançada, proporciona uma sensação de segurança e tranquilidade, permitindo que você aproveite a vida e busque seus sonhos com mais liberdade e confiança.

Deseja conquistar a liberdade financeira também? Fala com um de nossos profissionais e saiba o que podemos fazer por você.

orçamento

Orçamento financeiro – O que é, quando e como fazer?

O que é um orçamento financeiro?

Um orçamento financeiro é uma ferramenta essencial para controlar as finanças, tanto pessoal quanto empresarial – se torna ainda mais efetivo quando combinado a um planejamento financeiro. Trata-se de um documento detalhado no qual você registra suas receitas e despesas atuais e esperadas durante um período específico. 

Com um orçamento bem estruturado, é possível gerenciar de forma eficiente os gastos do dia a dia, priorizar investimentos e alcançar metas financeiras pessoais e/ou familiares. Da mesma forma, quando falamos de empresas, o orçamento é crucial para monitorar o desempenho financeiro, identificar oportunidades e garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo. 

Para fazer um orçamento fácil e eficaz, é fundamental ter clareza dos números do negócio e utilizar ferramentas adequadas que simplifiquem o processo de acompanhamento das finanças, promovendo uma gestão financeira mais sólida e bem-sucedida. 

 

Quando fazer um orçamento financeiro?

Não existe resposta certa sobre quando fazer um orçamento. É uma prática fundamental e muito recomendada em qualquer fase, seja para pessoas ou empresas. No caso de pessoas, o ideal é que se inicie o planejamento orçamentário logo quando começar a gerar renda, garantindo, desde o início, uma gestão mais eficaz dos ganhos. 
 
Para empresas, o ideal é que um orçamento seja elaborado antes do início de cada período fiscal, permitindo uma visão clara das receitas e despesas esperadas. Além disso, é recomendado revisar e ajustar o orçamento, ao contrário do que se pode imaginar, o orçamento é uma ferramenta fluida, que deve ser ajustada para refletir mudanças que ocorrerem na vida and desenvolvimento do negócio. 
 
Aqui, vale a máxima: quanto antes, melhor. Quanto mais cedo for implementado e mais frequentemente for revisado, melhor será o controle financeiro e melhores serão as decisões tomadas a partir dele.

 

Qual a função e os benefícios de um orçamento financeiro?

Vimos que o orçamento desempenha um papel muito importante, já que ele proporciona uma gestão financeira melhor.  
 
Sua principal função é facilitar o acompanhamento dos números and os ajustes de rota que se façam necessários. Ele permite identificar fontes de receita e planejar despesas de forma consciente. Ao fazer um orçamento familiar ou empresarial, o indivíduo consegue monitorar seus gastos, identificar áreas onde pode economizar e garantir que as finanças estejam alinhadas com seus objetivos de curto, médio e longo prazo. 
 
Os benefícios do orçamento são muitos, dentre eles: uma melhor compreensão dos hábitos de gastos, redução do estresse financeiro, capacidade de economizar para emergências e objetivos futuros, construir uma base sólida para o crescimento financeiro sustentável.  
 
Um orçamento não só ajuda a controlar as finanças, como também impulsiona a educação financeira pessoal e de empresas, embasando as diversas decisões financeiras que serão tomadas ao longo do tempo.

 

Como construir um orçamento?

Construir um orçamento não precisa ser uma tarefa complicada. Mais do que criar o orçamento perfeito, o foco deve estar na constância de preencher, atualizar e acompanhar a ferramenta.  

Aqui estão algumas boas práticas na hora de construir um orçamento financeiro: 

  • Seja realista: Certifique-se de que o que você espera de receita e despesas seja realista. Consulte dados históricos, se possível, e leve em consideração fatores como sazonalidades e imprevistos. 
  • Priorize as metas financeiras: Identifique e priorize suas metas financeiras, como economizar para emergências, pagar dívidas, investir em educação ou planejar um grande investimento. Alinhe o orçamento com essas metas para garantir que você esteja direcionando seus recursos de forma eficaz. 
  • Acompanhe os gastos: Mantenha um registro detalhado de todos os gastos, seja por meio de um bloco de anotações, caderninho, aplicativo de orçamento, planilha ou outra ferramenta, o importante é manter o registro. Isso ajudará a entender para onde está indo seu dinheiro e identificar áreas onde pode cortar ou ajustar despesas. 
  • Revise e ajuste regularmente: Um orçamento não é algo estático. É importante revisar e ajustar regularmente para refletir mudanças em sua situação financeira, metas ou circunstâncias pessoais. Fazer ajustes conforme necessário mantém seu orçamento relevante e eficaz ao longo do tempo. 
  • Mantenha a disciplina: Cumpra o orçamento o máximo possível e evite desvios desnecessários. Desenvolva hábitos financeiros saudáveis, como pagar suas contas em dia, evitar dívidas desnecessárias e poupar regularmente. A disciplina é fundamental para o sucesso de qualquer orçamento. 

Construir um orçamento que realmente ajude de maneira eficiente envolve organização, categorização e monitoramento constante dos hábitos e das finanças.

 

Orçamento pessoal

O orçamento pessoal é essencial para o controle e manutenção da saúde financeira do indivíduo. Como falamos anteriormente, ele permite o planejamento e monitoramento dos gastos, receitas e investimentos, identificando áreas de economia e oportunidades de investimento mais inteligentes. 

Com aplicativos ou planilhas, o processo pode ser simplificado, deixando mais fácil de tocar no dia a dia. Seja o seu objetivo economizar para viajar, comprar uma casa, ou poupar com mais constância, estabelecer metas financeiras tangíveis, funciona como um motivador para manter o acompanhamento do orçamento em dia. Saiba mais sobre orçamento pessoal aqui.

 

Orçamento empresarial

Quando olhamos para o orçamento no contexto de uma empresa, a ferramenta se faz ainda mais indispensável. O orçamento empresarial é essencial para a gestão financeira e o sucesso de qualquer empreendimento. Ao implementar um planejamento orçamentário sólido, as empresas podem ter uma visão clara das receitas e despesas projetadas, permitindo uma alocação de recursos mais estratégica, além de gerenciar melhor as oportunidades para maximizar lucros e minimizar custos. 

Isso envolve a análise cuidadosa de todos os aspectos financeiros do negócio, desde despesas operacionais até investimentos em cada área/setor. Utilizar ferramentas especializadas de orçamento empresarial pode simplificar esse processo, fornecendo insights valiosos e facilitando a tomada de decisão.

Assim como no orçamento pessoal, é crucial revisar regularmente o orçamento empresarial para garantir sua relevância e precisão, especialmente em um ambiente empresarial em constante mudança. Saiba mais sobre orçamento empresarial aqui.

crescento consultoria financeira
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Orçamento Empresarial

O que é um orçamento empresarial?

Um orçamento empresarial é uma ferramenta fundamental para o planejamento financeiro e a gestão eficaz do financeiro de uma empresa. Nele, são registrados os custos, as receitas, as locações de recursos financeiros previstos para diversas áreas e atividades da organização, proporcionando uma visão clara de todos os números da empresa em um determinado período.

 

Deste modo, as empresas podem estabelecer metas realistas, controlar custos, identificar áreas de oportunidade e antecipar possíveis desafios financeiros. O controle de orçamento empresarial e controle gerencial são práticas-chave para garantir que a empresa esteja operando dentro de suas capacidades financeiras e maximizando seu potencial de lucro. Uma boa administração financeira é essencial para o crescimento sustentável e a tomada de decisões estratégicas. 

 

Quando fazer um orçamento empresarial?

Fazer um orçamento empresarial é crucial desde o início das operações para garantir uma gestão financeira eficaz e otimizada dos recursos investidos no negócio. A ferramenta, quando bem construída é um norte para o estabelecimento de metas claras e o monitoramento do desempenho financeiro ao longo do tempo, além de manter os números da empresa sob controle e impulsionar um crescimento sustentável.

 

Para além do benefício direto, ter um orçamento fornece uma estrutura de gestão que impacta em outros benefícios como: 

  • Planejamento: um orçamento fornece uma estrutura para planejar e gerenciar as finanças da empresa. Isso inclui prever receitas e despesas, permitindo que a empresa tome decisões informadas sobre investimentos, expansão e alocação de recursos.
  • Tomada de Decisão: com um orçamento claro, os gestores podem tomar decisões mais fundamentadas sobre como alocar recursos, definir preços, contratar funcionários, investir em novos projetos e assim por diante.
  • Acompanhamento de Desempenho: comparar os resultados reais com o orçamento ajuda a empresa a avaliar seu desempenho e identificar áreas de melhoria. Isso permite ajustes estratégicos conforme necessário para alcançar os objetivos empresariais.
  • Comunicação e Coordenação: um orçamento compartilhado e compreendido por todos os departamentos ajuda na comunicação e na coordenação de esforços em toda a empresa. Isso garante que todos estejam alinhados com os objetivos financeiros e estratégicos da organização.
  • Captação de Recursos: muitas vezes, investidores, bancos e outras partes interessadas exigem um orçamento antes de fornecer financiamento ou investimento. Um orçamento bem elaborado pode aumentar a confiança dessas partes interessadas na saúde financeira e na gestão da empresa.

Portanto, fazer um orçamento empresarial deve ser uma prioridade em todas as etapas do desenvolvimento do negócio, desde o início das operações até o crescimento e expansão contínuos.

 

Como fazer um orçamento empresarial?

Para fazer um orçamento empresarial eficaz, é essencial seguir um processo estruturado que leve em consideração diversos aspectos financeiros da empresa. Durante o processo, é importante considerar fatores como: sazonalidade, tendências de mercado, tempo de vida de equipamentos e possíveis imprevistos. 

 

O orçamento deve ser preciso e construído sobre informações reais para que ele realmente seja efetivo e faça sentido. Dentre as diversas etapas de construção de um orçamento financeiro empresarial estão: 

  1. Definição de Objetivos e Metas: estabeleça objetivos claros para o período coberto pelo orçamento. Isso pode incluir metas de vendas, lucro, crescimento, redução de gastos, poupança entre outros. É importante que esses objetivos sejam específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e limitados no tempo (SMART). 
  2. Coleta de Dados e Informações: nesta etapa, são coletadas todas as informações relevantes sobre as operações da empresa, incluindo histórico financeiro, projeções de vendas, custos fixos e variáveis, despesas operacionais, investimentos planejados, entre outros. Esses dados podem ser obtidos de sistemas contábeis, relatórios internos, departamentos relevantes e análise de mercado. 
  3. Previsão de Receitas e Vendas: com base nas informações coletadas, são feitas projeções sobre as receitas esperadas para o período coberto pelo orçamento. Isso pode envolver análises de tendências históricas, condições de mercado, comportamento do consumidor e outros fatores relevantes para as vendas da empresa. 
  4. Estimativa de Custos e Despesas: uma vez que as receitas esperadas foram determinadas, é necessário estimar os custos e despesas associados à produção ou prestação de serviços. Isso inclui custos de matéria-prima, mão de obra, despesas operacionais, despesas administrativas, impostos, entre outros. 
  5. Elaboração do Orçamento: com todas as informações necessárias em mãos, é hora de elaborar o orçamento propriamente dito. Isso envolve a alocação de recursos financeiros de forma a atender às metas e objetivos definidos anteriormente. O orçamento pode ser dividido por departamentos, projetos ou áreas de negócio, dependendo da estrutura da empresa. 
  6. Revisão e Aprovação: uma vez elaborado, o orçamento deve ser revisado e discutido com os principais stakeholders da empresa, como diretores, gerentes de departamento e conselho administrativo. Após as revisões necessárias, o orçamento é aprovado formalmente para implementação. 
  7. Implementação e Monitoramento: com o orçamento aprovado, ele é implementado na prática. Durante o período coberto pelo orçamento, é importante monitorar regularmente o desempenho financeiro real em relação ao orçamento, identificar desvios e tomar medidas corretivas, se necessário. 
  8. Revisão constante: ao longo do período orçamentário, é comum realizar revisões periódicas do orçamento para refletir mudanças nas condições de mercado, ajustar projeções com base em dados reais e incorporar novas informações à medida que se tornam disponíveis.

Essas etapas são essenciais para garantir que o orçamento empresarial seja construído de forma sólida e reflita com precisão os objetivos e metas da empresa, permitindo uma gestão financeira eficaz e tomada de decisões informadas.

 

Qual a importância de um orçamento empresarial?

A importância de um orçamento empresarial é inegável para a saúde financeira e o sucesso de qualquer organização, como já comentamos anteriormente. Um sistema de orçamento empresarial eficaz oferece uma visão clara das finanças da empresa, permitindo o planejamento estratégico, o controle de custos e a alocação eficiente de recursos.

 

No caso de empresas, pode ser fundamental o apoio de profissionais de finanças desempenha um papel fundamental em todos os aspectos do processo de orçamento empresarial, desde a sua concepção até a implementação e monitoramento contínuo, ajudando a garantir que a empresa alcance seus objetivos financeiros de forma eficaz.

 

O apoio profissional pode agregar vários aspectos importantes ao processo de construção e utilização do orçamento empresarial. Alguns desses aspectos incluem: 

Análise de Viabilidade Financeira: um profissional de finanças pode realizar análises detalhadas para avaliar a viabilidade financeira de diferentes iniciativas e projetos que podem ser incluídos no orçamento. Isso pode incluir análises de retorno sobre o investimento (ROI), análises de sensibilidade e simulações financeiras para entender os possíveis impactos nas finanças da empresa. 

Gestão de Riscos Financeiros: os profissionais de finanças podem identificar e avaliar os riscos financeiros associados às operações da empresa e aos elementos incluídos no orçamento. Eles podem ajudar a desenvolver estratégias para mitigar esses riscos e incorporar essas considerações ao processo de orçamento. 

Modelagem Financeira Avançada: os profissionais de finanças podem utilizar técnicas avançadas de modelagem financeira para criar cenários hipotéticos e prever os resultados financeiros sob diferentes condições. Isso pode ajudar a empresa a se preparar para diversas eventualidades e tomar decisões mais informadas. 

Gestão de Capital de Giro: a gestão eficaz do capital de giro é fundamental para a saúde financeira de uma empresa. Profissionais de finanças podem ajudar a empresa a entender e otimizar o ciclo de caixa, gerenciar os estoques, contas a receber e contas a pagar de forma eficiente, garantindo assim uma posição financeira sólida. 

Avaliação de Investimentos: quando a empresa está considerando investimentos em ativos fixos, expansão de negócios ou aquisições, profissionais de finanças podem realizar avaliações detalhadas para determinar a viabilidade desses investimentos e seu impacto no orçamento geral da empresa. 

Monitoramento e Análise Contínua: além de ajudar a construir o orçamento inicial, os profissionais de finanças podem desempenhar um papel crucial no monitoramento contínuo do desempenho financeiro em relação ao orçamento. Isso envolve a análise regular de relatórios financeiros, identificação de desvios e recomendação de ações corretivas, se necessário.

 

Orçamento para pequenas empresas

Para pequenas empresas, um orçamento empresarial é uma ferramenta vital para garantir a estabilidade financeira e o crescimento sustentável. O controle de orçamento empresarial aliado aos objetivos da gestão é especialmente importante para pequenas empresas, pois ajudam a identificar áreas de oportunidade de economia e a maximizar os lucros. 

Uma boa administração financeira, aliada a um orçamento empresarial bem planejado, é essencial para enfrentar desafios comuns de pequenas empresas. Portanto, investir tempo e recursos na elaboração e implementação de um orçamento empresarial eficaz pode ser um diferencial para o sucesso de um pequeno negócio.

 

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